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A MANIPULAÇÃO DA PALAVRA
Autor: Philippe Breton
Editora: Loyola
Páginas: 168
Formato: 23 x 16 cm
Preço: * * *

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A manipulação da palavra se tornou hoje comum nas sociedades modernas. A democracia, que pôs a palavra no centro da vida pública, parece ameaçada pela proliferação das técnicas que visam nos obrigar, sem que nos apercebamos, a adotar determinado comportamento ou determinada opinião.

Acaso a sensação difusa de viver num "universo mentiroso" não está na origem de formas novas de individualismo e de autofechamento? Todos os métodos de comunicação e de debates são bons num espaço público que se pretende democrático?

Para responder a essas perguntas, Philippe Breton descreve neste livro, com numerosos exemplos tomados do domínio da política, da publicidade, da psicoterapia e da comunicação, as diferentes técnicas de manipulação que saturam nosso ambiente. Ele distingue entre a manipulação cognitiva, que fecha o público em raciocínios não-fundados ou enganosos, e a manipulação dos afetos, que atua sobre os recursos do sentimento, do erotismo, da hipnose ou da repetição, para forçar a transmissão de mensagens de resto inaceitáveis.

Philippe Breton não se contenta em analisar detalhadamente as técnicas de manipulação, que distingue das técnicas de argumentação. Ele propõe igualmente uma análise das fraquezas das sociedades modernas e oferece algumas pistas para restituir à palavra o papel de instrumento vivo da democracia. Breton introduz notadamente o conceito original de liberdade de recepção, sem a qual a liberdade de expressão permanece sobretudo a liberdade dos poderosos.

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A Manipulação dos Afetos

Costuma-se associar a manipulação com todos os métodos que consistem em intervir emocionalmente, afetivamente, na relação que se estabelece entre aqueles que querem convencer e seu público. Insiste-se, por exemplo, no fato de que a propaganda é "irracional", que atua apelando a recursos instintivos, que mobiliza o sentimento estético, portanto mais aos afetos que à racionalidade dos argumentos. No entanto, é preciso matizar amplamente esse ponto de vista, que funciona com base numa oposição, em forma de lugar-comum, entre afetos e racionalidade.

Pode-se de fato manipular de outra maneira que não intervindo na relação. O próximo capítulo é dedicado a todas as manipulações da dimensão cognitiva da mensagem. As possibilidades abertas pela manipulação do conteúdo da mensagem são, como veremos, inumeráveis. Por conseguinte, não é possível reduzir a manipulação à dimensão "irracional" ou "afetiva" da comunicação. Acrescentaremos a isso que aquilo que é do domínio do sentimento, do charme, da estética ou da autoridade - ou seja, o que acompanha a mensagem propriamente dita ou que constitui sua apresentação - não é em si forçosamente manipulatório. O apelo aos valores, um dos recursos da argumentação democrática, mobiliza os afetos em profundidade. As paixões fazem parte do convencer e só se pode desejar expurgá-las em nome de um racionalismo estreito que confundiria convencer e demonstrar, razão argumentativa e raciocínio científico. É preciso, pois, abrir espaço às paixões. Além disso, a mobilização dos afetos para apresentar a mensagem não se refere unicamente à relação psicológica que aquele que deseja convencer tentará instaurar, mas também à formulação, notadamente estética, da própria mensagem. Não reduziremos, pois, a manipulação dos sentimentos unicamente à dimensão "relacional".

