A g n u s D e i

ORIENTAÇÕES PASTORAIS SOBRE A
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA
CNBB
27.11.1994

II
ORIENTAÇÕES PASTORAIS

A) A Igreja Particular

16. O Concílio Vaticano II ensina que a Igreja Particular é uma porção do Povo de Deus, confiada a um Bispo para que a pastoreie com a cooperação do presbitério e dos diáconos. Nela verdadeiramente reside e opera a Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja de Cristo (cfr. CD 11).

17. "Conforme o próprio Concílio Vaticano II, a comunidade eclesial é edificada pelo Espírito Santo, mediante o anúncio da Palavra (Evangelho), a celebração da Eucaristia e dos outros sacramentos, a vida de comunhão do Povo de Deus com seus carismas e ministérios, entre os quais sobressai o ministério episcopal-presbiteral-diaconal, que tem a responsabilidade de garantir os laços que unem a comunidade de hoje com a Igreja apostólica e com o projeto missionário, evangelizador, que lhe é confiado até o fim dos tempos" (CNBB, Doc. 45, nº 196).

18. A liberdade associativa dos fiéis é reconhecida e garantida pelo Direito Canônico e deve ser exercida na comunhão eclesial. O Papa João Paulo II, na sua Exortação Apostólica Christifideles Laici (n. 30), aponta critérios fundamentais para o discernimento de toda e qualquer associação dos fiéis leigos na Igreja, que podem ser aplicados a todos os grupos eclesiais:

  • o primado dado à vocação de cada cristão à santidade, favorecendo e encorajando "uma unidade íntima entre a vida prática dos membros e a própria fé" (AA, 19);
  • a responsabilidade em professar a fé católica, no seu conteúdo integral, acolhendo e professam do a verdade sobre Cristo, sobre a Igreja e sobre a pessoa humana;
  • o testemunho de uma comunhão sólida com o Papa e com o Bispo, e na "estima recíproca de todas as formas de apostolado da Igreja" (AA, 23);
  • a conformidade e a participação na finalidade apostólica da Igreja, que é a evangelização e santificação dos homens... de modo a permear de espírito evangélico as várias comunidades e os vários ambientes (cf. AA 20);
  • o empenho de uma presença na sociedade humana a serviço da dignidade integral da pessoa humana, mediante a participação e solidariedade, para construir condições mais justas e fraternas no seio da sociedade.

19. Reconhecendo-se a presença da RCC em muitas dioceses e também a contribuição que tem trazido à Igreja no Brasil, é preciso estabelecer o diálogo fraterno no seio da comunidade eclesial, apoiando o sadio pluralismo, acolhendo a diversidade de carismas e corrigindo o que for necessário.

20. Nenhum grupo na Igreja deve subestimar outros grupos diferentes, julgando-se ser o único autenticamente cristão.

21. A RCC assuma com fidelidade as diretrizes e orientações pastorais da CNBB. A Coordenação Nacional da RCC terá um Bispo designado pela CNBB, como seu Assistente Espiritual, que lhe dará acompanhamento e ajudará nas questões de caráter nacional, zelando pela reta aplicação desta orientações pastorais, sem prejuízo da autoridade de cada Bispo Diocesano.

22. A RCC assuma também as opções, diretrizes e orientações da Igreja Particular onde se faz presente, evitando qualquer paralelismo e integrando-se na pastoral orgânica.

23. Os Bispos e os Párocos procurem dar acompanhamento à RCC diretamente ou através de pessoas capacitadas para isso. Por sua vez, a RCC aceite as orientações e colabore com as pessoas encarregadas desse acompanhamento.

24. Os membros da RCC participem dos Encontros, Cursos, Círculos Bíblicos e outras atividades pastorais e de formação promovidos pelas Igrejas Particulares, bem como dos momentos fortes que marcam a vida eclesial, tais como Campanha da Fraternidade, Mês da Bíblia, Mês Missionário, Preparação de Natal e outros.

