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A FÉ CATÓLICA EM PERGUNTAS EM RESPOSTAS
Autor: Diogo Luís Fuitem
Editora: Loyola
Páginas: 88
Formato: 17 x 12 cm
Preço: *

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» APRESENTAÇÃO

Como nos primeiros tempos do Cristianismo, o católico hoje está sendo questionado a respeito de sua fé. Diante de perguntas que lhe são feitas, tem de dar as razões de sua opção religiosa.

Este livro apresenta uma coletânea de questões levantadas pelos leitores da revista mensal mariana "O Mílite" e são respondidas por alguém que trabalha há anos no dia-a-dia da vida pastoral. O intuito agora é estender o esclarecimento a todos aqueles que queiram saber um pouco mais sobre vários temas religiosos.

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» CONTEÚDO

  1. O aborto
  2. O amor jamais passará
  3. Aparições
  4. Bíblia
  5. Confissão comunitária e confissão individual
  6. Comunhão duas vezes?
  7. A devoção dos santos
  8. Cremação dos corpos
  9. A cruz
  10. O Deus de nossa fé
  11. O domingo
  12. Os dons carismáticos
  13. Doutores da Igreja
  14. São Francisco de Assis
  15. O início da Igreja
  16. Maçonaria
  17. Santa Missa
  18. Missa de 7º dia
  19. Participação na missa
  20. Pluralismo religioso
  21. Os protestantes
  22. Purgatório
  23. Perdão
  24. Segredo de Fátima
  25. O terceiro milênio

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» AMOSTRA

Missa de 7º Dia

De onde vem a tradição ou a origem de se celebrar a missa de 7º dia por uma pessoa falecida?

Nas primeiras comunidades cristãs, o dia da morte era chamado de dieis natalis, dia de nascimento para a vida eterna. A fé na ressurreição era tão firme que o desaparecimento de um ente querido não deixava as pessoas abatidas. A certeza da vida eterna se sobrepujava ao sofrimento e à dor pelo vazio experimentado. Havia uma esperança intensa: a pessoa, parente ou amigo falecido, estava "viva" porque, mergulhada na Ressurreição de Cristo, tinha alcançado a comunhão com o Pai. Na ocasião do sepultamento da pessoa falecida, a comunidade reunida realizava as exéquias, isto é, fazia as orações que celebravam a esperança cristã na vida eterna, proclamavam a ressurreição de Jesus Cristo, pediam pela passagem do falecido ao céu e serviam de conforto para os parentes enlutados. O ponto central das exéquias era a Santa Missa. O Catecismo da Igreja Católica, no número 1689, considera a Eucaristia "o coração da realidade pascal da morte cristã". E, repetindo as palavras do ritual de exéquias, diz: "Na Eucaristia, a Igreja expressa sua comunhão eficaz com o finado. Oferecendo ao Pai, no Espírito Santo, o sacrifício da morte e ressurreição de Cristo, ela pede para que o fiel falecido seja purificado de seus pecados e de suas consequências e seja admitido à plenitude pascal do Banquete do Reino".

A celebração eucarística, portanto, significa não só comunhão com Cristo, mas com o "Corpo Ressuscitado", isto é, com os que pertencem a Cristo, vivos ou falecidos.

De onde surgiu a tradição de celebrar a missa de 7º dia?

Enquanto para os cristãos a morte era início de uma vida junto a Deus, para os pagãos ela era o início de uma viagem para a escuridão. Como provisões para a viagem, eram deixados alimentos sobre o túmulo dos falecidos. Era costume também entre os povos pagãos preparar um banquete para recordar os falecidos: tais banquetes eram realizados no 3º, 7º ou 30º dia após a morte. A igreja adotou esta última tradição, dando-lhe, é claro, um sentido espiritual, "cristianizando" a prática. Passou a valorizar a missa no 3º, 7º ou 30º dia após o falecimento do membro da comunidade.

A associação é agora adotada em função do significado que o dia tem. A celebração no 3º dia depois da morte é motivada pela ressurreição de Jesus Cristo ao terceiro dia. A celebração do 7º dia é associada à criação operada por Deus ao longo de seis dias, sendo que no sétimo descansou.

"Deus concluiu no sexto dia a obra que fizera. E no sétimo dia descansou, depois de toda a obra que fizera", afirma a Bíblia (Gn 2,2). No dia, pois, em que Deus descansou temos o ensejo de pedir a Deus pela pessoa querida, para que descanse em paz.

No 30º dia ou no aniversário de um ano de falecimento, não há associações especiais. Simplesmente são datas que sinalizam a marcha do tempo que vai passando. A saudade, entretanto, está presente no coração de quem fica.

No Brasil, a tradição da missa de 7º dia foi se enraizando mais fortemente que em outros paises como meio para vencer as dificuldades de comunicação a respeito da morte de alguma pessoa da família e das distâncias para os familiares se fazerem presentes ao enterro. Ao longo da semana, a notícia do falecimento chegava longe e o povo vinha mostrar solidariedade por ocasião do 7º dia.

Esse costume vigora ainda hoje até nas grandes cidades. Esta é a oportunidade para que se reúnam os numerosos parentes e amigos do falecido. Nem sempre os participantes são pessoas plenamente conscientes do valor da oração e da eucaristia. As missas de 7º dia podem e devem se tornar momentos de evangelização dos católicos que vivem afastados da comunidade. O importante é que o ato não seja meramente social, mas uma manifestação de fé na ressurreição!


Texto retirado das páginas 63 a 66.

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