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Nos anos recentes e especialmente nos últimos meses, uma organização autodenominada “Catholics for a Free Choice” (Católicas pelo Direito de Decidir), uma Organização Não Governamental com sede nos Estados Unidos, tem defendido uma mudança no ensinamento da Igreja Católica a respeito do aborto e da contracepção artificial.
Visto que essas atividades podem causar confusão a respeito da posição que a Igreja Católica tem sempre mantido nesses pontos, a Missão de Observador Permanente da Santa Sé deseja chamar atenção à declaração relativa às “Católicas pelo Direito de Decidir” (Catholics for a Free Choice), editada em 10 de maio de 2000, pelo Conselho Nacional de Bispos Católicos dos Estados Unidos:
Por muitos anos, um grupo autodenominado “Católicas pelo Direito de Decidir” (Catholics for a Free Choice - CFFC), tem publicamente defendido o aborto ao mesmo tempo que diz estar falando como uma autêntica voz católica. Esta declaração é falsa. De fato, a atividade do grupo é direcionada para rejeitar e distorcer o ensinamento católico sobre o respeito e a proteção devida à defesa da vida humana do nascituro indefeso.
Em algumas ocasiões a Conferência Nacional dos Bispos Católicos [dos Estados Unidos] (NCCB) declarou publicamente que a CFFC não é uma organização católica, não fala em nome da Igreja Católica e, de fato, promove posições contrárias ao magistério da Igreja conforme pronunciado pela Santa Sé e pela NCCB.
A CFFC é, praticamente falando, um braço do “lobby” do aborto nos Estados Unidos e em todo o mundo. É um grupo de pressão dedicado a apoiar o aborto. É financiado por algumas poderosas e ricas fundações privadas, principalmente americanas, para promover o aborto como um método de controle da população. Esta posição é contrária à política existente nas Nações Unidas e às leis e políticas da maioria das nações do mundo.
Em sua última campanha, a CFFC assumiu um esforço concentrado de opinião pública para acabar com a presença oficial e silenciar a voz moral da Santa Sé nas Nações Unidas como Observador Permanente. A campanha de opinião pública tem ridicularizado a Santa Sé com uma linguagem que lembra outros episódios de intolerância anticatólica que a Igreja Católica sofreu no passado.
Como os Bispos Católicos dos Estados Unidos têm afirmado por muitos anos, o uso do nome “Católica” como uma plataforma de apoio à supressão da vida humana inocente e de ridicularização da Igreja é ofensivo não somente aos católicos, mas a todos que esperam honestidade e franqueza em um discurso público.
Assim, declaramos outra vez com a mais forte veemência: