A g n u s D e i

O PAPA
26. E nossos deveres de católicos para com o Papa?

De tudo quanto ficou dito acima, infere-se que devemos ao Santo Padre filial amor e veneração, obediência e adesão incondicional. Se é “o doce Cristo na terra”, devemos-lhe o amor que temos ao próprio Jesus Cristo, amor que leve a uma completa docilidade, àquela que fazia Santo Agostinho afirmar: “prefiro errar obedecendo ao Papa do que acertar desobedecendo”. Amor que faça orar pelo Papa, conhecer-lhe as palavras, acatar as diretrizes, manifestar externamente esta adesão, como ovelhas que ouvem a voz do Pastor. Enfim, como observa o ilustre e piedoso oratoriano Pe. Wiliam F. Faber: “Não é só respeito, nem só amor filial, que devemos ao Vigário de Cristo. É uma espécie de culto, uma verdadeira devoção... O Papa é para nós em toda a nossa conduta, o que o Santíssimo Sacramento é para nós em nossas adorações. O mistério de seu Vicariato assemelha-se ao mistério do SS. Sacramento: os dois mistérios entrelaçam-se, por assim dizer, um no outro” (W. F. Faber, “Da Devoção ao Papa”, Vozes).