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O SANTO SUDÁRIO À LUZ DA CIÊNCIA
Autor: Eurípedes Cardoso de Menezes
Editora: Loyola
Páginas: 70
Formato: 21 x 14 cm
Preço: *

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» APRESENTAÇÃO

Esta obra, fartamente ilustrada e dedicada à memória do grande médico e estudioso do Santo Sudário, dr. Pierre Barbet, é fruto de uma conferência pronunciada pelo autor em 1987 e traz, resumidamente, inúmeras informações sobre o Santo Lençol, inclusive desaconselhando ao teste do Carbono-14 (realizado um ano depois) por motivos que hoje demonstram-se mais atuais do que nunca, explicando o fracasso da rádiodatação.

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» CONTEÚDO

  1. Prólogo
  2. Mensagem cifrada
  3. A grande surpresa
  4. A Paixão segundo o cirurgião
  5. Causa-mortis
  6. Outras descobertas
  7. Em cena a Palinologia
  8. Traços judaicos
  9. Seria pintura o Sudário?
  10. Descoberta sensacional
  11. A prova do carbono-14
  12. Novas perspectivas
  13. Entram em campo os sábios da Nasa
  14. Santo Sudários: artigos científicos

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» AMOSTRA

Outras Descobertas [no Santo Sudário]

Outra particularidade interessante nos revela o Sudário. Quando do traslado do corpo de Jesus para o sepulcro, o sangue pós-mortal, que saiu das chagas dos pés de Jesus, se acumulava nos calcanhares.

Um dos seus amigos, ao segurá-los para transportar o cadáver (são João? José de Arimatéia? Nicodemos?) manchou de sangue os dedos nos pés de Jesus, deixando aí as suas impressões digitais!

Sua forma contraída e arqueada revela a posição das mãos e o esforço feito para levar aquele peso.

Distinguem-se perfeitamente no Santo Sudário as marcas dos dedos mínimo, anular e médio das mãos do homem que ajudou a carregar o corpo do Senhor! Outra fineza do Coração de Jesus!

Em Turim, em 1978, Roger e Marty Gilbert, do STURP, numa operação de 24 horas com o espectroscópio de reflectência, notando que todos os espectros eram iguais, exceto o do calcanhar, armaram o macroscópio diretamente sobre esse ponto. E depois de o examinar cuidadosamente, sob ampliação total, descobriram bem no fundo, entre os fios, partículas de... terra!

Comentando a descoberta diz John Heller: "Que poderia ser mais lógico do que encontrar terra nos pés de um homem que caminhara sem sapatos? Obviamente ninguém era crucificado usando sapatos ou sandálias, por isso ele estava descalço antes que o pregassem na cruz. Não havia terra suficiente para ser vista a olho nu, seguindo-se que nenhum falsário a teria colocado ali, porque os artistas não usam coisas que não podem ser vistas. Foi somente devido aos espectros anômalos que a equipe de cientistas examinou o calcanhar macroscopicamente. Não poderia ser uma genuína mortalha? Que outra explicação poderia ha- ver?"

Aliás, no Sudário, a chaga do joelho esquerdo e as escoriações do nariz também aparecem com vestígios de terra, conseqüência das quedas do condenado na via crucis.

E continua o sábio a relatar outras observações feitas durante aquele exame macroscópico em que se tiraram fotomacrografias de tudo, sob diferentes ampliações, inclusive das marcas do sangue do coração do crucificado, cujo tipo se chegou a classificar: AB!

Outro ponto curioso nesse estudo fascinante: Foi feita a análise técnica do tecido do Lençol, que, aliás, era uma manufatura de alto preço, e que resultou numa descoberta inesperada do Prof. Gilbert Raes, da Bélgica: a de traços de algodão na urdidura do Sudário, correspondente à espécie gossypium herbaceum, algodão típico do Oriente Médio, o que comprova ter sido o Sudário fabricado ali, pois na Europa não se cultivava o algodão.

Seria natural, outrossim, que com o decorrer de 2.000 anos viesse a se enfraquecer o pano. O linho, diz Heller, pode sobreviver bem em regiões áridas como o Saara mas não no clima temperado da França e do norte da Itália. Umidade, oxidação e organismos como bactérias e fungos causam sua deterioração e ele se torna quebradiço e se parte.

A equipe de cientistas americanos que em 1978 estudou em Turim o Sudário esperava encontrá-lo em condições de grande fragilidade. Pois isto não aconteceu. Estava flexível, forte e quase parecia uma toalha de mesa, nova e cara. A trama do tecido, uma sarja relativamente apertada em "ponto espinha-de-peixe", não tinha apenas resistência de ângulo reto como força diagonal também. Embora estivesse coberto de germes de mofo, não havia mofo sobre ele. Ainda não tínhamos explicação para isso ou para a sua esplêndida conservação.

Efetivamente esteve aquela peça de linho guardada durante longo tempo em lugares úmidos, sendo, pois, natural que se tivesse notado nela algum sinal de mofo, o que não se verificou.

Pois em seu livro magistral, "La Sábana Santa de Turin", dá Pe. Manoel Solé uma explicação natural para o caso, que a Heller não ocorreu.

Plínio, o velho (+79), em sua "História Naturalis", diz que os tecelães dos princípios da nossa era usavam o amido para dar rigidez aos fios da urdidura. Ao confeccionarem o tecido, tratavam-no com pau-sabão, saponaria officinalis, para eliminá-lo.

Ora, a saponina, contida naquela planta, é... fungicida - impede, pois, o aparecimento do mofo...

Comprovou-se, outrossim, experimentalmente, que os panos tratados com saponária se chamuscam com mais facilidade e intensidade do que outros.

Ainda a respeito da saponina, releva notar que o médico legista Baima Bolione e o presidente da Academia de Agricultura de Turim detectaram-na, independentemente, sobre o Sudário, junto com a mirra e o aloés.


Texto retirado das páginas 35 a 39.

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