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Autor: pe. Oscar González Quevedo Editora: Loyola Páginas: 486 Formato: 21 x 14 cm Preço: * * * * Apresentação | O Autor | Conteúdo | Amostra | Maiores Informações | Pedidos via Internet |
» APRESENTAÇÃO
O autor, conhecido e polêmico padre-parapsicólogo, aborda o tema dos milagres, um problema
fundamental e inesquivável para o homem racional.
» O AUTOR
pe. Oscar González Quevedo (sj) é doutor em Teologia, licenciado em Filosofia e Psicologia
e professor de Parapsicologia pelo CLAP - Centro Latino Americano de Parapsicologia.
» CONTEÚDO
Parte I - A maioria nem sabe do que se discute
Parte II - O milagre é possível?
» AMOSTRA
[A SARÇA ARDENTE] - Diz a Bíblia: "Apascentava Moisés o rebanho (...) e chegou à
montanha de Deus, a Horeb (ou Sinai, em outra nomenclatura). O Anjo de Iahweh (o
próprio Deus) lhe apareceu numa chama de fogo, no meio de uma sarça. Moisés olhou, e eis que a
sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. Então disse Moisés: 'Darei uma volta,
e verei esse fenômeno estranho, porque a sarça não se queima' (...) E Deus o chamou do meio
da sarça. Disse: 'Moisés, Moisés (...) Não te aproximes daqui; tira as sandálias dos pés
porque o lugar em que estás é uma terra santa'. Disse mais: 'Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de
Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'. Então Moisés cobriu o rosto, porque temia
olhar para Deus" (Ex 3,1-6).
» MAIORES INFORMAÇÕES
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» PEDIDOS VIA INTERNET
Dúvidas: szebeni@ibm.net
Fatos Supranormais
*** Como qualquer iniciante nos estudos de
parapsicologia sabe, a telergia ou o ectoplasma pode cobrir, inclusive
sem contato, uma flor ou a planta toda, e arder, pirogênese,
sem que arda a planta. A fotogênese, uma luz intensa ao
redor da flor ou da planta, também poderia dar a impressão
de arder sem consumir. Estes fenômenos parapsicológicos naturais
logicamente não os podia entender Moisés. Perfeitamente
poderiam ser sinal (providencial) de Iahweh. "O que se
pode explicar por menos..."
Werner Keller, prêmio Nobel em literatura, adere à explicação
da sarça ardente sem se consumir identificando-a
com alguma planta da região. São duas hipóteses. Keller considera mais lógica a hipótese do dr. Smith: "Supõe ele que a
'chama de fogo' poderia ser muito bem a rama vermelho-carmesim do visco em flor, Loranthus accaciae, que cresce
por toda parte na Terra Santa e no Sinai em diferentes moitas
e pequenas árvores espinhosas (que teriam sido confundidas
com sarças) da família das acácias. Quando esse visco está
em plena floração, a moita parece envolta em fogo devido às
suas cores vermelhas e ardentes" (?).
*** Nem precisa dizer que imediatamente os racionalistas,
com os modernistas atrás, aderiram a esta explicação. E
esgrimem o adágio, aliás evidente: "O que se pode explicar
por menos (naturalmente) não se deve explicar por mais"
(supranormalmente).
A segunda hipótese parece menos provável a Werner
Keller: "Um perito em botânica da Bíblia, dr. Harold N.
Moldenke, administrador e curador do Jardim Botânico de
Nova York, escreve a respeito: 'Entre os comentadores que
julgam ter encontrado uma explicação natural, pensam alguns
que o fenômeno da sarça que ardia e não se consumia
pode ser explicado por um tipo de planta de gás, ou fraxinela,
a Dietamnus Albus L. É uma erva grande de um metro de
altura, com panículas de flores cor de púrpura. A planta toda
é coberta de minúsculas glândulas oleaginosas. Esse óleo é
tão volátil que se evapora continuamente, e a aproximação
duma chama descoberta causa uma inflamação súbita' (...) O
fenômeno da sarça ardente existe, pois, na natureza, literalmente,
em plantas com um grande conteúdo de óleos voláteis.
O naturalista alemão dr. M. Schawabe comprovou em
repetidas observações a inflamação espontânea. A mistura de
gás e ar inflama-se algumas vezes por si só no calor intenso
e no ar parado, ficando o arbusto intacto".
*** "O que se pode explicar por menos..."
*** Que, como querem os modernistas, fosse utilizado
pelo próprio Iahweh como Seu sinal...
*** De novo só restaria aos racionalistas e modernistas
a fuga. A sarça que arde e não se consome seria uma lenda,
nem existem nem podem existir tais fatos...
Texto retirado das páginas 149 a 152.
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