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Inácio era bispo de Antioquia, na Síria. No ano 107 dC, durante a perseguição
de Trajano, foi preso e enviado
para Roma. Nas paradas que eram feitas para descanso, aproveitava para
escrever às igrejas que o tinham recebido ou mandado alguma visita. Foi
martirizado em Roma, segundo o testemunho de Eusébio.
Esta carta, assim como as outras seis reconhecidas, nos chegou em duas versões: uma curta
(mais próxima ao original, segundo os pesquisadores) e outra um pouco mais longa.
Apresentamos a seguir a versão mais curta, por ser considerada a mais original (entretanto,
a versão longa será também disponibilizada assim que possível).
Partes dignas de destaque: as honras prestadas à Igreja de Roma, sem
igual nas demais cartas de Inácio, bem demonstrando a posição de
primazia desta Igreja sobre as demais (v. saudação inicial); o desejo de conhecer a
comunidade de Roma (v. 1), que "não guarda inveja de ninguém, mas, ao
contrário, instrui as outras" (v. 3); e a entrega total a Deus, aceitando pacificamente
a coroa do martírio (vv. 2-5).