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Esta valiosíssima relíquia da liturgia das comunidades eclesiais primitivas foi produzida, evidentemente, antes de 150 dC, talvez em Corinto. O pesquisador Harnack atribui a autoria a Sótero, bispo romano, pelo ano 170; já R. Harris e Streeter optam por Alexandria, como lugar de proveniência.
A homilia descreve a exímia grandeza dos benefícios de Cristo, o qual atraiu mesmo os pagãos. Em sinal de reconhecimento devemos confessar a Cristo por nossas obras, temer a Deus mais do que aos homens, desprezar o mundo, não recear sequer o martírio. A graça do batismo obriga à penitência e à pureza corporal; embora o neguem os gnósticos, ressuscitará a carne. Diversas outras exortações à penitência e à expectativa da futura glória concluem o singelo sermão. [Fonte: "Patrologia", B.Altaner/A.Stuiber, ed. Paulinas, pp. 97/98].