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Autores: Giuseppe Ghiberti Editora: Loyola Páginas: 36 Formato: 18 x 11 cm Preço: * Apresentação | Conteúdo | Amostra | Maiores Informações | Pedidos via Internet |
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Autores: Giuseppe Ghiberti Editora: Loyola Páginas: 36 Formato: 18 x 11 cm Preço: * Apresentação | Conteúdo | Amostra | Maiores Informações | Pedidos via Internet |
» APRESENTAÇÃO
Nesta obra, analisa-se algumas questões metodológicas referentes ao início do discurso sobre o
Sudário e à legitimidade da promoção de um movimento de piedade sudarial.
» CONTEÚDO
» AMOSTRA
UMA IMAGEM COM OS "SINAIS" DA PAIXÃO
A imagem no lençol sudarial remete à crucifixão, e o fato de ela estar impressa no lençol
remete à deposição da cruz. A paixão de Jesus, descrita nos Evangelhos, talvez seja o conjunto
mais homogêneo de ciclos narrativos. Os sofrimentos que deixaram sinais no corpo de Jesus
estão disseminados de forma diferente nas várias fases da paixão: durante a assim chamada
"agonia do Getsêmani", é difícil definir que conseqüências produziu o "suor de sangue" referido
por Lucas (22,44), enquanto os golpes sofridos durante o interrogatório noturno diante do
chefe dos sacerdotes e do sinédrio, e sobretudo durante o processo junto à autoridade romana,
deixaram marcas sobre a face e sobre a cabeça, sobre o tronco, sobre os membros superiores e
inferiores; ainda mais evidentes são os sinais arrasadores da crucifixão e o da ferida no dorso
do crucificado, feita quando ele já havia deixado de viver. A deposição da cruz e a sepultura,
no entanto, pertencem à última parte do relato.
Estranhamente os problemas referentes à relação Evangelhos-Sudário são muito mais difíceis na
segunda parte. Para quem lê a paixão de Jesus nos Evangelhos, a dificuldade não está tanto em
aceitar aquilo que se vê no Sudário, mas muito mais no modo pelo qual a imagem se formou sobre
ele e mais ainda na realidade dessa imagem em si.
NENHUMA CONTRADIÇÃO COM OS RELATOS EVANGÉLICOS DA PAIXÃO
Parece-me que não há nenhuma contradição entre o que lemos a respeito do sofrimento causado a
Jesus e o que constatamos na imagem sudarial. É verdade, a imagem diz mais em relação aos
particulares: ela quantifica tudo, desde o número dos flagelos aos coágulos de sangue e inchaços,
até - como parece - a fratura do septo nasal. Aquilo que vejo, eu o conto e o meço. Os Evangelhos,
ao contrário, são extremamente reservados em suas informações, redigidas em forma de relatório
asséptico, quase temendo jogar com os sentimentos do leitor. Tdoavia, pode-se falar em
concordância substancial, tanto mais que algumas particularidades, que não são consideradas
habituais no procedimento do crudelissimum taeterrmumque supplicium, no Sudário são
registradas assim como são narradas nos Evangelhos. Refiro-me especificamente à flagelação, à
coroação de espinhos e ao golpe de lança nas costas.
Certamente este é um dos fatos mais impressionantes da realidade sudarial, pois obriga a escolher
- parece-me - entre não muitas possibilidades de explicação: ou na origem do Sudário houve um
contato direto entre esse lençol e o cadáver de Jesus, ou na história houve um outro homem que
tenha sido torturado da mesma maneira que Jesus e depois seu cadáver foi colocado em contato
com este pano, ou ainda ocorreu uma intervenção misteriosa, impossível de ser descrita por nós,
que poderia até mesmo inserir-se na dimensão do sobrenatural.
Se me for permitida uma referência pessoal, lembro-me que o card. Ballestrero, quando lhe
perguntei - logo depois do veredicto dos três laboratórios em 1988 - como ele imaginava a
origem do Sudário caso aquele veredicto se demonstrasse definitivo, respondeu-me: "Por que
relutamos em colocar no elenco das possíveis causas também a da intervenção sobrenatural de
Deus? Nem mesmo seria a primeira vez que se teria tido a necessidade de recorrer seriamente
a essa hipótese; pensemos, por exemplo, na origem da imagem de Nossa Senhora de Guadalupe".
» MAIORES INFORMAÇÕES
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Os Relatos Evangélicos da Paixão de Jesus
Texto retirado das páginas 12 a 14.
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