»» E.J.C. - Aprendiz |
Ano III - nº 71 - 11.09.2000 |
Participação Especial:
Jesus@Deus.ES
Publicação quinzenal. Assinatura gratuita; basta remeter nome, e-mail, aniversário, movimento e cidade para andrelin@zaz.com.br. Obs.: coloque a palavra "ASSINATURA" no assunto (subject).
» NESTA EDIÇÃO
» 1. EDITORIAL
Nesta edição, excepcionalmente, transcrevemos o editorial do jornal
"Pandectas", escrito pelo Professor Mamede
com o intuito de levar nossos leitores a pensar sobre nossa contribuição
para a construção de uma sociedade mais justa. Leiam, reflitam e opinem,
escrevendo para o "espaço do leitor":
Mas estava eu refestelado a acompanhar as notícias que a mim trazia a tal
TV quando uma em especial chamou-me a atenção pelo contraste: uma enorme
apreensão de pares de tênis falsificados que estavam entrando
irregularmente no país; algumas dezenas de milhares de pares de tênis.
Repito: dezenas de milhares. À marca lesada pela pirataria (conhecida
internacionalmente e que também faz sucesso bastante! por aqui) foi
questionado o que fazer com o material apreendido e a resposta foi: destruir.
E lá estava a cena em meu tubo de imagens: pares e mais pares de tênis,
“novinhos em folha”, sendo colocados em uma máquina cuja a boca metálica
abria-se faminta para o alto, e que expelia, por uma outra banda também
metálica tiras inúteis de lixo.
Perdoem-me, mas isso é um absurdo e é desumano. Será que estou tão louco
assim de achar que as regras do capitalismo precisam ser humanizadas? Não
bastaria pintar uma tarja que os desvalorizasse para o comércio e, depois,
cedê-los aos que necessitam? Pode o Direito ser hospedeiro de regras assim
tão desumanas? Não seria Justo disciplinar a utilidade final dos bens,
mesmo em circunstâncias como estas?
Para mim, foi um crime de desumanidade. Nada tem mais valor que o lucro (e
a preservação da marca), nem a vida, nem a dignidade dos outros. E que se
danem aqueles que precisam de ajuda: nós queremos é lucrar.
Pobre humanidade suja."
» 2. CURTAS
» 3. ANIVERSARIANTES DA SEMANA
» 4. TEMA PARA REFLEXÃO: O QUE BUSCAMOS
Um homem muito rico resolveu viajar e então pegou seu iate e saiu
pelo mundo.
- Muito bonito tudo por aqui...
- É... - disse o caboclo, sem tirar os olhos daquele mar.
- Tem muito peixe nesse mar?
- É só jogar a rede e pegar quantos quiser.
- Por que você não pesca bastante?
- Para quê?
- Ora, você pega um montão de peixes e vende.
- Para quê?
- Com o dinheiro destes peixes, você compra uma canoa maior, vai mais no
fundo e pega mais peixe ainda.
- Para quê?
- Com o dinheiro você compra mais um barco, pega mais peixe e ganha mais
dinheiro.
- Para quê?
- Você vai juntando, cada vez mais dinheiro, compra cada vez mais
barcos, até chegar uma dia em que você terá uma indústria de pesca.
- Para quê?
- Ora, meu homem, você então será um homem poderoso, um homem rico, terá
tudo que quiser, tudo o que sonhar, poderá comprar um iate como o meu,
poderá comprar uma ilha como esta e então ficar o resto da vida
descansando, sem preocupações...
- E o que é que eu estou fazendo agora?
» 5. SITE CRISTÃO
Encontro de Jovens com Cristo (EJC) da Paróquia de Nossa Senhora de
Fátima (João Pessoa-PB) - http://www.ejcfatima.cjb.net
Novíssima home page que contém boas seções, como a dos arquivos legais; a
seção "panelinha", feita para os encontristas internautas apresentarem-se;
seção debates, onde serão discutidos temas, além de várias outras seções
que buscam integrar todos os componentes do EJC de Fátima.
Visite e usufrua!
» 6. DICA DO AMIGO
Livro: Coisas que o Povo Diz (Luís Câmara Cascudo)
Nele, são explicadas, através de estórias, os principais ditos populares
que mantêm acesos a história do nosso povo.
Diante da americanização e do esquecimento dos nossos costumes, este livro
é imperdível!
» 7. ESPAÇO DO LEITOR
Participe da lista de discussão do #EJC para discutir os temas do Informativo.
Para inscrever-se na lista, siga os passos abaixo:
"A mídia não perdeu a oportunidade de explorar com estardalhaço o ato de
solidariedade do menino que dera o seu par de tênis velho para ajudar os
desabrigados das chuvas torrenciais no Nordeste brasileiro. Em tempos
difíceis a solidariedade é demonstração de que os seres humanos não são
no todo execráveis (ainda que o sejam em parte).
O Homem Rico
*(Anônimo).
Envie também sua dica para andrelin@zaz.com.br.