Mobilizar os afetos parece ter por objetivo condicionar o público de tal maneira que ele aceite a mensagem sem discussão. Se o homem é sedutor, o que ele diz é convincente. Uma antiga história grega narra que uma mulher cruel e assassina, sem circunstâncias atenuantes, obteve do júri sua absolvição pelo simples fato de ter, em desespero de causa, tirado a túnica e mostrado o corpo nu. Vinte e cinco séculos depois, tendo em vista a defesa de outra causa, um cartaz contra a Guerra do Vietnã afixado nas paredes dos campi americanos representava quatro belas e jovens estudantes sob a seguinte legenda: "As garotas que dizem sim aos rapazes que dizem não (à guerra)". Manipular consiste de fato em paralisar o julgamento e em fazer tudo para que o receptor abra ele mesmo sua porta mental a um conteúdo que de outro modo não seria aprovado. Mesmo a sedução é uma violência, visto obter uma privação de liberdade do público.

É muito importante, para poder situar-se numa postura de crítica dos procedimentos que recorrem por exemplo à sedução, e em particular ao cortejo quase infinito de imagens, personagens e modelos sedutores utilizados pela publicidade, perceber com clareza a influência das coisas. Em si, a sedução é um elemento essencial da atividade humana, mas sua finalidade não é unicamente seduzir? Utilizar a sedução para convencer não corresponde a um desvio de algum modo técnico dos sentimentos? Alguns publicitários dizem às vezes: "O mundo seria triste sem os espetáculos que oferecemos", e colocam os críticos no campo dos pobres coitados moralistas. Julgar-se-á como se desejar, no plano dos valores, a presença de mulheres seminuas ou de modelos masculinos sexualmente provocantes no espaço público. Mas não será em nome de uma condenação, ou de uma aprovação, desse tipo de espetáculo que uma mensagem será julgada manipulatória caso faça uso desse recurso: há manipulação porque a razão dada para obter a adesão à mensagem nada tem a ver com o conteúdo da própria mensagem. Aliás, é como tal que tecnicamente ela é reconhecida.

Distinguiremos aqui duas grandes categorias de mobilização dos afetos: uma bastante clássica, que se apóia no sentimento que o manipulador espera inspirar, ou ainda num amálgama entre uma opinião e um sentimento que não se relaciona em absoluto com ela, e outra menos conhecida, que faz uso do que se poderia denominar o "efeito fusional".

O RECURSO AOS SENTIMENTOS

Quando os publicitários se livraram da idéia, embaraçosa de seu ponto de vista, segundo a qual se tratava de produzir mensagens estritamente informativas para promover os produtos que lhes eram confiados, um dos primeiros recursos que empregaram foi a relação de identificação. Pouco importa o produto; se é utilizado por alguém em quem se tem confiança, ou, melhor, que suscita a inveja, ele se torna desejável e pode-se facilmente convencer o público a comprá-lo. Assim, desde 1928, Carl A. Naether, especialista em anúncios destinados a mulheres, desvelou a técnica ad hoc: "Se um anúncio mostra uma sedutora jovem em êxtase diante do esplêndido colar de pérolas que acaba de ganhar, é quase certo que as leitoras do anúncio reajam nestes termos: 'Como eu adoraria, eu também, aumentar meu poder de sedução usando essas pérolas"'. O mecanismo em jogo consiste em criar a ilusão de que o emissor da mensagem se encontra na mensagem ou é nela representado. No caso, tudo se passa como se a "sedutora jovem" dissesse ela mesma ao público: para ser como eu, sedutora, compre este colar de pérolas.

A idéia aqui é que a autoridade, no sentido bastante amplo do emissor, pressiona o público, independentemente do conteúdo da mensagem, para torná-la aceitável ou desejável. O que Lionel Bellanger denomina a "persuasão-sedução" aparece "tanto nas relações interpessoais como na comunicação de massa, na publicidade ou na política". O fenômeno tornou-se tão comum, e de certa forma tão dissimulado como procedimento, que terminamos por não vê-lo mais, o que não significa que seja inócuo.

Nas relações humanas, onde seduzir se refere à sua própria finalidade, seu uso estratégico na ação de convencer se apóia sistematicamente no engano. Não se trata mais de agradar por agradar, mas de agradar para vender, para ganhar o voto do eleitor, para mandar. Estamos de fato diante de uma estratégia de desvio. Beilenger insiste no fato de que a sedução se adapta às circunstâncias, isto é, ao público: "O sedutor é aquele que faz ou diz no momento desejado o que é preciso: ele demonstra uma total obediência à ocasião... O sedutor assemelha-se a tudo o que aborda".

