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101 PERGUNTAS SOBRE OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO
Autor: pe. Joseph A. Fitzmyer (sj)
Editora: Loyola
Páginas: 192
Formato: 21 x 14 cm
Preço: * * *

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» APRESENTAÇÃO

Que são os manuscritos do Mar Morto? Que é Qumran e que relação os manuscritos têm com ele? Que são os rolos hoje? Que nos dizem eles sobre o judaísmo do séc. I dC? O título "Filho do Homem" ocorre nos rolos? Esta obra enfrenta estas e outras questões acerca da descoberta, dos conteúdos e do significado da maior descoberta escriturística de nossos tempos.

O autor, biblista de renome mundial, aborda todos os aspectos dos documentos de Qumran, sem minimizar as controvérsias e debates que cercam a publicação dos manuscritos, desde a descoberta da primeira caverna em 1947. Ele analisa o impacto da descoberta sobre os estudos do Antigo Testamento e do Cristianismo primitivo.

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» O AUTOR

Joseph A. Fitzmyer (sj) é professor emérito de estudos bíblicos na Catholic University of America (Washington, DC, EUA) É autor de diversos livros e co-editor do New Jerome Biblical Commentary. Foi presidente da Catholic Bibblical Association e da Society of Biblical Literature e da Studiorum Novi Testamenti Societas.

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» CONTEÚDO

A obra analisa as 101 questões mais freqüentes sobre os Manuscritos do Mar Morto, em uma ordem metodologicamente favorável ao estudo e aprendizado. Em suma:

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» AMOSTRA

Como os Manuscritos do Mar Morto têm ajudado no estudo do texto do Antigo Testamento?

Antes da descoberta dos manuscritos do Mar Morto, a mais antiga cópia hebraica de todo o Antigo Testamento era o assim chamado texto Ben Asher, encontrado no Códice B19A da Biblioteca Pública de Leningrado e datado de 1008 dC, que foi usado por P. Kahle na terceira edição da Bíblia Hebraica de Kittel, de 1937, e muitas vezes reimpresso. Já que os documentos bíblicos de Qumran oferecem uma forma do Antigo Testamento hebraico pelo menos mil anos mais antiga que aquele códice, seu testemunho do texto do Antigo Testamento é precioso. Aqui temos de incluir também os textos bíblicos recuperados no Wadi Murabba'at, Nahal Hever e Massada. Todos juntos, esses documentos datam de meados do século III aC ao início do século II dC, e revelam como os textos do Antigo Testamento eram copiados na Palestina daquela época. Quanto aos textos bíblicos copiados especificamente em Qumran, sua datação estaria aproximadamente entre 150 aC e 68 dC, datas que são confirmadas pela cerâmica e outros artefatos encontrados nas grutas relacionadas com o Khirbet Qumran. O terminus ad quem para os textos de Massada seria 74 dC; para Nahal Hever e Murabba'at, 132-35 dC (a revolta de Bar Kokhba).

Por um lado, esses textos bíblicos muitas vezes simplesmente confirmaram as leituras do Texto Massorético medieval, o texto hebraico comumente usado para as modernas edições críticas do Antigo Testamento. Há, é claro, muitas diferenças de soletração. A scriptio plena, "escrita plena" (ou seja, com um uso abundante de consoantes como letras vogais), supera a scriptio defectiva, "escrita defectiva", especialmente nos manuscritos de Qumran, mas isso realmente é irrelevante. Por outro lado, os textos bíblicos de Qumran apresentaram formas de alguns livros do Antigo Testamento que diferem do Texto Massorético. Em tais casos, podem concordar com as diferenças encontradas no Pentateuco samaritano ou no Antigo Testamento grego, a Septuaginta. Isso é especialmente importante no último caso, já que os textos de Qumran revelam agora que a Septuaginta não era uma tradução descuidada do hebraico, nem uma alteração deliberada deste, como alguns pensavam antigamente, mas, na verdade, uma tradução cuidadosa de uma forma ou recensão hebraica diferente de alguns livros. Isso é particularmente importante para o livro de Jeremias, que em sua forma na Septuaginta é quase um oitavo mais curto que no Texto Massorético; e uma forma curta hebraica relacionada à Septuaginta é atestada agora em 4QJerb. Uma forma do texto hebraico de 1-2 Samuel relacionada à Septuaginta também foi encontrada em 4QSama e 4QSamb.

A maioria dos textos bíblicos de Qumran foi copiada nas escritas dos habituais caracteres quadrados, às vezes chamados "escrita assíria" ou "escrita aramaica", mas as Grutas 1, 2, 4, 6 e 11 revelaram textos do Antigo Testamento copiados na escrita paleo-hebraica, uma escrita que imitava a antiga escrita fenícia. A maioria estava copiada em pele, mas foram encontrados papiros com textos bíblicos nas Grutas 1, 4, 6 e 9 (se 9Q1 de fato for um fragmento de texto bíblico). Em um caso (4QNumb) alguns versículos foram escritos com tinta vermelha (20,22-23; 22,21,23,13; 23,27, 31, 25, 28,48; 32,25; 33,1); o significado disso ainda não foi determinado.

Os críticos textuais debatem entre si sobre como melhor caracterizar as diferentes tradições textuais representadas pelos documentos bíblicos de Qumran. Os especialistas norte-americanos W. F. Albright e F. M. Cross distinguiram textos locais: o tipo de texto protomassorético derivado de Babilônia, o tipo Septuaginta derivado do Egito, e o tipo proto-samaritano derivado da Palestina, mas o especialista israelense S. Talmon rejeita as designações geográficas e relaciona os tipos a contextos religioso-sociológicos diferentes. Outros ainda, Como o israelense E. Tov, preferem não falar de tipos de texto ou recensões, mas apenas de textos independentes não aparentados.

De qualquer modo, os mais importantes textos do Antigo Testamento de Qumran são as cópias de Isaías da Gruta 1, e as da Gruta 4 dos seguintes livros: Êxodo, Samuel, Jeremias e Daniel. Esses textos da Gruta 4 são os livros que manifestam as variantes textuais mais notáveis e importantes.


Texto retirado das páginas 58 e 59.

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