A g n u s D e i
A ASSUNÇÃO DE MARIA
Enviado por: Dercio Antonio Paganini
O Papa Pio XII, na Bula "Munificentissimus Deus", de 1º de Novembro de 1950,
proclamou solenemente o dogma da assunção de Maria ao céu:
"Pronunciamos,
declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de
Deus, sempre Virgem Maria, cumprindo o curso de sua vida terrena, foi assumpta em
corpo e alma à gloria celeste" (Dz. 2333).
A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida
terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os
homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição.
O essencial do dogma é que a Virgem foi levada ao céu em corpo e alma, com
todas as qualidades e dotes próprios da alma dos bem-aventurados e igualmente
com todas as qualidades próprias dos corpos gloriosos.
Se entende melhor tudo ao recordar:
- Maria foi isenta de pecado original e atual.
- Teve a plenitude da graça.
Fundamentos deste dogma:
Desde os primeiros séculos foi um sentir unânime da fé do povo do Deus, dos
cristãos. Os Santos Padres e Doutores manifestaram sua fé nesta verdade:
- São João Damascemo (séc. VII): "Convinha que aquela que no parto havia conservado
a íntegra de sua virgindade, conservasse sem nenhuma corrupção seu Corpo, depois
da morte."
- São Germano de Constantinopla (séc. VII): "Assim como um filho busca estar com a
própria Mãe, e a Mãe anseia viver com o filho, assim foi justo também que Tu, que
amavas com um coração materno a Teu Filho, Deus, voltasses a Ele."
Portanto, o fundamento deste dogma se depreende e é conseqüência dos anteriores.