O EFEITO FUSIONAL

Onde a sedução ou o recurso à autoridade supõem uma alteridade, um outro que agrada e que inspira confiança, ou então que tememos a ponto de nos abrir sem reflexão áquilo de que ele quer nos convencer, o procedimento fusional propõe aniquilar toda diferença no processo de comunicação. O objetivo buscado é o mesmo: trabalhar a apresentação da mensagem de modo a pôr o público à mercê do manipulador. Tal como o procedimento de sedução, o procedimento fusional diz respeito tanto a certo tipo de relação que se instaura diretamente entre pessoas (o manipulador e o manipulado) como a determinada maneira de apresentar a mensagem que lhe permite desarmar mais facilmente as defesas que o público poderia opor-lhe. A meta é a mesma, mas o método difere por inspirar-se em técnicas de condicionamento e de hipnose.

    A repetição

    Como já acentuava Tchakhotine, a repetição aparentemente desempenha um papel de destaque nos processos de manipulação. Figura de construção na retórica clássica - em que é utilizada, como observa Olivier Reboul, "para fazer sentido" -, a repetição perde seu estatuto quando empregada como principal recurso para convencer.

    A repetição cria inteiramente, de forma artificial, a partir apenas desse mecanismo, um sentimento de evidência. O que nos parece estranho e sem fundamento à primeira vista - porque não argumentado - acaba por parecer aceitável, depois normal, no decorrer das repetições. Essa técnica cria a impressão de que aquilo que é dito e repetido foi em algum lugar, muito antes, argumentado. A repetição funciona com base no esquecimento de que nunca se explicou aquilo que se repete.

    A forma mais simples de repetição, tanto na política como em comunicação ou publicidade, é o slogan. Encontramos aí o fantasma de Ivan P. Pavlov. Como o diz Tchakhotine, "a repetição desempenha um importante papel na publicidade, como em toda formatação de reflexos condicionados [...] a publicidade comercial, mas também a propaganda política [...] utilizam [...] a repetição incessante e maciça das mesmas formas, dos mesmos slogans etc. Ao acompanhá-los sobretudo de excitações luminosas, cores gritantes, sonoridades ritmadas, obsedantes, elas criam um estado de fadiga mental propício à sujeição à vontade daquele que exerce essa publicidade turbulenta". Essa "fadiga mental" designa o fenômeno de abandono da consciência crítica, que acaba por se persuadir de que ela se exerceu no passado e de que, de alguma maneira visto que é repetida, a mensagem já foi justificada.

    O uso da repetição conhece desenvolvimentos sutis que visam desarmar as defesas que o espírito pode opor a procedimentos em resumo bastante sumários. Assim, Tchakhotine acentua que, "para prevenir o perigo de cansaço por repetição, sobretudo monótona, é aconselhável variar os aspectos do tema central. Um exemplo dessa regra é oferecido na publicidade que, ao anunciar um artigo em seus cartazes, emprega a imagem sempre da mesma pessoa, mas em atitudes diversas".

    O slogan não é eficaz apenas por apoiar-se nos recursos da repetição. Ele poderia de fato, em sua própria construção, como "objeto arquitetural", para retomar a expressão de Blanche Grunig, ser "particularmente bastante compatível com operações mentais privilegiadas, fundamentais, extremamente importantes", cuja natureza, por outro lado, ele não esclarece. A busca da "fusão" entre a mensagem e o público é uma das forças do slogan, pelas mesmas razões, aliás, da repetição.

