»» E.J.C. - Aprendiz |
Ano III - nº 69 - 28.07.2000 |
Participação Especial:
Jesus@Deus.ES
Publicação quinzenal. Assinatura gratuita; basta remeter nome, e-mail, aniversário, movimento e cidade para andrelin@zaz.com.br. Obs.: coloque a palavra "ASSINATURA" no assunto (subject).
» NESTA EDIÇÃO
» 1. EDITORIAL
Gostaríamos de pedir perdão aos nossos leitores por termos suspenso o
Aprendiz por quase quarenta dias.
O motivo da paralisação foram as tribulações e exames de fim de curso de um
dos redatores que entende que cada Aprendiz deve ser elaborado com se fosse
o último e, por isso, nada adiantaria fazê-lo sem o devido cuidado.
Apesar de a falta do Aprendiz ter nos deixado como que diante de um vazio,
o que também foi testemunhado por alguns leitores, por outro lado esses
quarenta dias também foram de reflexão, como aqueles quarenta dias que
Jesus passou no deserto.
Portanto, agora que estamos reabastecidos, ficamos prontos para reiniciar o
nosso eterno APRENDIZado.
» 2. CURTAS
» 3. ANIVERSARIANTES DA SEMANA
» 4. TEMA PARA REFLEXÃO: A FORÇA DO PERDÃO
«Seus numerosos pecados lhe foram perdoados porque muito amou» (Lc 7,47).
Por acaso você já fez a experiência de descarregar, mesmo com grande
esforço, os seus pecados, confessando-os, pedindo perdão a Deus, e depois
sentir-se feliz, leve e livre como um passarinho, com vontade de amar? De
amar a Deus e não ofendê-lo mais, e de amar o próximo?
Pois bem, se isto lhe aconteceu, significa que você já experimentou um
pouco daquilo que a pecadora sentiu em seu coração naquele dia.
Aquela mulher talvez tivesse ouvido Jesus falar em alguma sinagoga ou praça
do povoado, anunciando um reino de perdão para todos os que tivessem pecado.
Surpresa e maravilhada pelo amor de Deus que a tocava de modo tão pessoal e
que a convidava à comunhão com ele, foi procurá-lo.
Sabendo que Jesus estava almoçando na casa de um fariseu chamado Simão, ela
foi ao seu encontro. Chegando junto dele começou a lavar-lhe os pés com
suas lágrimas e depois de enxugá-los com os seus cabelos, os ungiu com óleo
perfumado que levara num vaso de alabastro.
«Seus numerosos pecados lhe foram perdoados porque muito amou.»
Com o seu comportamento - «muito amou» - a pecadora exprime uma profunda
gratidão.
Ela está convencida de que encontrou a salvação em Jesus. O óleo é sinal de
veneração; beijando-lhe os pés é como se ela lhe dissesse: tu salvaste a
minha vida.
Não tem medo de mostrar os seus cabelos em público. Isto, que para uma
mulher oriental é uma vergonha, para ela não tem importância.
Naturalmente, Simão não entende nem a atitude dela nem a reação de Jesus.
Segundo a lei o contato com os pecadores é proibido.
Jesus então explica, com a parábola dos dois devedores, que amara mais
aquele a quem mais foi perdoado.
«Seus numerosos pecados lhe foram perdoados porque muito amou.»
Jesus, portanto, aprova a atitude da pecadora. Enquanto que tem algo a
dizer pessoalmente a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me
derramaste água nos pés; ela, ao contrário, regou-me os pés com lágrimas e
enxugou-os com os cabelos» (Lc 7,44).
Simão, que faltou com esses deveres de hospitalidade, embora se considere
justo por cumprir a lei, não possui exatamente aquilo que a mulher tem: a
gratidão e o amor. Ele não havia feito a arrebatadora experiência que ela
fizera: não se sentiu libertado pelo Deus que perdoa e por isso não sente
um amor particular por Jesus, nem a necessidade de se converter, e nem se
dá conta de que a pecadora perdoada está muito próxima de Deus.
«Seus numerosos pecados lhe foram perdoados porque muito amou.»
Há quem dê a estas palavras apenas o seguinte significado: uma vez que ela
muito amou, muito lhe foi perdoado. Mas nesse episódio o amor da mulher é
efeito do perdão que ela alcançou; a sua gratidão é a prova de que lhe
foram perdoados muitos pecados. De fato, Jesus conclui: «Mas aquele a quem
pouco foi perdoado, mostra pouco amor».
Não é assim que acontece também conosco?
É justamente experimentando o amor de Deus - que toma a iniciativa com o
seu perdão - que temos a força de amar e de recomeçar sempre.
«Seus numerosos pecados lhe foram perdoados porque muito amou.»
«Muito amou». Vendo o amor de Deus por ela, a pecadora ama. Ela é,
portanto, a imagem e o modelo do cristão, cujo dever se resume no amor:
amar a Deus e amar o próximo.
Esta conversão a Deus, ao amor de Deus, que aconteceu com a mulher, não é
somente um caso excepcional que se pode encontrar nos grandes convertidos.
Não. Este ensinamento vale para todos. Deus vai em busca do que está
perdido. O seu coração se dirige de forma particular àqueles que mais têm
necessidade de misericórdia. De fato, Jesus foi acusado de ser «amigo dos
publicanos e dos pecadores» (Lc 7,34).
É com este amor que Deus suscita amor e estabelece aquela relação viva e
pessoal entre ele e o homem, um relacionamento não legalista, que é
essencial para podermos ser chamados de cristãos.
» 5. SITE CRISTÃO
Associação Beneficente Benedito Pacheco - http://www.abbp.org.br/
Surgiu em meados de 1992 com o
fim de ajudar pessoas que moram nas ruas a retornarem à sociedade, já que
nem sempre as autoridades conseguem apaziguar eficazmente esse problema.
Além de um site, trata-se de um testemunho de que podemos fazer algo para
mudar a sociedade.
» 6. DICA DO AMIGO
Internet: Bate-Papo do #EJC (http://webchat.brasnet.org/)
Uma boa dica é o bate-papo do #EJC. Nele, há mais de dois anos, cristãos de
todo o Brasil encontram-se para cultivar boas amizades e refletir sobre a
palavra de Deus. Se você ainda não foi lá, não sabe o que está perdendo.
Para visitar o canal basta clicar no endereço acima ou entrar no #EJC
através do programa mIRC.
» 7. ESPAÇO DO LEITOR
Participe da lista de discussão do #EJC para discutir os temas do Informativo.
Para inscrever-se na lista, siga os passos abaixo:
Obs.: Haverá uma festa noturna no mesmo dia da gincana. Imperdível!
A Força do Perdão*
*Escrito por Chiara Lubich (Palavra de Vida - Junho/1998).
Envie também sua dica para andrelin@zaz.com.br.