A g n u s D e i

A IGREJA EM ORAÇÃO


  • Falando com Deus e seus Santos

    Uma das atividades mais importantes para o católico é a oração. Sem ela torna-se impossível manter uma vida verdadeiramente espiritual. Através da oração pessoal e da oração comunitária da Igreja, especialmente a Missa, nós adoramoe e louvamos a Deus, pedimos-lhe perdão por nossos pecados e intercedemos em benefício dos irmãos (cf. 1Tm 2,1-4). Pela oração, entramos em comunhão com Cristo e com os membros da família de Deus (Catec.Igr.Cat. 2663-2696).

    Essa família inclui todos os membros da Igreja, estejam eles na terra, nos Céus ou purgatório. Já que Jesus possui apenas um corpo e já que a morte não tem o poder de nos separar de Cristo (cf. Rm 8,3-8), os cristãos que se encontram nos Céus e aqueles que se purificam no purgatório pelo amor de Deus (cf. 1Cor 3,12-15) também faze parte do Corpo de Cristo (Catec.Igr.Cat. 962).

    Jesus afirmou que o segundo maior mandamento era "amar seu próximo como a si mesmo" (Mt 22,39). Aqueles que se encontram nos Céus nos amam com muito mais intensidade que aqueles que nos amam na terra. Eles intercedem por nós constantemente (cf. Ap 5,8) e suas orações são poderosas (cf. Tg 5,16 e Catec.Igr.Cat. 956, 2683 e 2692).

    Nossas orações aos santos que se encontram nos Céus pedem para que eles orem por nós; intercedendo junto ao Pai, não prejudicam o papel de Cristo como o único Mediador (cf. 1Tm 2,5). Quando pedimos aos santos dos Céus para que orem por nós, seguimos as instruções de São Paulo: "Acima de tudo, recomendo que se façam preces, orações, súplicas e ações de graça por todos os homens" porque "isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador" (1Tm 2,1-4).

    Todos os membros do Corpo de Cristo são chamados a ajudar-se mutuamente através da oração (Catec.Igr.Cat. 2647). As orações dirigidas a Maria são especialmente eficazes em nossa fé por causa de sua relação [maternarl] com seu Filho (cf. Jo 2,1-11).

    Deus concedeu a Maria um papel especial (Catec.Igr.Cat. 490-511, 963-975). Ele a guardou de todo pecado (cf. Lc 1,28.47), tornando-a - unicamente - abençoada entre todas as mulheres (cf. Lc 1,42) e transformando-a como modelo de todos os cristãos (cf. Lc 1,48). Ao final de sua vida, Ele a transportou, de corpo e alma, para o paraíso, como uma imagem da nossa própria ressurreiçãp no final dos tempos (cf. Ap 12,1-2).


    Extrato retirado do livreto "Pillar of Fire, Pillar of Truth", 2ª edição, da Catholic Answers.
    Tradução: Carlos Martins Nabeto

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