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A COMUNHÃO DOS SANTOS
A Tarefa do Leigo na Igreja

Autor: d. Veremundo Tóth (osb)
Editora: Loyola
Páginas: 126
Formato: 21 x 14 cm
Preço: * *

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» APRESENTAÇÃO

"Até que o Senhor venha na sua Majestade, e todos os anjos com Ele (cf. Mt 25,31), e até que lhe sejam submetidas, com a destruição da morte, todas as coisas (cf. 1Cor 15,26-27), alguns de seus discípulos peregrinam na terra, outros, já passados desta vida, estão se purificando, e outros vivem já glorificados, contemplando 'claramente o próprio Deus, uno e trino, tal qual é'; todos, porém, ainda que em grau e de modo diversos, comungamos na mesma caridade para com Deus e para com o próximo, e cantamos o mesmo hino de glória a nosso Deus. Pois, todos os que são de Cristo, tendo seu Espírito, formam uma só Igreja e nele estão unidos entre si (cf. Ef 4,16). Por isso, a união dos que estão na terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo de maneira nenhuma se interrompe; pelo contrário, segundo a fé constante da Igreja, reforça-se pela comunicação dos bens espirituais" (LG 49).

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» CONTEÚDO

  1. Igreja Peregrina
    1. A família
    2. Jovens
    3. Mãe
    4. Como se sentem os doentes?
    5. "Ditosa velhice"
    6. Leigos no apostolado
    7. Quem são os catequistas?
    8. Vocacionados
    9. Religiosos
    10. A missionária da caridade
    11. Sacerdotes

  2. Igreja Padecente
    1. Dia de Finados: 2 de novembro
    2. A espiritualidade dos Finados

  3. Igreja da Glória
    1. Santo Américo
    2. Santa Rosa de Lima
    3. Santa Margarida Maria Alacoque
    4. Santa Teresinha de Lisieux
    5. São Maximiliano Maria Kolbe
    6. pe. João Baptista Reus
    7. Maria, Mãe de Deus

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» AMOSTRA

A Espiritualidade dos Finados

Os mortos emudecidos estão convidando a nós, os vivos do meio da agitação da vida, pedindo nossas orações e oferecendo a lição de sua passagem. Nós colocamos nos seus sepulcros as flores da primavera: vidas radiantes, cortadas, entregues a perecimento.

Que sentimentos exalam as flores que comovidos colocamos nos túmulos dos nossos queridos falecidos? Seria a dor, o desespero, ou talvez a esperança e a saudade? Em alguns, as flores evocam a tristeza da dor, da destruição, da consumação, do aniquilamento. Outros enfeitam suas coroas com flores de sua saudade, e com a fragrância das flores sobem ao céu suas preces e anseios na esperança do encontro na eternidade.

Apesar da dor e da saudade, o dia de Finados tem seu encanto todo especial: para o morador enjoado das cidades contaminadas traz o ar puro das alturas. Vale a pena subir nas alturas onde, em vez de detalhes, podemos perceber os grandes contornos. Vale a pena subir às alturas do destino humano para que saibamos avaliar o peso e o valor dos nossos projetos, o rumo dos nossos caminhos.

Não será difícil essa subida já que todos nós somos chamados por alguém que está esperando aquele encontro: quem sabe, está nos esperando o pai ou a mãe, um irmão, os nossos avós, um amigo muito querido. Vamos subir nos degraus da oração e aprenderemos grandes coisas se soubermos escutar com coração dócil o ensinamento das almas.

O que nos ensinam as almas?

Elas falam assim: neste mundo, já são extintas as paixões, não mais nos atormentam os desejos terrenos: do trabalho, da agitação da vida, das realizações, das ambições. Pararam as lutas, apaziguaram-se as nossas revoltas. Tudo que era ideal: força, beleza, ciência e arte, em nosso mundo já é ultrapassado. Em toda alma imortal, está gravado com palavras luminosas: SOLI DEO, "unicamente a Deus". Impedida pelas manchas da minha vida, não posso chegar à visão beatífica do meu Criador e Salvador. Tenho que passar "através do fogo" de purificação (1Cor 3,15), para que, libertada de toda escória sumana no crisol do Amor Divino, possa entrar nas moradas eternas. "Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei ver a face de Deus?" (Sl 41,3). Nós estamos cheios de esperança, o nosso olhar fixo no Senhor, à meta final da existência: "Como os olhos da escrava para a mão da sua senhora, assim estão nossos olhos no Senhor nosso Deus até que se compadeça de nós" (Sl 122,2).

Descobrimos a Comunhão dos Santos

O mês de novembro, com a festa de Todos os Santos e com os finados, celebra a doce verdade da nossa fé: A Comunhão dos Santos. "Cremos na comunhão de todos os fiéis em Cristo: dos que ainda peregrinam sobre a terra, dos defuntos que ainda estão em purificação e dos bem-aventurados do céu, formando todos juntos uma só Igreja. E cremos que nesta comunhão dispomos do amor misericordioso de Deus e de seus santos que estão sempre atentos a ouvir as nossas orações, como Jesus nos disse: 'Pedi e recebereis'" (Lc 10,9), (Paulo VI, O Credo do Povo de Deus).

Toda Igreja reunida em Cristo e nele formando um só Corpo, acha-se ligada por admirável laço à vida de todos os outros irmãos na unidade sobrenatural do Corpo Místico de Cristo. Aos membros do Corpo de Cristo abrem-se os tesouros da Igreja. Os tesouros da Igreja não são seus bens materiais acumulados no decorrer da história, mas é o valor infinito e inesgotável das expiações e méritos do nosso Redentor, Jesus Cristo, como também o valor imenso das preces e boas obras da Bem-aventurada Virgem Maria e de todos os Santos que "completaram, na sua carne, o que falta das tribulações de Cristo pelo seu Corpo que é a Igreja" (Cl 1,24).

Portanto, existe forte laço de caridade e intercâmbio espiritual entre os fiéis já admitidos na pátria celeste, entre os que expiam as faltas no purgatório e os que ainda peregrinam sobre a terra. Enquanto nós ajudamos com nossas preces as almas do purgatório para que mais depressa possam ser conduzidos a gozar plenamente dos bens celestes, confiamos também na sua intercessão por nós.

Santifiquemos este dia de Finados, na fé da comunhão dos santos oferecendo nossas preces e nossos sacrifícios, unidos ao sacrifício de Jesus Cristo.

"Somente com a fé superamos perdas irreparáveis"

A dor, a saudade dos finados ensinam o peregrinante desta vida a procurar o verdadeiro rumo da nossa peregrinação, para que, andando no meio dos bens que passam, não percamos os bens eternos.

Recebemos a belíssima lição de um jovem filho do comandante de avião, acidentado. Inconsolável com a morte do pai, não teve condições de dar entrevista, mas deixou escrita sua dor num guardanapo de papel. Eis as palavras que o jovem dirigiu a seu pai:

Como o publicano do Evangelho, a alma acabrunhada sob o peso de seus pecados, quase não ousa erguer sua voz das profundezas de sua miséria. Afirma sua confiança na misericórdia divina e conclama todo o povo a viver com ela a graça da Redenção (ler o Salmo 129).


Texto retirado das páginas 78 a 80.

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