A g n u s D e i

APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS...
"Encontro com a Bíblia"
Novo Testamento

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ENCONTRO COM A BÍBLIA
Novo Testamento

pe. Louis Monloubou/ir. Dominique Bouyssou

ed. Lumen Christi

104 páginas

Formato: 21 x 14 cm

Preço: * *

Apresentação

 

 

A experiência feita em Jesus e a experiência de Israel iluminam-se reciprocamente e continuam sendo objeto de incessante e atento exame. Gerações de cristãos perscrutam com amor o mistério inesgotável que esta experiência de Cristo revela. Entre todas essas gerações, a dos que "viveram com Jesus todo o tempo que passou entre nós, a começar pelo batismo de João até o dia em nos foi arrebatado" (At 1,21ss) nos dá um testemunho privilegiado. "Transmitindo o que eles viram, ouviram e receberam, os Apóstolos admoestaram os fiéis a guardar as tradições recebidas oralmente ou por escrito e que lutem pela fé que receberam" (cf. Jud 3) (Constituição sobre a Revelação, 8).

Este testemunho da primeira geração é fonte do testemunho da Igreja, hoje. E é ele que procuraremos reconhecer em todos os textos que no-lo transmitem: os livros do Novo Testamento.

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Os Autores

  • Chanoine Louis Monloubou nasceu em Saint Gervais (Gironda, França), em 1924. Sacerdote da Companhia Saint-Sulpice, ensinou a Sagrada Escritura no Seminário Maior de Autun. Atualmente é professor de hebraico e de exegese nas Faculdades Católicas de Toulouse. Prestou sua colaboração científica a recentes grandes obras bíblicas, como a Traduction Oecumenique de la Bible (TOB), l'Introduction crítique à l'Ancien Testament, la Bible du Peuple de Dieu. É também membro da equipe de redatores da revista Communautés Nouvelles.
  • Soeur Dominique Bouyssou é monja beneditina da Abadia de Sainte Scholastique, de Dourgne, na França. É uma das animadoras do Service Monastique d'Enseignement Biblique na França, com repercussão em mais de 200 mosteiros de várias Ordens em quase todos os Continentes.

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Conteúdo

O livro analisa todos os livros do Novo Testamento, a começar pelos evangelhos sinóticos, passando depois para as diversas epístolas, e encerrando com os escritos joaninos, historicamente mais recentes.

    - Evangelho segundo São Marcos
    - Evangelho segundo São Mateus
    - Evangelho segundo São Lucas
    - Atos dos Apóstolos
    - Cartas aos Tessalonicenses
    - Carta aos Filipenses
    - Carta aos Gálatas
    - Primeira Carta aos Coríntios
    - Segunda Carta aos Coríntios
    - Carta aos Romanos
    - Carta a Filemon
    - Carta aos Colossenses
    - Carta aos Efésios
    - Cartas a Tito e Timóteo
    - Epístola aos Hebreus
    - Carta de Tiago
    - Primeira Carta de Pedro
    - Carta de Judas
    - Segunda Carta de Pedro
    - Cartas de João
    - Evangelho segundo São João
    - Apocalipse

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Amostra

APOCALIPSE

O Apocalipse é um livro estranho e... impenetrável, se paramos nos detalhes de suas representações simbólicas, porque o Apocalipse pertence a um gênero literário, em que as visões fantásticas fazem parte de seu estilo (cf. Daniel).

Mas o livro torna-se fascinante, se se considera que, em seu conjunto, exalta a vitória de Cristo através da história dos homens, não seguindo o desenrolar desta história, mas fornecendo sua interpretação histórica.

João, seu redator, é identificado com o autor do quarto Evangelho. Conquanto esta identificação levante alguns problemas, pode-se acreditar que o Apocalipse tenha sua origem nos meios joaninos de Éfeso.