25. Deve-se também reconhecer a legitimidade de encontros e reuniões específicos da RCC, nos quais seus membros buscam aprofundar sua espiritualidade e métodos próprios, dentro da doutrina da fé e da grande comunhão da Igreja Católica.

26. As Equipes de coordenação da RCC integradas às diversas instâncias pastorais da Igreja Particular, visem uma comunhão plena com as Comunidades, Associações, Pastorais Específicas, Serviços e Organismos existentes na Diocese, respeitando-os, valorizando-os, reconhecendo-os e colaborando com elas na busca de uma autêntica articulação pastoral (cfr. CNBB, Doc. 45, 295 e 296).

27. Os grupos de Oração alimentem o espírito de comunhão eclesial, busquem o crescimento na fé e a perseverança de seus participantes levando-os a um efetivo compromisso na evangelização engajando-se na Comunidade, Paróquia e Diocese.

28. As tarefas de coordenação, animação de grupos e de evangelização sejam confiadas a pessoas adequadamente preparadas e de comprovada vivência cristã.

29. Evite-se na RCC a utilização de termos já consagrados na linguagem comum da Igreja e que na RCC assumem significado diferente, tais como pastor, pastoreio, ministério, evangelizador e outros.

30. O programa recentemente lançado pela RCC no Brasil, intitulado "Ofensiva Nacional", assuma o Objetivo e as Diretrizes Gerais da Ação Pastoral da Igreja no Brasil. Seus projetos só poderão ser implantados em sintonia com os organismos pastorais da Diocese.

31. Os convites a pessoas de outras Dioceses para conferências, palestras, seminários e outros eventos, sejam feitos com a devida anuência do Bispo Diocesano ou de quem for por ele indicado.

32. Os manuais de oração, livros de estudos bíblicos e de formação doutrinal, dada sua importância pastoral, tenham aprovação eclesiástica.

B) Leitura e Interpretação da Bíblia

33. A Palavra de Deus é a própria presença do Deus que fala: "Escrutai as Escrituras... elas dão testemunho de mim" (Jo 5,39). Cristo, Evangelho vivo do Pai, não só é o centro da Bíblia, mas também seu intérprete (cfr. Lc 24,13-35). A "Igreja venera as divinas Escrituras como o próprio Corpo do Senhor" (DV, 21). E não apenas transmite a Palavra de Deus, mas também a interpreta (cf. PCB, 127).

34. A Bíblia manifesta o Plano salvífico de Deus de modo unitário. Por isso, não se podem utilizar textos ou palavras, sem referência ao contexto e ao conjunto da Bíblia (cf. PCB, 142).

35. Para não prejudicar uma reta leitura da Bíblia, é preciso estar atentos para não cair, entre outros, nos seguintes perigos: 1º) O fundamentalismo, que é fixar-se apenas no que as palavras dizem "materialmente" sem respeitar o contexto nem a contribuição das ciências bíblicas; 2º) O intimismo, que é interpretar a Bíblia de modo subjetivo, e até mágico, fazendo o texto dizer o que não era intenção dos autores sagrados. Sobre isso, sigam-se as orientações do Magistério, especialmente o recente documento da Pontifícia Comissão Bíblica sobre a interpretação da Bíblia na Igreja.

36. É urgente a formação doutrinal de todos os fiéis, seja para o natural dinamismo da fé, seja para iluminar com critérios evangélicos os graves e complexos problemas do mundo contemporâneo (ChL, 60). Dê-se especial importância a formação bíblica, que ofereça sólidos princípios de interpretação.

37. Estimule-se a prática da leitura orante da Bíblia (= lectio divina), fazendo dela fonte e inspiração de nosso encontro com Deus e com os irmãos.

