Ave MARIA!
"Tenta-se por todos os meios impedir sua divulgação"? Na era da Internet??? Era só o que
faltava...
O documento comprovadamente falso a que d. Estevão se refere é - sem dúvida alguma - uma
*pretensa* carta de autoria do cardeal Agnelo Rossi, datada de 12.Nov.1971, dirigida ao então
arcebispo de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns, sugerindo para que "se desse um jeito" na ação
missionária do agora pr. Aníbal. É o que analisaremos nas próximas linhas...
Exmo snr. D.Paulo Evaristo Arns,
Pax et bonum
Faço votos de que os seus empreendimentos à frente da saudosa Arquidiocese de São Paulo
estejam se concretizando.
Tivemos conhecimento da sentença judicial favorável ao Padre Aníbal Pereira dos Reis.
Certamente ele tomará medidas para proclamar e divulgar amplamente essa decisão porque isso
lhe interessa. É lamentável que a sorte lhe haja favorecido. Agora, por certo, ele se
inflamará ainda mais na sua pertinácia de pregador protestante.
Como seu antigo professor e observador de suas atividades como seu bispo que fui, reconheço
ser ele um dos sacerdotes mais cultos do Brasil. É invejável a sua enorme capacidade de
trabalho. Inteligente, culto é, ainda, teimosamente trabalhador. No momento é o herege mais
em evidência no Brasil e quem mais perturba o avanço do ecumenismo. Não fosse ele e muito mais
já se teria conseguido. Os seus livros, além de suas pregações, vêm causando enormes dificuldades
para os nossos planos aí no Brasil. Tememos que essa literatura seja traduzida em outras
línguas, o que iria alastrar o mal em outros países.
O Santo Padre, informado de tudo e apreensivo, solicita-lhe, por meu intermédio, que insista
nas reuniões da CNBB para que se estudem medidas a serem adotadas para coibir e neutralizar os
efeitos do trabalho desse sacerdote. Se nós o perdemos, o que foi enorme prejuízo, agora é
necessário barrar-lhe a impetuosidade.
O que fazer? Como já disse, é preciso que se estudem medidas adequadas. Talvez promover alguma
coisa para desmoralizá-lo entre os próprios protestantes.
Os bispos do Brasil devem se convencer de que o Padre Aníbal é o sacerdote que atualmente mais
causa preocupações a Paulo VI, que está sumamente interessado numa urgente solução.
Mande-me sempre notícias, bem como recortes interessantes de jornais e revistas.
Envie-me também informações sobre o exame e as medidas a serem tomadas pela CNBB sobre o
assunto Padre Aníbal Pereira dos Reis a fim de manter informado o Santo Padre.
Com um abraço de
+ Agnelo Rossi
Como posso dizer isso??? Simples... O autor tem mesmo a intenção de divulgar ao público o que
*realmente* aconteceu? Posso afirmar - *sem medo de errar* - que não! Se tivesse mesmo essa
intenção, teria dito também que "O Jornal Batista" publicou, em 05.Mar.1972, também em
primeira página, um artigo do card. Agnelo Rossi, exercitando seu direito de resposta (e de
forma pacífica, pois não quis apelar - como poderia - diretamente para o Judiciário). Logo, o
autor do presente artigo - por amor à Verdade - deveria, além de citar a resposta do card.
Rossi, também desmascará-la (se possível fosse), visto que esta contraria inteiramente a carta
divulgada por Aníbal. Como não o faz - espero que por ignorância e não por má-fé - faço-o
eu... Eis a carta dirigida ao "O Jornal Batista" e por ele publicada:
Roma, 7-2-72
A
Tendo 'O Jornal Batista' publicado, em destaque, na primeira página, um documento falso de nossa Congregação, com assinatura minha, retirada de qualquer outro documento antes de minha elevação ao
cardinalato, espero que, de acordo com a ética jornalística, publique, com o mesmo destaque e no mesmo local, a retratação anexa.
Não lhe faço pedido oficial, formalizado pela Sagrada Congregação para a Evangelização dos Povos ou endereçado ao Ministério da Justiça do Brasil, mas confio na lisura e na seriedade de 'O Jornal
Batista'.
