Os moribundos devem receber a comunhão. Mas se alguém se recupera, deve ser posto no número daqueles que participam das preces, e somente com eles.
CÂNON XIII - Com relação aos agonizantes, a antiga lei canônica ainda é mantida, a saber: se alguém estava na hora da morte não poderá ser privado do último e do extremamente indispensável Viático. Mas, se alguém se recupera, tendo recebido a comunhão quando estava desenganado, deverá ser-lhe concedido permanecer em comunhão apenas nas preces. Mas, em geral, no caso em que alguém se ache moribundo e, seja como for, peça para receber a Eucaristia, fica a critério do bispo concedê-la.
Embora tivesse tal significado, o sentido mais comum da palavra se referia simplesmente à Eucaristia, pois que, não se pode negar, os fiéis dos primeiros tempos da Igreja olhavam a Eucaristia como um complemento da perfeição cristã, e como o último selo da esperança e da salvação. Foi por razões precipitadas que depois do batismo e da confirmação, a Eucaristia foi dada até mesmo aos meninos em início de vida.
No final da vida, a Eucaristia acompanhava a reconciliação e a extrema-unção, de forma que apropriada e literalmente era denominada "o último Viático".
Ainda mais, era considerada especialmente necessária aos penitentes porque por ela podiam voltar à paz da Igreja, pois que a paz perfeita era concedida por essa perfeita comunhão com a Eucaristia. Citam-se, a respeito, várias instâncias e várias versões antigas deste cânon.
Balsamon e Zonaras também entendem o cânon assim como citado, e assim está evidente nos comentaristas, como o egípcio José, que em sua Paráfrase Arábe deu ao cânon este título: