A g n u s D e i

O CÉU (PARAÍSO)
Enviado por: Dercio Antonio Paganini

As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu. Benedito XII (1334-1342), pela Constituição "Benedictus Deus", de 29 de Janeiro de 1336, proclama:

    "Por esta constituição que há de valer para sempre e por autoridade apostólica definimos... que segundo a ordenação de Deus, as almas completamente purificadas entram no céu e contemplam imediatamente a essência divina, vendo-a face a face, pois a referida Divina essência lhes é manifestada imediata e abertamente, de maneira clara e sem véus, e as almas em virtude dessa visão e esse gozo, são verdadeiramente ditosas e terão vida eterna e eterno descanso" (Dz. 530).

Também o Símbolo apostólico declara: "Creio na vida eterna" (Dz. 6 e 9).

Sagradas Escrituras:

  • Jesus representa a felicidade do céu sob a imagem de um banquete de bodas: "...enquanto iam comprá-lo, chegou o noivo, e as que estavam preparadas entraram com o noivo ao banquete de boda, e a porta foi fechada" (Mt. 25,10).

  • A condição para alcançar a vida eterna é conhecer a Deus e a Cristo: "Esta é a vida eterna, que te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro e a Teu enviado Jesus Cristo." (Jo 17,3).

  • "Bem-aventurados os limpos de coração porque eles verão a Deus." (Mt 5,8).

  • "Nem o olho viu e nem o ouvido ouviu segundo a inteligência humana, o que Deus preparou para os que Lhe amam." (1Cor 2,9).

  • A vida eterna consiste na visão de Deus: "Seremos semelhantes a Ele porque O veremos tal qual é..." (Jo 5,13).

Os atos que integram a felicidade celestial são de entendimento, e este por um Dom sobrenatural "lumen gloriae" é capacitado para o ato da visão de Deus (Sl 35,10; Ap 22,5) de amor e gozo.