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Seja como for, de particular importância para nós é o capítulo II, que traz a lista completa dos livros que integram o Antigo e Novo Testamento. Repare-se que os livros deuterocanônicos (chamados de "apócrifos" pelos protestantes e, por este motivo, excluídos de suas Bíblia) encontram-se integrados ao cânon sagrado, fazendo eco, talvez (caso considere-se este decreto posterior ao papa Dâmaso), às decisões tomadas pelos concílios regionais de Cartago e Hipona. A propósito, ver o comparativo apresentado em Testemunhos primitivos sobre o cânon bíblico.
De importância secundária é a aprovação da literatura de certos padres comprometidos com a ortodoxia (o que suportará a Sagrada Tradição) e a condenação dos escritos de hereges e cismáticos, cujas opiniões de muitos deles são revividas ainda nos dias de hoje (ex.: arianismo, nestorianismo etc.), com a expansão de inumeráveis seitas cristãs e não-cristãs.
Aqui se inicia o Concílio de Roma, sob o papa Dâmaso, para explainar a fé.