    A hipnose e a sincronização

    Ainda mais preciso e mais explícito é o recurso de numerosos "especialistas em comunicação" a técnicas de hipnose ou de sincronização utilizadas com o objetivo de "convencer", isto é, de obter uma "mudança de comportamento" por parte do público. As teorias e práticas da PNL (Programação Neuro-Lingüística) fundam-se quase exclusivamente em técnicas desse tipo.

    Aqueles que as empregam anunciam explicitamente que o conteúdo da mensagem não importa, a forma de apresentá-la é que a fará penetrar no espírito do interlocutor. Como diz Genie Laborde, "depois de ter observado e escutado aqueles que têm aparentemente um talento natural para comunicar-se com eficácia, os especialistas chegaram à conclusão de que sua força não advém do que dizem, mas do modo como o dizem". Trata-se, pois, de "estudar como se desenrola a comunicação e não em que ela se baseia".

    A partir daí, a técnica essencial proposta consistirá na construção de uma "relação" com o público que "ajudará você a obter o que deseja". Para ensinar a estabelecer uma relação desse tipo, os defensores da PNL transmitem um "processo notavelmente eficaz [...] a sincronização". Trata-se simplesmente, para manipular o outro, de transformar seu próprio comportamento e fazer dele o reflexo (mirroring) do comportamento daquele que você quer convencer. Preconiza-se assim sincronizar sua respiração com a do outro, depois seu tom, seu ritmo de voz, seus gestos corporais, e depois, num nível superior de comunicação, sincronizar o vocabulário e os conceitos. Genie Laborde apresenta um esclarecimento importante no que se refere ao emprego desses procedimentos: "Nenhuma das técnicas ensinadas aqui para desenvolver o contato deveria ser percebida" pela outra pessoa.

    De fato, essas técnicas têm como objetivo aniquilar, no público, toda capacidade de resistência à penetração em seu espírito da opinião de que se quer convencê-lo. Essa aniquilação se obtém mediante fusão. Com efeito, essas técnicas consistem primordialmente em levar o interlocutor a crer - sem que ele perceba - que seu parceiro é "como ele", a tal ponto que aquele pode muito bem partilhar, sem discussão, os pontos de vista deste último.

    Os numerosos exemplos de Genie Laborde para ilustrar sua proposta e demonstrar a eficácia incrível desse procedimento mostram, todos, que há de fato um efeito de fusão desse tipo que permite a entrada por efração no espírito da pessoa manipulada. Por exemplo, o longo relato de uma negociação difícil que uma pessoa tinha de fazer e para a qual levou consigo uma "especialista cm comunicação". Essa especialista contentou-se em calar-se durante a conversa, embora praticando uma intensa ginástica corporal invisível para Smith (a pessoa a manipular): "Comecei a sincronizar-me com a respiração de Smith", narra essa especialista em PNL; "ele mostrava sempre uma ligeira agitação. Inclinando-se para trás na cadeira, pôs os calcanhares na base de um móvel. Suas pernas estavam afastadas. Como eu estava com uma saia justa, só pude sincronizar-me com as atitudes da parte superior de seu corpo. Alguns minutos depois, diminuí o ritmo de minha respiração. Smith fez o mesmo. Nesse momento, eu examinei Dave e percebi que nós três respirávamos no mesmo ritmo, sinal de que se estabelecera contato entre nós. Nada mais fiz". E Dave conseguiu tudo o que desejava, e até mais, sem que Smith tenha percebido a artimanha.

    Como dizem os próprios Richard Bandler e John Grinder, no relatório bastante edificante de um estágio de PNL: "A programação neurolingúística constitui a etapa subseqüente a tudo o que foi feito em hipnose [...] até agora"; e insistem no fato de que "é possível hipnotizar mais facilmente alguém em terapia se a pessoa não souber (grifo de Bandier e Grinder) que estará em situação de transe, porque você poderá comunicar-se com seu inconsciente com muito mais facilidade".