Estamos então nos últimos anos do primeiro século, no fim do reinado do imperador Domiciano. O culto do imperador divinizado se espalha e torna-se o teste da lealdade política: todo bom cidadão deve dele participar. Os cristãos professam a existência de um só Deus e um só Senhor. Recusam esta nova forma de idolatria que é o culto imperial; expõem-se ao martírio. Para bem compreender o Apocalipse, é preciso que esta situação seja lembrada.

"O QUE DIZ O ESPÍRITO ÀS IGREJAS"

  • Ler o cap. 1.

    A obra se apresenta como uma carta: tem um endereço (1,4); como uma profecia: é a Palavra de Deus (1,2-3), e João arrebatado pelo Espírito, escuta e vê (1,10 e 12) como os profetas de outrora; como um apocalipse (revelação, 1,1); por isso a visão de João (1,12-20) se sobrecarrega com elementos simbólicos.

    • A saudação da carta tem uma estrutura trinitária; Deus e o Espírito têm uma breve menção (1,4). João se detém mais no Cristo: três títulos lhe são dados... sua obra é resumida... sua vinda anunciada...
    • Na primeira visão, é o Cristo que se manifesta. Qual o sentido dos elementos descritos nos versículos 13-16? (cf. BJ notas). Como ele se apresenta nos versículos 17-18?

  • Ler os cap. 2 e 3.

    Cada uma das sete cartas às Igrejas se compõe dos mesmos elementos: escrita em nome do Cristo, evoca a situação concreta da Igreja a que se dirige, e termina com uma promessa.

    • De que maneira o Cristo é designado em cada carta? Diante das tribulações suscitadas pelos pagãos ou falsos doutores as Igrejas reagem com a fidelidade... ou o relaxamento... Que promessas são feitas aos vencedores?

    "AO QUE ESTÁ SENTADO NO TRONO E AO CORDEIRO, LOUVOR E GLÓRIA"

  • Ler os cap. 4 e 5.

    Com o quarto capítulo, o céu se abre e João é convidado a entrar (4,1). O desenrolar e o objetivo da história, vista do lado de Deus lhe vão ser revelados; assim ele poderá fazer compreender às Igrejas o sentido do que estão vivendo.

    No céu, João vê primeiro celebrar-se uma liturgia em torno de um trono, no qual alguém está sentado.

    • Que representam as personagem que a celebram? (cf. as notas da BJ). Como se exprime sua adoração?

    Deus tem na mão um livro selado que ninguém pode abrir enquanto o Cristo não tiver vindo. Somente ele revelará o seu conteúdo, entre as aclamações dos personagens celestes (5,1-14).

    • Por que Cristo é chamado Leão, depois de Cordeiro?
    • Que significa a posição e o estado do Cordeiro no versículo 6?
    • Conforme os cânticos que o aclamam, é digno de que e por que?

  • Ler os cap. 6 e 7.

    O Cordeiro abre sucessivamente os sete selos do Livro. A abertura dos quatro primeiros provoca na terra a saída de quatro cavaleiros, cujo simbolismo é indicado por uma expressão tirada de Ezequiel (6,8; cf. BJ).

    • À prece dos mártires, convidados a esperar ainda a vingança (5º selo), responde a cólera divina que começa a se desencadear (6º selo): contra quem?

    Diante da cólera de Deus, quem pode resistir (6,17)? O resto da visão nos vai contar. Ela distingue na terra (7,1-8) o grupo dos 144.000, pertencentes às 12 tribos de Israel, o povo que Deus elegeu (marcou com seu selo); aparece em seguida, no céu, uma grande multidão, que ninguém podia contar, vinda de todos os povos cuja identificação é fácil. Esta multidão passou pela tribulação; agora está salva e canta (7,9-17).

    • De quem lhe veio a salvação (10)? E de que modo (14)?

    Do 7º selo segue-se um tempo de silêncio (8,1). Novas visões se preparam que explicitarão o que estava apenas esboçado na visão dos selos.

    "SERÁ CONSUMADO O MISTÉRIO DE DEUS"

  • Ler os caps. 8-9 e 11-14-19.