C) Liturgia

38. "Na Liturgia, especialmente na Eucaristia, celebra-se a realidade fundamental da Páscoa: morte e ressurreição de Jesus Cristo, morte e ressurreição do batizado com Cristo. Na ação litúrgica, devem encontrar espaço todas as realidades da vida quotidiana do cristão, pois é com todos os aspectos da sua pessoa que ele tem de passar deste mundo ao Pai. Ao participar na celebração, o cristão terá presente suas aspirações, alegrias, sofrimentos, projetos, bem como os de todos os seus irmãos. E colocará todas estas intenções na oração que sua comunidade, com toda a Igreja, dirige ao Pai, com Cristo Salvador, na unidade do Espírito Santo" (João Paulo II, Diretrizes aos Bispos do Brasil, Loyola, 1991, p. 44).

39. "A dimensão litúrgica exprime, pois, o caráter celebrativo da Igreja. Constitui, na terra, a expressão mais significativa da comunhão eclesial. Na Liturgia, o povo de Deus encontra seu maior momento de festa e de comunhão eclesial" (CNBB, Doc. 45 , n 92). Por isso, seja dada especial atenção à formação litúrgica de todos os membros da RCC para maior compreensão e vivência do mistério e de sua expressão simbólico-ritual e ministerial, visando uma autêntica prática celebrativa, que leve em conta o espaço e o tempo litúrgico.

40. Nas celebrações, observe-se a legislação litúrgica que, embora estabeleça normas precisas para certos momento, abre amplo espaço para a criatividade. Não se introduzam elementos estranhos à tradição litúrgica da Igreja ou que estejam em desacordo com o que estabelece o Magistério ou aquilo que é exigido pela própria índole da celebração.

41. Na celebração da Missa, não se deve salientar de modo inadequado as palavras da Instituição, nem se interrompa a Oração Eucarística para momentos de louvor a Cristo presente na Eucaristia com aplausos, vivas, procissões, hinos de louvor eucarístico e outras manifestações que exaltem de tal maneira o sentido da presença real que acabem esvaziando as várias dimensões da celebração eucarística.

42. Os cantos e os gestos sejam adequados ao momento celebrativo e de acordo com os critérios exigidos para a celebração litúrgica. São preciosas e oportunas as orientações do documento nº 43 da CNBB sobre "Animação da vida litúrgica no Brasil". Procure-se distinguir cantos para uso litúrgico e cantos para encontros. Valorizem-se os Hinários Litúrgicos publicados pela CNBB, os Livros de Cantos das Igrejas Particulares e outros Hinários difundidos entre o povo.

43. A Celebração Eucarística, a distribuição da Sagrada Comunhão fora da Missa e o Culto Eucarístico realizem-se dentro das normas litúgicas, as diretrizes da CNBB e as orientações do Bispo Diocesano.

44. Cuide-se para que não haja coincidência de reuniões de grupos ou outras iniciativas da RCC com a celebração da Santa Missa ou outras celebrações da comunidade eclesial.

D) Dimensões da vivência da Fé

45. "Pela vivência do mistério de Cristo na vida quotidiana, o Povo de Deus aprofunda constantemente o sentido da fé" (CNBB, Doc. 45, 86). A própria dinâmica da fé comporta tanto a dimensão pessoal e subjetiva, como a comunitária. "A fé nasce do anúncio e cada comunidade eclesial consolida-se e vive da resposta pessoal de cada fiel a esse anúncio" (RMi, 44).

46. "A experiência religioso-cristã não se realiza em mera experiência subjetiva, mas no encontro com a Palavra de Deus confiada ao Magistério e à Tradição da Igreja, nos sacramentos e na comunhão eclesial" (CNBB, Doc. 45, nº 175). Isso faz parte do desígnio de Deus a quem aprouve "chamar os homens a participar da sua própria vida, não um a um, mas constituídos como povo, no qual seus filhos dispersos fossem reconduzidos à unidade" ( AG 2)

47. A fé não pode ser reduzida a uma busca de satisfação de exigências íntimas e de resposta às necessidades imediatas. Nem se pode propor a fé cristã sem a dimensão da cruz, inerente ao seguimento de Jesus Cristo (Cf. Lc 14, 25-35), caminho para a vida plena na ressurreição.

