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ÉPOCA EXTRAORDINÁRIA
A situação da Igreja apostólica era um pouco diferente. Os poderes de Jerusalém e de
Roma tinham conspirado para crucificar o Filho de Deus. O povo da Antiga Aliança estava confuso.
E a destruição de Jerusalém pelos romanos era iminente. O cêrco de Jerusalém, em 70 d.C.,
deixaria a capital espiritual dos judeus em escombros.
Deus enviou Seu Espírito em poder para preparar um povo para a vida em meio a confusão.
Ele enviou um novo Pentecostes para a primeira geração de fiéis, e S. Paulo foi um entre muitos
cristãos que recebeu os dons derramados sobre a Igreja.
Não é de admirar que S. Paulo considerasse as línguas "um sinal para os que não crêem"
(também conhecidos por "incrédulos"), pois o dom não deixa-o com sentimentos mornos e estremecidos
mas com uma lembrança assustadora das maldições do Deuterônomio 28 e da destruição humilhante
de Israel pelos assírios.
As bençãos de um Pentecostes, veja, não são inconsistentes com os tempos de rebelião,
confusão e julgamento; na verdade, dons sobrenaturais e extraordinários com frequência
antecedem tempos de julgamento extraordinário da aliança.