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Autor: Eurípedes Cardoso de Menezes Editora: Loyola Páginas: 70 Formato: 21 x 14 cm Preço: * Apresentação | Conteúdo | Amostra | Maiores Informações | Pedidos via Internet |
» APRESENTAÇÃO
Esta obra, fartamente ilustrada e
dedicada à memória do grande médico e estudioso do Santo Sudário, dr. Pierre Barbet,
é fruto de uma conferência pronunciada pelo autor em 1987 e traz, resumidamente, inúmeras
informações sobre o Santo Lençol, inclusive desaconselhando ao teste do Carbono-14 (realizado
um ano depois) por motivos que hoje demonstram-se mais atuais do que nunca, explicando o
fracasso da rádiodatação.
» CONTEÚDO
» AMOSTRA
Outra particularidade interessante nos revela o Sudário. Quando do traslado do corpo de
Jesus para o sepulcro, o sangue pós-mortal, que saiu das chagas dos pés de
Jesus, se acumulava nos calcanhares.
Um dos seus amigos, ao segurá-los para transportar o
cadáver (são João? José de Arimatéia? Nicodemos?) manchou de
sangue os dedos nos pés de Jesus, deixando aí
as suas impressões digitais!
Sua forma contraída e arqueada revela a posição das
mãos e o esforço feito para levar aquele peso.
Distinguem-se perfeitamente no Santo Sudário as marcas
dos dedos mínimo, anular e médio das mãos do homem
que ajudou a carregar o corpo do Senhor! Outra fineza
do Coração de Jesus!
Em Turim, em 1978, Roger e Marty Gilbert, do STURP,
numa operação de 24 horas com o espectroscópio de reflectência,
notando que todos os espectros eram iguais, exceto
o do calcanhar, armaram o macroscópio diretamente
sobre esse ponto. E depois de o examinar cuidadosamente,
sob ampliação total, descobriram bem no fundo, entre os
fios, partículas de... terra!
Comentando a descoberta diz John Heller: "Que poderia
ser mais lógico do que encontrar terra nos pés de
um homem que caminhara sem sapatos? Obviamente ninguém
era crucificado usando sapatos ou sandálias, por isso
ele estava descalço antes que o pregassem na cruz. Não
havia terra suficiente para ser vista a olho nu, seguindo-se
que nenhum falsário a teria colocado ali, porque os artistas
não usam coisas que não podem ser vistas. Foi somente
devido aos espectros anômalos que a equipe de cientistas
examinou o calcanhar macroscopicamente. Não poderia ser
uma genuína mortalha? Que outra explicação poderia ha-
ver?"
Aliás, no Sudário, a chaga do joelho esquerdo e as escoriações
do nariz também aparecem com vestígios de terra,
conseqüência das quedas do condenado na via crucis.
E continua o sábio a relatar outras observações feitas
durante aquele exame macroscópico em que se tiraram fotomacrografias
de tudo, sob diferentes ampliações, inclusive
das marcas do sangue do coração do crucificado, cujo
tipo se chegou a classificar: AB!
Outro ponto curioso nesse estudo fascinante:
Foi feita a análise técnica do tecido do Lençol, que, aliás,
era uma manufatura de alto preço, e que resultou numa
descoberta inesperada do Prof. Gilbert Raes, da Bélgica:
a de traços de algodão na urdidura do Sudário, correspondente
à espécie gossypium herbaceum, algodão típico do
Oriente Médio, o que comprova ter sido o Sudário fabricado
ali, pois na Europa não se cultivava o algodão.
Seria natural, outrossim, que com o decorrer de 2.000
anos viesse a se enfraquecer o pano. O linho, diz Heller,
pode sobreviver bem em regiões áridas como o Saara mas
não no clima temperado da França e do norte da Itália.
Umidade, oxidação e organismos como bactérias e fungos
causam sua deterioração e ele se torna quebradiço e se
parte.
A equipe de cientistas americanos que em 1978 estudou
em Turim o Sudário esperava encontrá-lo em condições de
grande fragilidade. Pois isto não aconteceu. Estava flexível,
forte e quase parecia uma toalha de mesa, nova e
cara. A trama do tecido, uma sarja relativamente apertada
em "ponto espinha-de-peixe", não tinha apenas resistência
de ângulo reto como força diagonal também. Embora
estivesse coberto de germes de mofo, não havia mofo sobre
ele. Ainda não tínhamos explicação para isso ou para a
sua esplêndida conservação.
Efetivamente esteve aquela peça de linho guardada durante
longo tempo em lugares úmidos, sendo, pois, natural
que se tivesse notado nela algum sinal de mofo, o que
não se verificou.
Pois em seu livro magistral, "La Sábana Santa de Turin",
dá Pe. Manoel Solé uma explicação natural para o caso,
que a Heller não ocorreu.
Plínio, o velho (+79), em sua "História Naturalis", diz
que os tecelães dos princípios da nossa era usavam o amido
para dar rigidez aos fios da urdidura. Ao
confeccionarem o tecido, tratavam-no com pau-sabão, saponaria officinalis, para eliminá-lo.
Ora, a saponina, contida naquela planta, é... fungicida - impede, pois, o aparecimento
do mofo...
Comprovou-se, outrossim, experimentalmente, que os
panos tratados com saponária se chamuscam com mais
facilidade e intensidade do que outros.
Ainda a respeito da saponina, releva notar que o médico
legista Baima Bolione e o presidente da Academia de
Agricultura de Turim detectaram-na, independentemente,
sobre o Sudário, junto com a mirra e o aloés.
» MAIORES INFORMAÇÕES
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Outras Descobertas [no Santo Sudário]
Texto retirado das páginas 35 a 39.
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