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INTRODUÇÃO À TEOLOGIA FUNDAMENTAL
Autor: Rino Fisichella
Editora: Loyola
Páginas: 160
Formato: 22 x 15 cm
Preço: * * *

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» APRESENTAÇÃO

A teologia fundamental - que logo depois do Vaticano II, em muitos centros de estudos teológicos, fora reduzida a mera e rápida introdução - ultimamente conheceu tal desenvolvimento a ponto de necessitar ela própria de uma "Introdução". Termina assim sua dimensão aparentemente subsidiária diante da teologia dogmática e ela reentra oportunamente na ciência teológica como disciplina com uma identidade toda e sua e método próprio.

Parafraseando Heidegger, poder-se-ia dizer que a teologia fundamental constitui a "sentinela" da teologia. Ela está vigilante sobre tudo aquilo que acontece no interior da dinâmica teológica e, ao mesmo tempo, atenta àquilo que se verifica na História. Assim, esta Introdução deseja procurar destacar a importância da inteligência da fé para o viver crente a impossibilidade de dever adiá-la.

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» O AUTOR

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» CONTEÚDO

  1. Introdução

  2. A saída do deserto
    • A apologética na teologia dos manuais
    • "Redescoberta" da unidade

  3. A caminho de uma nova identidade
    • O contexto
    • A oportunidade desperdiçada
    • Necessidade da teologia fundamental?
    • Caminho a percorrer

  4. Teologia fundamental como "Teologia"
    • Caráter teológico da teologia fundamental
    • O problema do método
    • Método de integração

  5. Teologia fundamental como "Fundamental"
    • A revelação como fundamento da teologia
    • Teologia da revelação a partir da revelação
    • A fé como conhecimento e saber

  6. A provocação do sentido
    • Blaise Pascal
    • John Henry Neumann
    • Hans Urs von Balthasar

  7. Conclusão

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» AMOSTRA

A Fé como Conhecimento e Saber

A teologia fundamental que estuda o evento da revelação e sua credibilidade se apresenta também como disciplina que constitui, para toda a teologia, sua estrutura epistemológica. Isso significa que a teologia fundamental deve identificar as formas, os conteúdos e as metodologias que permitem à teologia afirmar-se como um saber científico do conteúdo da fé. Uma primeira tarefa que lhe compete é mostrar que existe uma forma de conhecimento que se exprime por meio do "crer". A fé, pois, não pode ser um sacrificium intellectus, mas é ela própria uma forma de conhecimento peculiar que pertence à pessoa em sua explicitação e realização.

É oportuno, antes de mais nada, deixar bem claro o que se deve entender por "forma de conhecimento". Como sabemos, o uso da linguagem não raro torna significativa a terminologia que assume. Há diversos significados para a palavra "crer". Eu "creio" que amanhã fará bom tempo; "creio" que a palavra de meu amigo não é falsa; "creio" que a aplicação de uma economia de livre mercado torna o mundo mais justo... O uso do crer, como se percebe, é diversificado; entretanto, também a partir dessa exemplificação é possível notal que ele exprime uma forma de conhecimento. No contexto teológico, crer equivale a conhecer e aceitar o conteúdo da revelação de Deus que se exprime em Jesus Cristo.

Em semelhante contexto, pois, crer implica uma pluralidade de horizontes que englobam a dimensão gnosiológica e comportamental. Isso permite verificar a pluralidade semântica do pistéuein no mundo bíblico. Isso indica "estar firme", "estar seguro" e ao mesmo tempo "estar confiante em si", "abandonar-se", "confiar", "levar-se a sério". Estamos diante de uma pluralidade de "expressões", para indicar uma categoria complexa que pode ser compreendida somente em sua totalidade e não por meio de apenas uma de suas virtudes...


Texto retirado das páginas 92 e 93. Notas omitidas.

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