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Inácio era bispo de Antioquia, na Síria. No ano 107 dC, durante a perseguição
de Trajano, foi preso e enviado
para Roma. Nas paradas que eram feitas para descanso, aproveitava para
escrever às igrejas que o tinham recebido ou mandado alguma visita. Foi
martirizado em Roma, segundo o testemunho de Eusébio.
Esta carta, assim como as outras seis reconhecidas, nos chegou em duas versões: uma curta
(mais próxima ao original, segundo os pesquisadores) e outra um pouco mais longa.
Apresentamos a seguir a versão mais curta, por ser considerada a mais original (entretanto,
a versão longa será também disponibilizada assim que possível).
Partes que devem ser destacadas: o bispo é o representante visível de Jesus perante a Igreja
(v. 6); Paulo, pela 1ª vez, é declarado santo (v. 12); a condenação eterna daqueles que
tramam contra a família (v. 16), o que acaba incluindo implicitamente os defensores do aborto,
do divórcio e do amor livre; a virgindade perpétua de Maria (v. 19), antes e após o parto; e
a eucaristia como remédio para a salvação (v. 20)