    Novamente tudo parte de Deus, que age através de seus Anjos (8,25). Estes, ao som de suas trombetas (ainda uma série de sete), desencadeiam sobre a terra 4 espécies de flagelos paralelos aos quatro primeiros selos, mas que se inspiram nas pragas do Egito (8,6-12; cf. Ex 7-10). A quinta e a sexta trombeta fazem surgir batalhões demoníacos, cujo aspecto é horrível e a ação maléfica (9,1-19).

    • Contudo Deus tem intenções de salvação deixando o campo livre a esse monstror. Qual é, conforme 9,20-21?

    A sétima trombeta suscita cantos de louvor, no céu.

    • Qual o objeto desses cantos em 11,15 e 17?

    O terceiro "Ai" chega... a sétima trombeta, como o sétimo selo não põe fim a nada; ela abre novas perspectivas de julgamento, mas também de salvação (11,18-19).

  • Ler o cap 10,1-11.13.

    Entre o soar da 6ª e da 7ª trombeta, dois episódios se intercalam: o do "primeiro livro" (10,1-10) e o das duas testemunhas (11,1-13). O primeiro prepara o futuro (a seqüência dos capítulos do Apocalipse), o segundo explicita um passado ainda recente.

    O anjo do arco-íris tem uma dupla função: traz um livrinho aberto e faz uma proclamação.

    • Como a postura do Anjo e suas palavras indicam o soberano domínio de Deus?

    João recebe a confirmação de sua missão de profeta (10,8-11). Ela é dirigida "contra" povos e reis.

    • Que sorte está reservada à cidade santa? (v. 2 e 13) e por que? O texto não é esclarecido por 21,24 e 13,35?
    • Os adoradores no entanto são poupados e há sobreviventes. Ter-se-á notado igualmente que as "testemunhas" partilham o destino de seu Senhor (7,12). Assim estabelece-se o seu reino (cf. sétima trombeta).

    "A HORA DA PERSEVERANÇA E DA FÉ"

  • Ler o cap. 12.

    Centro e talvez chave do Apocalipse joanino, este capítulo dá a conhecer, numa visão grandiosa, as razões da perseguição dos cristãos.

    Dois sinais antagônicos aparecem: uma Mulher, um Dragão (v. 1-5).

    O menino arrebatado para junto de Deus é o sinal da queda do dragão (v. 7-9). Enquanto o céu aplaude (12,10-12), terríveis ameaças pesam sobre a Mulher e sobre o resto de sua "descendência": os cristãos.

    • Mas a vitória de seu Filho está assegurada. A Mulher encontra um refúgio no deserto, onde Deus protege e alimenta seu povo (12,6 e 13-16).

  • Ler o cap. 13.

    Depois desta revelação capital sobre a luta que continua por detrás dos acontecimentos da história, podemos, com toda serenidade, ver aparecer dois Animais monstruosos (tudo o que é demoníaco é hediondo, cf. 12,3 ou 4,2-19). Eles representam duas realidades de todos os tempos: o poder político e as ideologias religiosas e todas as que o poder põe a seu serviço. (João pensa no culto imperial favorecido pelas religiões da época).

    • Que relações existem entre o Dragão e os Animais? [E] Entre os dois Animais? Qual é a tática de cada um dos Animais e como se comportam os homens diante deles?

  • Ler o cap. 14.

    Em face dos Animais e de seus partidários, se levantam o Cordeiro e os que O seguem, já vistosos, cantando o cântico novo (14,1-5, cf. notas da BJ). Esta visão vem acompanhada de aclamações angélicas (14,6-13).

    • Que dizem estas, nos desígnios de Deus, a propósito dos adoradores da Besta e dos fiéis do Senhor?

    Em seguida dois quadros paralelos vêm simbolizar o julgamento divino (a ceifa e a vindima; 14,14-20).

    "CAIU BABILÔNIA, A GRANDE!

  • Ler os cap. 15 e 16.

