Os trabalhos devem todavia ser submetidos a controles experimentais posteriores, pois algumas tentativas de reproduzir fenômenos não deram respostas satisfatórias. Além disso, a quantidade de "carbono jovem" incorporado não parece ser suficiente para explicar a idade medida por vias radiocarbônicas, e as reações químicas, eventualmente envolvidas no processo, não são assim tão conhecidas, necessitando de posteriores verificações. De fato, se a datação medieval do Sudário se devesse ao carbono estranho mais "jovem" incorporado no linho, seria necessário descobrir um fenômeno que envolvesse um incremento de peso de até oitenta por cento.

Experiências feitas sobre linhos antigos e utilizados propositadamente como "filtros" para o ar evidenciaram a capacidade dos linhos de fixar microrganismos e de apresentar valores alterados do seu conteúdo em radiocarbono depois do tratamento acima citado, seguido por uma adequada lavagem. Concretamente, tais trabalhos confirmaram a possibilidade de fixação de "carbono" sobre tecidos de linho também depois do final do ciclo vital da planta. A condição exigida é a da coligação com possíveis interações entre a fibra e microrganismos provenientes do exterior. Esta possibilidade certamente verificou-se no período de tempo durante o qual sua história torna-se bem documentada, mas é também uma hipótese de trabalho capaz de sugerir motivações válidas para explicar os insucessos em muitos casos de radiodatação de materiais têxteis.