Atenciosamente,
Agnelo Card. Rossi"
Afortunadamente lembrou-se alguém de me enviar o exemplar de 'O Jornal Batista' (19 a 23 de janeiro de 1972, ano LXXII, nº 4), que coloca em destaque na primeira página sob o título 'A Hierarquia
Católica quer Liquidar o ex-Padre Aníbal?' um documento da Sagrada Congregação de Propaganda Fide, com minha assinatura. Teria eu enviado uma carta a d. Paulo Evaristo Arns em 12 de novembro de 1971, em
que, além de descabidos elogios ao pe. Aníbal Pereira dos Reis, hoje pregador batista, reconheceria nele 'o herege mais em evidência no Brasil' e, depois de ter auscultado as preocupações do Santo Padre
sobre o caso, teria sugerido à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que 'se estudem medidas adequadas' ... 'para desmoralizar' Aníbal e 'barrar-lhe a impetuosidade'. Comentando a sibilina
carta, 'O Jornal Batista' pontifica: 'Roma é sempre a mesma'.
Evidentemente caí das nuvens... simplesmente porque a carta é apócrifa e o documento é grosseiramente falsificado. Espero, portanto, que, de acordo com a ética jornalística, 'O Jornal Batista', com o
mesmo destaque, reproduza a devida retratação, se não quiser ser cúmplice de crime contra a verdade e a justiça.
Poderia dissertar longamente sobre o assunto: procurarei, entretanto, ser breve na justificação da minha assertiva, sem descer a comentário sobre a indigna manobra e suas desabonadoras conseqüências.
É apócrifa a carta. A d. Paulo, meu sucessor, escrevo geralmente à mão (parece-me mais familiar e minha letra é legível), mas sempre com algum calor, que traduz meu afeto e apreço a ele e à Arquidiocese
de São Paulo. Naquele 12 de novembro, aliás, estava muito ocupado com o Sínodo e, se quisesse tratar de um assunto para a CNBB, tinha aqui em Roma, em pessoa, o seu presidente, d. Aloísio Lorscheider,
meu íntimo amigo, e outros prelados brasileiros, delegados ao Sínodo. Com referência à CNBB, esclareço que não sou eu seu embaixador aqui em Roma, nem d. Paulo é meu porta-voz junto à CNBB. Interesso-me
naturalmente pela sorte da Igreja no Brasil, mas nem substituo, nem oriento a CNBB, nem sou o porta-voz do Papa para o Brasil, pois não de hoje existem canais competentes para tanto. Como prelado
brasileiro, desejando sugerir algo à CNBB, é óbvio, recorro ao seu Presidente ou ao seu Secretário-Geral. E, afinal, devo confessar que, se Aníbal Pereira dos Reis não estivesse agora ligado a esta
infeliz e deprimente manobra, talvez, se me lembrasse dele, seria apenas para rezar por ele.
Afirmei que a falsificação do documento é grosseira. Forjaram um papel oficial, que nunca poderia existir em nossa Congregação, pois o escudo é do papa Paulo VI e não da nossa Congregação. O título é
anacrônico, de antes do Vaticano II. O documento publicado não é protocolado, o que é absolutamente necessário para indicar sua autenticidade e validade. Não observa a praxe da Cúria quanto ao modo de
indicar o destinatário e quanto à conclusão. Reproduz uma assinatura minha, anterior ao meu cardinalato e à minha indicação como Prefeito da Sagrada Congregação para a Evangelização dos Povos.
Fotografou-se uma assinatura anterior minha (sic: + Agnelo Rossi), quando hoje, nos documentos oficiais, assino, graças à universalidade de minha missão na Igreja, sem a cruz antecedendo meu nome, com
estes dizeres: 'Agnelo Card. Rossi, Pref.'. Colocaram a tal assinatura abaixo de uma carta que, pelo estilo e conteúdo, nunca poderia escrever. Infeliz manobra!
Porque nada se constrói de bom sobre a falsidade e a mentira... e porque ainda creio que a direção de 'O Jornal Batista' tenha sido ludibriada em boa-fé quanto ao documento, ouso esperar o conseqüente e
nobilitante gesto de retratação de um jornal que se preza ser órgão oficial da Convenção Batista Brasileira.
Cardeal Agnelo Rossi
Vamos ver, já que - felizmente - o autor do presente artigo deu-nos uma colher de chá (por falta
de cuidado), oferecendo a amostra de uma das "obras" do "temido" pastor...
Conteúdo:
"...porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos
do artífice, com o machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para
que não oscile.
Os ídolos são como um espantalho em pepinal, e não podem falar; necessitam que quem os leve,
porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está
neles o fazer o bem."
Jeremias 10:1-5
O Conde de Assumar toparia com uma barreira formidável a lhe embargar a consumação dos seus propósitos.
É que os frades eram "dos elementos mais perniciosos entre os que tinham entrado e continuavam a entrar com as avalanches, que enchiam aqueles distritos, e não só porque se entregavam
desenfreadamente ao ganho como todo aquele mundo, mas ainda porque, valendo-se do seu ascendente sobre o espírito da massa, eram quase sempre os promotores de todas as desordens".