48. É fundamental para a realização da vida cristã e da ação pastoral o sentido comunitário da fé. A formação de pessoas e de comunidades vivas e maduras na fé é resposta aos desafios da Nova Evangelização e da ação missionária. A Missão nasce da Fé em Jesus Cristo e fortifica-se quando partilhada (cf. RMi, 4 e 2).

49. A espiritualidade cristã integra o social e o espiritual, o humano e o religioso. Não está, porém, isenta das ambigüidades e mesmo distorções que podem caracterizar as reações do psiquismo humano, seja individual, seja grupal. Por isso, evite-se alimentar um clima de exaltação da emoção e do sentimento, que enfatiza apenas a dimensão subjetiva da experiência da fé.

50. Para expandir o projeto de Deus, o cristão deve comprometer-se com a criação de uma sociedade justa e solidária, eliminando o pecado como gerador de divisão com Deus e os irmãos. A dimensão social da fé, à luz da Doutrina Social da Igreja, requer a luta para debelar as estruturas de pecado: pessoal, comunitário, social e estrutural, e assim estabelecer o Reino de Cristo e de Deus (cfr. LG, 5). Recomenda-se, pois, que membros dos grupos de oração sejam animados a assumir projetos de promoção humana e social, especialmente dos pobres e marginalizados.

51. A evangélica opção preferencial pelos pobres é um dom do Espírito Santo à Igreja, que é também concedido, como carisma especial, a alguns grupos de cristãos leigos, a certas famílias religiosas e a muitos fiéis. Segundo a recomendação do apóstolo: "aspirai aos carismas melhores" (1 Cor 12,31), a vivência da opção pelos pobres deve ser desejada e implorada por todos como carisma precioso, a ser vivido em nossos dias, como sinal da presença do Reino.

53. A falta de coerência entre a fé que se professa e a vida quotidiana é uma das várias causas que geram pobreza em nosso país. Os cristãos nem sempre souberam encontrar na fé a força necessária para penetrar os critérios e as decisões dos setores responsáveis pela organização social, econômica e política de nosso povo (cf. DSD 161).

E) Questões Particulares

54. Alguns temas necessitam de maior aprofundamento teológico, diálogo eclesial e orientação pastoral, tais como: Batismo no Espírito Santo, dons e carismas, dom da cura, orar e falar em línguas, profecia, repouso no Espírito, poder do mal e exorcismo.

55. A palavra "Batismo" significa tradicionalmente o sacramento da iniciação cristã. Por isso, será melhor evitar o uso da expressão "Batismo no Espírito", ambígua, por sugerir uma espécie de sacramento. Poderão ser usados termos como "efusão do Espírito Santo", "derramamento do Espírito Santo". Do mesmo modo, não se utilize o termo "confirmação" para não confundir com o sacramento da crisma (Cf. Comissão Episcopal de Doutrina, Comunicado Mensal, Dez de 1993, 2217).

56. Dons e Carismas: O grande dom, que deve ser por todos desejado, é o da caridade: "Aspirai aos dons mais altos. Aliás, passo a indicar-vos um caminho que ultrapassa a todos..." (1 Cor 12, 31-13,13). "A caridade é o primeiro dom e o mais necessário, pelo qual amamos a Deus acima de tudo e o próximo por causa dele" (LG, 42).

57. "O Espírito Santo unifica a Igreja na comunhão e no ministério. Dota-a e dirige-a mediante os diversos dons hierárquicos e carismáticos" (LG, 4). O Espírito opera "pelas múltiplas graças especiais, chamadas de carismas, através das quais torna os fiéis aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja" (Catecismo da Igreja Católica, 798). Os carismas devem ser recebidos com gratidão e consolação. E não devem ser temerariamente pedidos nem se ter a presunção de possui-los (cf. LG 12).

