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MILAGRES: A CIÊNCIA CONFIRMA A FÉ
Autor: pe. Oscar González Quevedo
Editora: Loyola
Páginas: 486
Formato: 21 x 14 cm
Preço: * * * *

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» APRESENTAÇÃO

O autor, conhecido e polêmico padre-parapsicólogo, aborda o tema dos milagres, um problema fundamental e inesquivável para o homem racional.

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» O AUTOR

pe. Oscar González Quevedo (sj) é doutor em Teologia, licenciado em Filosofia e Psicologia e professor de Parapsicologia pelo CLAP - Centro Latino Americano de Parapsicologia.

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» CONTEÚDO

Parte I - A maioria nem sabe do que se discute

  1. A definição deturpada
  2. A autêntica definição
  3. O que é sinal
  4. A transcendência
  5. Características

Parte II - O milagre é possível?

  1. O determinismo fundamentado em Deus
  2. Telecinesia supranormal
  3. O determinismo racionalista perante os fatos
  4. Contra os sofismas, a verdadeira filosofia
  5. O indeterminismo

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» AMOSTRA

Fatos Supranormais

[A SARÇA ARDENTE] - Diz a Bíblia: "Apascentava Moisés o rebanho (...) e chegou à montanha de Deus, a Horeb (ou Sinai, em outra nomenclatura). O Anjo de Iahweh (o próprio Deus) lhe apareceu numa chama de fogo, no meio de uma sarça. Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. Então disse Moisés: 'Darei uma volta, e verei esse fenômeno estranho, porque a sarça não se queima' (...) E Deus o chamou do meio da sarça. Disse: 'Moisés, Moisés (...) Não te aproximes daqui; tira as sandálias dos pés porque o lugar em que estás é uma terra santa'. Disse mais: 'Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó'. Então Moisés cobriu o rosto, porque temia olhar para Deus" (Ex 3,1-6).

  • [Comentário Racionalista ou Modernista]:
      *** Como qualquer iniciante nos estudos de parapsicologia sabe, a telergia ou o ectoplasma pode cobrir, inclusive sem contato, uma flor ou a planta toda, e arder, pirogênese, sem que arda a planta. A fotogênese, uma luz intensa ao redor da flor ou da planta, também poderia dar a impressão de arder sem consumir. Estes fenômenos parapsicológicos naturais logicamente não os podia entender Moisés. Perfeitamente poderiam ser sinal (providencial) de Iahweh. "O que se pode explicar por menos..."

  • [Comentários de pe. Quevedo]:
    • Não se pode. Qualquer iniciante nos estudos de parapsicologia sabe que todos os fenômenos parafísicos exigem a presença do psíquico que exterioriza a telergia ou ectoplasma. Ora, a Bíblia parece dar a entender que a sarça ardia à distância de Moisés, e depois é que se aproximou para exa- minar melhor. Mas isto é discutível...

    • Em todo caso, a emissão de telergia supõe um estado alterado de consciência. E certamente esse estado não se coadu- na com a reflexão e equilíbrio de Moisés, como é apresentado.

    Werner Keller, prêmio Nobel em literatura, adere à explicação da sarça ardente sem se consumir identificando-a com alguma planta da região. São duas hipóteses. Keller considera mais lógica a hipótese do dr. Smith: "Supõe ele que a 'chama de fogo' poderia ser muito bem a rama vermelho-carmesim do visco em flor, Loranthus accaciae, que cresce por toda parte na Terra Santa e no Sinai em diferentes moitas e pequenas árvores espinhosas (que teriam sido confundidas com sarças) da família das acácias. Quando esse visco está em plena floração, a moita parece envolta em fogo devido às suas cores vermelhas e ardentes" (?).

  • [Comentário Racionalista ou Modernista]:
      *** Nem precisa dizer que imediatamente os racionalistas, com os modernistas atrás, aderiram a esta explicação. E esgrimem o adágio, aliás evidente: "O que se pode explicar por menos (naturalmente) não se deve explicar por mais" (supranormalmente).
  • [Comentário de pe. Quevedo]:
    • Mas não se pode explicar assim. É completamente absurdo imaginar que Moisés não conhecesse essa planta, "que cresce por toda parte na Terra Santa e no Sinai". E que também não a conhecessem os escritores e leitores hebreus da Bíblia. E Moisés viu e voltou para observar melhor. Um fenômeno tão perfeitamente observável e conhecido não seria surpreendente nem sinal de coisa alguma.
    A segunda hipótese parece menos provável a Werner Keller: "Um perito em botânica da Bíblia, dr. Harold N. Moldenke, administrador e curador do Jardim Botânico de Nova York, escreve a respeito: 'Entre os comentadores que julgam ter encontrado uma explicação natural, pensam alguns que o fenômeno da sarça que ardia e não se consumia pode ser explicado por um tipo de planta de gás, ou fraxinela, a Dietamnus Albus L. É uma erva grande de um metro de altura, com panículas de flores cor de púrpura. A planta toda é coberta de minúsculas glândulas oleaginosas. Esse óleo é tão volátil que se evapora continuamente, e a aproximação duma chama descoberta causa uma inflamação súbita' (...) O fenômeno da sarça ardente existe, pois, na natureza, literalmente, em plantas com um grande conteúdo de óleos voláteis. O naturalista alemão dr. M. Schawabe comprovou em repetidas observações a inflamação espontânea. A mistura de gás e ar inflama-se algumas vezes por si só no calor intenso e no ar parado, ficando o arbusto intacto".

  • [Comentário Racionalista ou Modernista]:
      *** "O que se pode explicar por menos..."
  • [Comentário de pe. Quevedo]:
    • Não se pode. Esta segunda hipótese, que Kelller considera menos provável, na realidade seria menos desrespeitadora, sem deixar de sê-lo, com a sagacidade e capacidade de observação de Moisés. Com a inteligência extraordinária que Moisés demonstrou ter, que volta expressamente para observar o fenômeno, de modo nenhum ia ser ele mesmo a causar o fenômeno com sua tocha acesa sem percebê-lo. Se ardeu espontaneamente, pelo excesso de calor, de nenhum modo se surpreenderia de que o gás ardesse a alguma distância da própria folha sem que esta se queimasse. De nenhum modo tomaria o fato como mais que curioso dando-lhe nada menos que a categoria de sinal de Iahweh.
  • [Comentário Racionalista ou Modernista]:
      *** Que, como querem os modernistas, fosse utilizado pelo próprio Iahweh como Seu sinal...
  • [Comentário de pe. Quevedo]:
    • ...um fato tão corriqueiro e normal, raia a blasfêmia.
  • [Comentário Racionalista ou Modernista]:
      *** De novo só restaria aos racionalistas e modernistas a fuga. A sarça que arde e não se consome seria uma lenda, nem existem nem podem existir tais fatos...
  • [Comentário de pe. Quevedo]:
    • A realidade é que existem muitos. Não só de pirogênese e aparente pirovasia como os aludidos e bem conhecidos por qualquer iniciante nos estudos de Parapsicologia. E não só sobre uma planta, insensível. O próprio sensível corpo huma- no arde sem se consumir nem ser minimamente afetado. [...]

    Texto retirado das páginas 149 a 152.

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