..."
Nascido aos 9 de março de 1924 em São Joaquim da Barra, no Estado de São Paulo. Filho de católicos: Manoel Pereira dos Reis e Emília Basso Reis, desde a infância aspirou servir a Deus. Com esse
propósito, submeteu-se à ordenação sacerdotal aos 8 de dezembro de 1949, em Montes Claros, no Estado de Minas Gerais, depois de haver feito os seus estudos eclesiásticos na Faculdade Teológica da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Alguém quer responder a estas acusações contra nossa querida Mãe de DEUS?
Li este artigo, "A Senhora Aparecida", do "ex-"sacerdote (não existe "ex-" pois fica sacerdote
"para sempre segunda a ordem de Melquisedec") Anibal Pereira doe Reis (10ª edição, 1974).
Como este padre tão bem formado pode basear-se num único livro escrito só no ano 1905, numa
época dum já forte anticlericalismo, deixando ao lado todas as testemunhas dos séculos passados?
Para mim é evidente que este livro foi lançado pela maçonaria para destruir o catolicismo no
Brasil.
As mesmas acusações que ele faz contra a Igreja Católica (abusos da crença dos fiéis, vícios
dos padres, apego ao dinheiro - que verdadeiramente são coisas abomináveis) faz o nosso
ex-pastor protestante, agora Diácono Francisco Almeida de Araújo em Anápolis, em relação aos
pastores protestantes. O padre confunde a Igreja com os seus membros, a doutrina com a vida
dos membros.
É lamentável como ele argumenta: o que não corresponde à Bíblia (milagres feitos por Nossa
Senhora), não pode ser de Deus, por isso é do demônio.
E depois fala do confessionário como "instrumento infernal da escravização das consciências".
Como a libertação dos pecados pode ser uma escravização? Talvez ele pensa nas orações/atos que
o padre impõe por penitência (rezando uma Ave-Maria parece por ele ser idolatria...)
Me parece que o ponto principal é que ele, semelhante a Lutero, sempre buscava a certeza da sua
salvação eterna. Ele mesmo escreve (fim do cap. 3): "Desde a minha tenra infância, ansiei por
certeza da minha salvação eterna. Procurei-a em inúmeras devoções a mim sugeridas ou
aconselhadas. Busquei-a no exercício do ministério sacerdotal católico. Macerei-me,
chicoteei-me, jejuei... Vali-me da prática da caridade, criando e dirigindo obras sociais.
Tudo em vão... Tomei-me de esperanças quando cheguei em Guaratinguetá. Imensa era minha
expectativa de encontrar na Senhora Aparecida a bênção da certeza da vida eterna. Por isso, ia
amiúde à sua igreja rezar longos rosários defronte da sua imagem, no aguardo de uma resposta
celestial..." (Nikolauz)
"DIA 12 DE OUTUBRO
Dia Nacional da Idolatria
Esta seção não é um ataque ou desrespeito às pessoas que professam o Catolicismo Romano...
... mas sim um serviço de utilidade pública, trazendo à luz verdades comprovadas acerca da
manipulação exercida sobre o povo brasileiro, que tem o direito de saber dos fatos ocorridos e
que ocorrem nos bastidores e que por excusos interesses, tenta-se por todos os meios impedir a
sua divulgação.
por Dr. Aníbal Pereira dos Reis, ex-sacerdote católico romano.
A SENHORA APARECIDA
(A Verdadeira História)
Teor da carta de 12/11/71 de D.Agnelo Rossi a D.Evaristo Arns.
Firma reconhecida no Cartório do 1º Ofício de Notas - S.Paulo e
Autenticada no 25º Cartório de Notas - Tabelião Milani em 15/12/71:
Roma, 12 de Novembro de 1971
"Roma, 12 de Novembro de 1971"
"Exmo snr. D.Paulo Evaristo Arns, PAX ET BONUM. Faço votos de que os seus empreendimentos à
frente da saudosa Arquidiocese de São Paulo estejam se concretizando."
"Tivemos conhecimento da sentença judicial favorável ao Padre Aníbal Pereira dos Reis.
Certamente ele tomará medidas para proclamar e divulgar amplamente essa decisão porque isso
lhe interessa. É lamentável que a sorte lhe haja favorecido. Agora, por certo, ele se
inflamará ainda mais na sua pertinácia de pregador protestante."
