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Autor: pe. João de Deus Góis Editora: Loyola Páginas: 46 Formato: 17 x 12 cm Preço: * Apresentação | Conteúdo | Amostra | Maiores Informações | Pedidos via Internet |
» APRESENTAÇÃO
O "Diretório para a Missa com Crianças" tem a preocupação de formar as crianças para que celebrem
a Eucaristia com alegria e desembaraço, sugerindo que se procure fazer com que elas sejam atuantes
e ativas, conferindo-lhes diversos ofícios e tarefas.
Dessa forma, os coroinhas têm a oportunidade de iniciar e realizar sua caminhada na Igreja ao encontro
do Senhor. Sua função, semelhante à do acólito, é importante para a comunidade: o coroinha não é
um enfeite, mas alguém que, servindo ao altar, faz crescer a comunidade.
» CONTEÚDO
» AMOSTRA
COROINHA
Menino ou rapaz que, nas igrejas, exerce o papel de acólito nas funções litúrgicas. Menino do
altar. Ajuda a missa. Acólito, na Igreja católica, é o ministro que acompanha e serve o
celebrante dos atos litúrgicos. O documento litúrgico Ordines 34 e 35 descreve a ordenação
de acólitos. No século IV, sua função era levar a Eucaristia aos ausentes e apresentar aos
sacerdotes o sancta na ocasião da fração do pão. Somente pode exercer o acolitato o leigo
homem com idade e qualidade estabelecidas pela Conferência dos Bispos (CIC, 230,1).
"O acólito é instituído para servir ao altar e auxiliar o sacerdote e o diácono. Compete-lhe
principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, bem como distribuir aos fiéis a Eucaristia,
da qual é ministro extraordinário" (Instrução Geral sobre o Missal Romano - IGMR, 65).
Trata-se do acólito como ministério concedido.
O coroinha ajuda a missa, sem precisar desses requisitos. É quase sempre um menino ou um jovem
que tem como função auxiliar o sacerdote na celebração da santa missa e dos demais atos
litúrgicos, como casamentos, batizados etc.
NA CELEBRAÇÃO CADA UM DEVE FAZER A SUA PARTE
"Na assembléia reunida para a missa, cada um tem o direito e o dever de contribuir com sua
participação, de modo
diferente segundo a diversidade de função e de ofício. Por isso todos, ministros e fiéis, no
desempenho de sua função, façam tudo e só aquilo que lhes compete, de tal sorte que, pela própria
organização da celebração, a Igreja apareça tal como é constituída em suas diversas funções e
ministérios" (IGMR, 58).
É importante saber qual é o papel do coroinha nesta ou naquela celebração, para que ele não faça
aquilo que não lhe compete, ocupando o lugar de outro ministro.
O Concílio Vaticano II, em sua Constituição Sacrosanctum Conclilum n. 29, diz: "Também
os ajudantes, leitores, comentadores e componentes da 'Schola Cantorum' desempenham um
verdadeiro ministério litúrgico. Portanto, cumpram sua função com aquela piedade e ordem que
convém a tão grande ministério e com razão deles exige o povo de Deus. Por isso, é necessário que,
de acordo com as condições de cada qual, sejam cuidadosamente imbuídos do espírito litúrgico e
preparados para executar as suas partes, perfeita e ordenadamente".
MINISTÉRIO CONCEDIDO AO COROINHA
Quando Jesus fundou sua Igreja, quis instituir diversos ministérios ou serviços para a comunidade.
Na Igreja, todos recebem uma vocação, um chamado. Alguns são chamados a servir como coroinhas.
O Diretório para a Missa com Crianças tem a preocupação de formar as crianças para que
celebrem a Eucaristia com alegria e desembaraço, sugerindo que se procure fazer com que elas
sejam atuantes, ativas, conferindo-lhes
diversos ofícios e tarefas. Dessa forma os coroinhas têm a oportunidade de iniciar e realizar sua
caminhada de Igreja, ao encontro do Senhor. A eles possibilita-se que aceitem essa tarefa,
importante para a comunidade. O coroinha não é um enfeite, mas alguém que, servindo o altar,
está fazendo crescer a comunidade.