    Como curiosamente afirma o prólogo desse texto destinado ao leitor a priori cético, "os autores nunca lhe pedem que adote novas crenças. Pedem apenas que você suspenda suas próprias crenças simplesmente pelo tempo necessário para passar os conceitos e os procedimentos da PNL pelo crivo de sua própria experiência sensorial"!

    O papel do toque

    Richard Bandler e John Grinder insistem no papel do toque em sua sessão de "reenquadramento" do comportamento do outro. Eles descrevem detalhadamente suas modalidades de instrumentalização. O toque é um elemento do processo de hipnose, mas, mais amplamente, constitui um poderoso meio de influência. Dois psicólogos sociais franceses, Robert-Vincent Joule e Jean-Léon Beauvois, especialistas em manipulação, não hesitam em dizer que "o papel desempenhado pelos contatos físicos (o que os pesquisadores americanos denominam "the touch") na aceitação de certos pedidos [...] continua a ser extremamente surpreendente". Eles citam várias experiências de psicologia socíal destinadas a avaliar a importância eletiva desse fenômeno. Os resultados são perturbadores.

    Numa delas, realizada num supermercado de Kansas City, uma equipe de pesquisadores mostra que, quando um pesquisador vestido de "demonstrador de pizza" toca o antebraço das pessoas, a quem propõe que provem um pedaço do alimento, a chance de que elas aceitem fazê-lo aumenta de modo considerável. Mais ainda, as pessoas que foram "tocadas" apresentam-se em número muito maior para comprar o produto. Observemos que, nesse ínterim, outro pesquisador passou um questionário para que aqueles que haviam experimentado o produto pudessem avaliá-lo e dar-lhe uma nota. Ora, enfatizam os autores, a compra do produto é independente da qualidade que se lhe atribui, mas depende, em compensação, do fato de a pessoa ter ou não sido "tocada" pelo primeiro pesquisador. Há, por conseguinte, segundo Joule e Beauvois, "uma ausência de vínculo entre a avaliação de um produto e a compra desse produto". Esse fenômeno é recordado por Vance Packard, que, aliás, acentua ser ele muito bem conhecido pelos publicitários.

    Para reforçar a análise, Joule e Beauvois citam outra experiência perturbadora. Nela, um pesquisador fica à entrada de uma biblioteca universitária e pede informações a alguns dos estudantes que nela entram. Ao fazê-lo, toca fortuitamente o antebraço de alguns deles. Todos (quer tenham sido tocados ou não) lhe indicam como chegar ao lugar que procura. Mais adiante, dentro do edifício, outro pesquisador, independente do primeiro, faz o papel de alguém que recorre à benemerência, com um pedido bastante conseqüente. Ele se dirige ao mesmo tempo a estudantes que foram tocados e a estudantes que não o foram. Aqueles que foram tocados formam estatisticamente um público claramente mais disponível a um pedido desse tipo (40% aceitam contribuir, ao passo que só 5% dos que não foram tocados o fazem). Como dizem nossos autores, "se houvesse apenas um ou dois resultados desse tipo na literatura científica, nós os consideraríamos com curiosidade, mas também com desconfiança, e não teríamos julgado necessário levá-los ao conhecimento do público de língua francesa. Mas o que acontece é que eles são hoje suficientemente numerosos para que consideremos o toque um fenômeno que não pode ser ignorado".

    Seria o caso de perguntar, no prolongamento dessas reflexões, se a multiplicação dos estímulos sexuais na publicidade ou na comunicação não funciona como uma dimensão ampliada do toque. É claro que um anúncio publicitário não "toca" diretamente o público, pois sua matéria é a imagem, mas um estímulo dessa espécie desencadeia reações corporais que se transformam em sensações concretamente experimentadas. Em certo sentido, podemos ser "tocados" por essas imagens e, em função disso, experimentar uma imensa simpatia, sem saber por que razão, pelo produto a que estão associadas.


Texto extraído do Capítulo 4 (páginas 63 a 79). Notas omitidas.

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