"Como seu antigo professor e observador de suas atividades como seu bispo que fui, reconheço
ser ele um dos sacerdotes mais cultos do Brasil. É invejável a sua enorme capacidade de
trabalho. Inteligente, culto é, ainda, teimosamente trabalhador. No momento é o herege mais em
evidência no Brasil e quem mais perturba o avanço do ecumenismo. Não fosse ele e muito mais já
se teria conseguido. Os seus livros, além de suas pregações, vêm causando enormes dificuldades
para os nossos planos aí no Brasil. Tememos que essa literatura seja traduzida em outras
línguas, o que iria alastrar o mal em outros países."
"O Santo Padre, informado de tudo e apreensivo, solicita-lhe, por meu intermédio, que insista
nas reuniões da CNBB para que se estudem medidas a serem adotadas para coibir e neutralizar os
efeitos do trabalho desse sacerdote. Se nós o perdemos, o que foi enorme prejuízo, agora é
necessário barrar-lhe a impetuosidade."
"O que fazer? Como já disse, é preciso que se estudem medidas adequadas. Talvez promover
alguma coisa para desmoralizá-lo entre os próprios protestantes."
"Os bispos do Brasil devem se convencer de que o Padre Aníbal é o sacerdote que atualmente mais
causa preocupações a Paulo VI, que está sumamente interessado numa urgente solução."
"Mande-me sempre notícias, bem como recortes interessantes de jornais e revistas."
"Envie-me também informações sobre o exame e as medidas a serem tomadas pela CNBB sobre o
assunto Padre Aníbal Pereira dos Reis a fim de manter informado o Santo Padre."
Com um abraço de
+ Agnelo Rossi
É nossa intenção tornar de conhecimento público o que realmente aconteceu, conforme o
testemunho de um ex-padre, que participou ativamente da administração eclesiástica na época, e
foi duramente perseguido após ter largado a batina, para que não divulgasse as terríveis tramas
do sistema religioso.
Hoje ele já não mais está entre nós, mas seu nome ainda causa temor nos meios romanistas, pois
seus escritos são realmente a expressão comprovada da verdade, e um testemunho sempre presente
do poder do Filho do Deus Vivo, o Senhor Jesus Cristo, que lhe deu a certeza da salvação eterna
e o libertou das garras do inimigo.
"SACRA CONGREGATIO
Segue agora o artigo de retratação do card. Rossi:
PRO GENTIUM EVANGELIZATIONE
SEU DE PROPAGANDA FIDE
'O Jornal Batista'
"GROSSEIRA FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO DA CÚRIA ROMANA
Note-se, enfim, que o autor do presente artigo (ao contrário do pr. Aníbal), omite também o
cabeçalho pré-impresso da carta, onde aparecem o escudo de Paulo VI, o nome errado da Congregação
romana, a falta do protocolo etc., que evidenciam e atestam a falsificação do documento da
Cúria. Percebe-se, portanto, que não foi difícil para o pr. Aníbal obter o reconhecimento de
firma (já que a assinatura era usada por d. Agnelo *antes* de ir para Roma) e a autenticação
em cartório brasileiro (pois *montou* um documento "original").
Roma, 5-2-1971"
Seu nome:
Dr. Aníbal Pereira Reis
Seu testemunho:
Livro "A Senhora Aparecida"
Prefácio
Capítulo 1 - Devoto da Senhora Aparecida
Capítulo 2 - Fui um padre devoto da Senhora Aparecida
Capítulo 3 - Nem a ganância, meta primordial dos clérigos "aparecidícios", me abriu os olhos
Capítulo 4 - A surpreendente revelação
Capítulo 5 - A verdadeira história da Senhora Aparecida
Capítulo 6 - A razão do novo surto do "Aparecidismo"
Capítulo 7 - A Santacap, "Capital Mariana" do país
Capítulo 8 - A rosa de ouro
Capítulo 9 - A Santacap, centro de turismo
Capítulo 10 - Os milagres de Aparecida
Os direitos autorais e de publicação desta obra, são de propriedade de Edições Caminho de
Damasco, que autorizou e aprovou a divulgação nestas páginas.
Caso queira conhecer outras publicações do Dr. Aníbal, visite a página da editora.
Estamos ultimando nossos entendimentos com a Editora para que estejam disponíveis aqui em
nossas páginas os demais livros do Dr. Aníbal Pereira Reis. Aguardem!
Abaixo transcrevemos um texto que se encontra na página 20, do capítulo 5, para que tenham uma
idéia do que será apresentado. Já está disponível, na íntegra, todos os capítulos deste livro.
Posteriormente, serão compactados (ZIP) e estarão disponíveis por FTP.
" ...