Juntos, os coroinhas formam um grupo no qual poderão encontrar união, compreensão, confiança e
estima, coisas de que tanto precisam. O pároco deverá, dentro do possível, acompanhar cada um
deles em sua realidade pessoal, tomando o devido cuidado para que não venham a cair no "oba-oba",
pois ser coroinha exige responsabilidade, para que assumam, todos juntos e cada um em particular,
com amor, este serviço a Cristo e sua Igreja.
Nos encontros dominicais ou em qualquer outro dia da semana, terão eles a oportunidade de
refletir sobre a Palavra de Deus previamente escolhida.
Tomamos por princípio o que diz a Instrução Geral sobre o Missal Romano - IGMR, 70: "Todas
as funções inferiores às do diácono poderão ser exercidas por leigos do sexo masculino, mesmo que
não tenham sido instituídas para isso (...)". As prescrições litúrgicas são adaptadas à nossa
realidade, de acordo com os documentos da Igreja.
Quem dirige um grupo de coroinhas deve orientá-los e participar junto com eles, pois o dirigente,
como líder, está para servir e não para dominar ou impor.
O Diretório para a Missa com Crianças ainda sugere que se procure fazer cursos de
preparação para os participantes: comentadores, leitores, recepcionistas, os que levam as
ofertas, os que participam do "lavabo", entre outras atividades.
COMO PREPARAR OS COROINHAS NA PARÓQUIA?
Um cursinho preparatório que ensine higiene, boas maneiras, o modo de preparar o ambiente para
a celebração, os diversos nomes dos objetos litúrgicos, a paramentação, as diversas cerimônias
da missa, as respostas ao diálogo do celebrante, deve ser ministrado pelo pároco.
O QUE SE EXIGE DE UM COROINHA?
Ao chegar ao templo, o coroinha deve dirigir-se à Capela do Santíssimo Sacramento ou ao altar em
que o sacrário contenha Jesus Sacramentado. Aí, deve fazer uma genuflexão e permanecer em oração
por alguns instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ele deverá dirigir-se à sacristia,
para iniciar as atividades de arrumação do altar para a celebração.
Do coroinha exigem-se piedade, postura, respeito para com os ministérios, respeito para com o
sacerdote, respeito e atenção para com os fiéis da assembléia, respeito para com o templo (desde
cedo ele deve se acostumar a tratar santamente o lugar sagrado).
Há paróquias que possuem um corpo de coroinhas bem preparados e se faz uma escala para o serviço
do altar. Noutras, alguns meninos aparecem e ajudam, sem maiores exigências.
Na catequese, surgem sempre alguns meninos que demonstram ao padre seu desejo de ser coroinhas.
Compete ao pároco, ou a quem lhe faça as vezes nesta área,
escolher aqueles que deverão preparar-se para o ofício de coroinha.
HÁ UMA VESTE APROPRIADA PARA O COROINHA?
Este aspecto deve ficar sempre a critério do pároco, isto é, do padre responsável pela paróquia.
Ele pode exigir que o coroinha tenha uma veste litúrgica, que deve ser usada durante as
celebrações. Esta veste pode ser a tradicional batina vermelha com sobrepeliz branca, uma túnica
branca com capuz, uma batina da cor do paramento do padre ou um blusão que tenha o símbolo
litúrgico. O coroinha pode usar sua própria roupa, mas é sempre bom ter uma veste apropriada para
o culto divino.
O Código de Direito Canônico fala das vestes usadas pelos acólitos nas celebrações, mas se refere
somente aos acólitos que receberam o ministério. Todavia, opcionalmente, os coroinhas poderão
usar, de acordo com o costume do pároco, uma túnica branca com um cordão branco ou da cor
litúrgica do dia, a tradicional batina vermelha com uma sobrepeliz branca ou então uma roupa
decente.
O QUE O COROINHA DEVE CONHECER?
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O COROINHA
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