A g n u s D e i
O PURGATÓRIO
Enviado por: Dercio Antonio Paganini
As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados
veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O
purgatório é estado de purificação. O
II Concílio de Leão (1274), sob Gregório X (1271-1276), afirma:
"As almas que partiram deste
mundo em caridade com Deus, com verdadeiro arrependimento de seus pecados,
antes de ter satisfeito com verdadeiros frutos de penitência por seus pecados de
atos e omissão, são purificadas depois da morte com as penas do purgatório..."
(Dz. 464).
Sagradas Escrituras:
Ensinam indiretamente a existência do purgatório concedendo a possibilidade da
purificação na vida futura.
- Os judeus oraram pelos caídos, aos quais se haviam
encontrado objetos consagrados aos ídolos, afim de que o Senhor perdoasse seus
pecados: "Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos
para que ficassem liberados do pecado..." (2Mc 12,46).
- "Quem falar contra o
Espirito Santo não será perdoado nem neste tempo nem no vindouro...".
Para São
Gregório Magno, esta última frase indica que as culpas podem ser perdoadas neste mundo
e também no futuro. A existência do Purgatório se prova especulativamente pela
Santidade e Justiça de Deus. Esta exige que apenas as almas completamente
purificada sejam exibidas no céu; Sua Justiça reclama que sejam pagos os restos de
penas pendentes, e por outro lado, proíbe que as almas unidas em caridade com
Deus, sejam atiradas ao inferno. Por isso se admite um estado intermediário que
purifique e de duração limitada.