    João contempla no céu Anjos portadores de taças, mas antes mesmo que eles tenham derramado seu conteúdo (a cólera de Deus) sobre a terra, o povo dos vencedores entoa no céu o cântico do Cordeiro (15,1-4).

    • Este cântico exalta a obra de Deus: em que termo e por que?

    Depois as sete taças das últimas sanções divinas se derramam, em rápida sucessão.

    • A quem atingem elas (v. 2.6.10)? Obtêm o resultado esperado (v. 9.11)?

    O Dragão e seus Animais tentam, como último estratagema (12,16) lutar ainda, mas em vão: está terminado! A sétima taça produz o terremoto que o número sete traz habitualmente (17-21), mas desta vez ele é o sinal do fim.

  • Ler o cap. 17,1-19,10.

    Uma nova figura aparece, que lembra o primeiro Animal (cf. 13,1-10): a figura feminina de "Babilônia", personificando Roma, a capital do Império.

    Ela ocupa o trono com uma glória insolente; por isso sua queda é espetacular, enquanto o povo de Deus, para não partilhar seu destino, se afasta dela (18,1-8).

    Então se eleva a tríplice lamentação dos reis, dos mercadorres e dos marinheiros, surpreendidos diante do fim súbito de uma tão poderosa cidade (18,9-20), enquanto há júbilo no céu.

    • Um anjo, com um gesto simbólico, proclama a ruína definitiva. Qual é o refrão?
    • Então ressoa a aclamação litúrgica (qual?) da multidão celeste, louvando a Deus por seus julgamentos e a glória de seu reino.

    "AS NÚPCIAS DO CORDEIRO"

    Uma deslumbrante visão se apresenta subitamente: o céu se abre para dar passagem a um cavaleiro resplandecente, que vai travar os últimos combates.

  • Ler o cap. 19,11-20,15.

    O cordeiro se transformou em guerreiro.

    • De onde vem o sangue que tinge o seu manto? Com que arma combate? Os nomes que lhe são dados são suficientes para defini-lo? Cf. 19,12.

    Tudo cede diante dele; seus inimigos são sucessivamente eliminados: os Reis, os Animais, e por fim, depois de um último combate, o Dragão (19,19-20,10).

    • Agora já estamos no fim dos tempos. Satã está completamente vencido, mas já o estava há muito tempo (cf. 12,5) apesar das aparências contrárias; da mesma forma os mártirres não cessaram nunca de partilhar o triunfo do Cordeiro e sua vida (20,4.6). A morte, por seu turno, é vencida e os homens julgados segundo suas obras (20,11-15).

  • Ler o cap. 21,1-22,5.

    O mundo antigo desapareceu e uma visão radiosa ocupa seu lugar. João contempla, vinda do céu, em todo seu esplendor, a Cidade Santa que é a Esposa do Cordeiro.

    • A primeira representação dela é destinada a pôr em relevo o poder criador de Deus (21,1 e 5,6) e a Aliança nova que acaba de instaurar. Por que termos esta é evocada nos versículos 3 e 7?

    A descrição da Nova Jerusalém se inspira largamente em Ezequiel (cf. Ez 40-48). Como ele, João examina a cidade do exterior até o coração da cidade.

    • Por que se interesse ele pelos fundamentos da muralha (21,24), pelas portas (21,12-13.25), pelos materiais de construção? Qual é o sentido das imagens de luz?
    • João suprimiu o Templo (por quê?) mas guardou a fonte: de onde brota ela? Quais os habitantes da cidade e qual sua ocupação?

    No epílogo de sua obra (22,6-21) João atesta com firmeza a autenticidade de suas visões e a urgência de sua mensagem. O próprio Jesus anuncia sua vinda. Para lhe responder, exprimindo o voto de todos os que têm sede, o Espírito se une à Esposa:

    "Amém! Vem, Senhor Jesus!"


    Texto retirado das págs. 96-102
    BJ = Bíblia de Jerusalém

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