"Desgraçadamente os compêndios de História do Brasil adotados por nossas escolas aureolam os padres e os frades do tempo da nossa Colonização com as glórias de heróis. Os seus autores sabem que, se
disserem a verdade, os seus livros não terão guarida nos ginásios, em grande parte, dirigidos, maquiavelicamente, por padres e freiras, ou deles recebem 'orientação'".
Aquelas nossas informações, acima entre-aspeadas, são de Rocha Pombo, registradas em sua
História do Brasil (Rio de Janeiro - 1905, vol 6, página 245) cuja primeira edição deveria ser
lida por todo intelectual patrício.
Destaco em caixa alta a primeira edição porque as subseqüentes foram criminosamente resumidas
e mutiladas. Destas podaram-se todos os informes sobre os latrocínios, extorsões, atrocidades
e crimes cometidos pelos clérigos missionários.
A maioria dos brasileiros supõe que naqueles tempos, Portugal açambarcava todo o ouro bateado
pelos lavageiros ou garimpado nos veios das rochas. Supõe-se, também, que, em tempos
posteriores, a Inglaterra usurpou-o das bruacas lusitanas. Verdade é que o Reino estabelecia
impostos, arrecadados pela quintagem, com o fim de beneficiar o seu erário. Os frades, contudo,
não vieram para o Brasil com a missão de catequizar.
O Historiador Rocha Pombo, no passo já referido, informa-nos que o Conde de Assumar, dentre as
questões a enfrentar, tinha de se haver com a da "expulsão de todos os religiosos regulares
que não tivessem naquela Província do seu domínio uma função certa, própria do seu
apostolado". Tinham esses "religiosos" (frades cognominados pela legislação romanista de
"religiosos regulares") outra incumbência bem diversa da apregoada e que causou graves prejuízos
ao Brasil. Vieram carrear ouro para o papa e para os seus conventos na Europa!
O ouro do Brasil, em grande parte, encontra-se ainda hoje em poder do Vaticano, que o faz
ocupar o segundo lugar mundial no mercado desse valor precioso, cujas reservas o papa deposita
no Federal Reserve Bank, em Washington.
ANÍBAL PEREIRA DOS REIS
Naquela cidade do Norte Mineiro, além de professor de literatura portuguesa e de matemática, coadjutor da catedral, confessor do Colégio Imaculada Conceição, Diretor do jornal diocesano "Tribuna do
Norte", Diretor Diocesano do Ensino Religioso, desenvolveu amplas atividades do
setor de assitência social, criando e dirigindo o Círculo Operário de Montes Claros.
Transferido para o Recife, Capital de Penambuco, em 1952, prosseguiu as mesmas atividades sociais à frente da Companhia de Caridade, que, sob sua administração, chegou a ser, como rede de orfanatos
e asilos para velhos, a maior e a mais bem organizada obra social católica do País. Tido como excelente conselheiro, seu confessionário era procuradíssimo por muita gente, inclusive freiras e
sacerdotes.
Na aspiração de melhor servir no confessionário, fez curso de neuro-psiquiatria.
Vindo para o Estado de São Paulo, em 1960, foi pároco em Guaratinguetá e em Orlândia.
Vastíssima folha de serviço deve-lhe o catolicismo.
Sua ânsia de conhecer sempre mais, levou-o também a fazer o curso de ciências jurídicas.
Apesar de ser muito apreciado em seus trabalhos, jamais conseguiu tranquilizar o seu coração anelante. Quanto mais confissões atendia, mais o seu coração se angustiava. Ansiava ter segurança
espiritual conseqüente da certeza de sua salvação.
Em 1961, começou, dirigido pelo Espírito Santo, a estudar a Bíblia com toda a sinceridade de
alma.
Deus lhe proporcionou, através do novo nascimento, a alegria perene de possuir segurança
inabalável de sua salvação.
Com a aceitação de Jesus Cristo, como seu Único e Todo Suficiente Salvador, abandonou a batina e se afastou do catolicismo romano. Em 30 de maio de 1965, fez sua pública decisão por Jesus Cristo e
a 13 de junho seguinte desceu às águas, cumprindo uma das ordenanças de Cristo.
Cumprindo determinações impostas por Deus, em seu coração, tornou-se missionário do Evangelho. Deus vem abençoando ricamente esse ministério. Sua longa experiência de sacerdote angustiado, agora se
transformou em instrumento do poder de Deus para a conversão de inúmeras almas.
Foi promovido para junto do Senhor em 30 de maio de 1991.
Leia a sua autobiografia: "Este Padre Escapou das Garras do Papa!!!"