58. Haja muito discernimento na identificação de carismas e dons extraordinários. Diante das pessoas que teriam carismas especiais, o juízo sobre sua autenticidade e seu ordenado exercício compete aos pastores da Igreja. A eles em especial cabe não extinguir o Espírito, mas provar as coisas para ficar com o que é bom (cfr. 1 Tes 5,12.19.21). Assim, também no que se refere aos carismas, a RCC se atenha rigorosamente às orientações do Bispo Diocesano.

59. Dom da cura: O Senhor dá a algumas pessoas um carisma especial de cura, para manifestar a força da graça do Ressuscitado. No entanto, as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas as doenças. São Paulo aprende do Senhor que "basta minha graça, pois é na fraqueza que minha força manifesta todo seu poder" (2 Cor 12, 9), e que os sofrimentos que temos que superar podem ter como sentido "completar na minha carne o que falta às tribulações de Cristo pelo seu corpo, que é a Igreja" (Cl 1,24).

60. Ao implorar a cura, nos encontros da RCC ou em outras celebrações, não se adote qualquer atitude que possa resvalar para um espírito milagreiro e mágico, estranho à prática da Igreja Católica (cf. Eclo 38, 11-12).

61. Nas celebrações com doentes, não se usem gestos que dão a falsa impressão de um gesto sacramental coletivo ou que uma espécie de "fluido espiritual" viesse a operar curas.

62. O Óleo dos Enfermos não deve ser usado fora da celebração do Sacramento. Para não criar confusão na mente dos fiéis, quem não é sacerdote não faça uso do óleo em bênção de doentes, mas use apenas o Ritual de Bênçãos oficial da Igreja.

63. Orar e falar em línguas: O destinatário da oração em línguas é o próprio Deus, por ser uma atitude da pessoa absorvida em conversa particular com Deus. E o destinatário do falar em línguas é a comunidade. O apóstolo Paulo ensina: "Numa assembléia prefiro dizer cinco palavras com a minha inteligência para instruir também aos outros, a dizer dez mil palavras em línguas" (1 Cor 14,19). Como é difícil discernir, na prática, entre inspiração do Espírito Santo e os apelos do animador do grupo reunido, não se incentive a chamada oração em línguas e nunca se fale em línguas sem que haja interprete.

64. Dom da profecia: Na Bíblia, profeta é o que fala em nome de Deus. Significa, pois, um evangelizador. É a comunicação de assuntos espirituais aos participantes de reuniões comunitárias, aos quais se dirigem palavras de exortação e encorajamento. "Aquele que profetiza, fala aos homens: edifica, consola, exorta" (1 Cor 14,3). É um dom para o bem da comunidade e não tem em vista adivinhações futuras.

65. Haja grande discernimento quanto ao dom da profecia, eliminando qualquer dependência mágica e até supersticiosa.

66. Em Assembléias, grupos de oração, retiros e outras reuniões evite-se a prática do assim chamado "repouso no Espírito". Essa prática exige maior aprofundamento, estudo e discernimento.

67. Poder do mal e exorcismo: Cristo venceu o demônio e todo o espírito do mal. Nem tudo se pode atribuir ao demônio, esquecendo-se o jogo das causas segundas e outros fatores psicológicos e até patológicos.

68. Quanto ao "poder do mal", não se exagere a sua importância. E não se presuma ter o poder de "expulsar" demônios. O exorcismo só pode ser exercido de acordo com o que estabelece o Código de Direito Canônico (Cân. 1172). Por isso, seja afastada a prática, onde houver, do Exorcismo exercido por conta própria.

69. Procure-se ainda formar adequadamente as lideranças e os membros da RCC para superar uma preocupação exagerada com o demônio, que cria ou reforça uma mentalidade feitichista, infelizmente presente em muitos ambientes.

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