Organizadores:
André (Andarilho), Cledson, Marcos (Maverick-JP), Manuela (MoNaLiZa-JP)
Luiz Junior (Luiziinho) e Raquel (Keka-ETERnaMENTE)
Participação especial:
Jesus@Deus.ES
Publicação quinzenal. Assinatura gratuita; basta remeter nome, e-mail, aniversário, movimento e cidade para andrelin@zaz.com.br
Chegou o Natal. É tempo de pararmos para vivenciarmos e comemorarmos o nascimento do Menino Jesus: Deus, que se fez homem para habitar no meio de nós.
Talvez pareça grotesco lembrarmos o que realmente significa o Natal mas, ao mesmo tempo, isso faz-se necessário devido ao consumismo que tem sido exaltadado nessa época.
Estamos muito felizes por passarmos, pelo menos virtualmente, mais um Natal e Ano Novo juntos e desejamos que a conexão com Cristo de cada um dos nossos leitores aumente velozmente no ano 2000.
É o que deseja todos que fazem o Informativo do #EJC.
Texto: O resgate do Natal
Celebrar o nascimento de Jesus é, na tradição cristã, uma festa tardia. Tornou-se freqüente entre os séculos 7 e 8. A Igreja apropriou-se de uma festa pagã, o solstício de inverno no Hemisfério Norte, celebrada em 25 de dezembro, assim como já se havia apropriado do título imperial de sumo pontífice, para aplicá-lo ao papa ou, hoje, no Brasil, liturgiza o tchã.
Não se sabe ao certo a data histórica do nascimento de Jesus. Os cristãos transformaram a festa pagã do Sol em celebração daquele que, segundo o Evangelho de João, veio como "luz do mundo". O início do fim do inverno e o retorno do Sol à proximidade do Hemisfério Norte eram comemorados com procissões, casas decoradas com árvores e ramos, comilanças e troca de presentes entre amigos.
Natal deriva da expressão latina "natalies dies" (dia do nascimento), traduzido para Nouel na língua de oc e por Noé ou Noel na língua de oil, no sul da França. O velho Papai Noel antecedeu, portanto, o Menino Jesus no presépio - criado por São Francisco de Assis, no século 13. Como o dinheiro soa mais alto que a graça divina, ainda hoje a imagem do velho barbudo predomina na sociedade consumista, marginalizando o filho de Maria e José.
De fato, dois Natais perpassam e inquietam o nosso espírito: o da lojas e o do lar. A publicidade cerca-nos por todos os lados, entope-nos de sedutores apelos, impelindo-nos a gastar o que não podemos e a comer e beber o que não devemos. Assim, o aniversário de Deus feito homem se transforma numa pantagruélica orgia de mercadorias inúteis e comidas inadequadas ao verão tropical (castanhas, nozes, avelãs, chocolates, etc.).
Natal rima com oração. Melhor seria participar da missa ou do culto, armar o presépio a um canto da sala e orar em família, reler o episódio de Belém nos Evangelhos e fazer o que Jesus veio ensinar: o bem ao próximo. Sobretudo àqueles com os quais Ele mais se identificou ao afirmar: "Tive fome, sede, estive enfermo, nu, doente, preso, era estrangeiro (Mateus 25, 31-46)."
Centrada no Menino Jesus, a festa deveria centrar-se também nas crianças. Hoje, elas são precocemente corrompidas pelo consumismo. Passei minha infância sem lidar com o fator dinheiro. Com meus amigos, fabricávamos os nossos brinquedos e improvisávamos brincadeiras. Havia espaço para a nossa fantasia. A palavra grife não existia e nunca me perguntei qual era a marca do tênis ou da roupa que eu trajava.
Hoje, a publicidade cria consumidores infantis, graças à erotização precoce. Ao conseguir que uma criança preste demasiada atenção ao próprio corpo, expulsa-a do paraíso da inocência para o reino da concupiscência. E, como consumidora, ela apresenta duas vantagens: não possui critério do valor e tem o poder de chatear tanto os adultos que eles acabam comprando...
A TV, por sua vez, inibe a fantasia infantil. A caixa de sonhos eletrônicos, monológica e amoral, introduz crianças no sexo explícito e na violência ilimitada. Depois, é brincar de videogame e aprender a matar bonequinhos...
O desejo dilata-se psicologicamente, além da capacidade biológica da menina e do menino. Instaura-se uma espécie de esquizofrenia.
Assim, não é de estranhar que, na adolescência, o sonho atrofiado busque liberação química nas drogas, a sexualidade irresponsável dissemine a aids e a gravidez precoce, o aprendiz de assassino se arme de metralhadora para matar espectadores de um filme.
O Natal oferece uma boa oportunidade para educar as crianças nos valores evangélicos, no espírito religioso, na doação de seus brinquedos, roupas e objetos supérfluos aos mais carentes, na visita confortadora a creches, asilos e hospitais.
No ano passado, levei meu sobrinho à ala infantil do Hospital do Câncer. Impressionou-o ver crianças como ele retidas ao leito, a cabeça raspada, o sofrimento expresso nos olhos. Rezou com elas, brincou, distribuiu seus brinquedos e, afinal, entendeu por que Deus nasceu menino num cocho, lá no pasto ocupado por um casal, sem-terra e sem-teto, chamado Maria e José.
Desde então, é Natal na vida de Rafael, pois ele nasceu para o amor ao próximo.
Bluemountain - http://www.bluemountain.com/index.html
É um dos melhores (ou até o melhor!) site de cartões da Internet. Lá você encontrará cartões animados e até musicais sobre os mais diversos momentos especiais de nossas vidas. Vale conferir a seção de Natal e de cartões católicos/cristãos.
Dinâmica: "O Feitiço virou contra o Feiticeiro"
É bom aproveitar os momentos em que todo mundo está reunido para comemorar o Natal, para convidar todos à reflexão.
Conheço uma dinâmica legal para esse momento que chama-se "o feitiço virou contra o feiticeiro":
Acontece que, na hora H, a pessoa que escolheu a prenda é quem vai pagá-la. A mensagem da dinâmica é que devemos desejar às pessoas somente aquilo que queremos para nós.
Bom, primeiramente eu queria dizer que sou um leitor do EJC e que acho
super interessante as matérias que são expostas, e a maneira como vocês a
expoem.
Mas eu estou escrevendo porque tenho uma dúvida urgente sobre uma coisa que existe para aqueles que não creem: espíritos.
Ontem (07/12/99), minha avó sofreu uma amnésia estranha, na qual ela perdeu a noção do que acontecera com ela quando se dirigia de uma cidade para outra. A história segue da seguinte maneira:
Ela voltava da cidade da mãe dela (minha bisavó) e parou num sítio da família. Quando ela estava pronta pra continuar a viagem, entrando no carro, ela disse que havia um homem sentado no banco de trás do carro. Ela falou que a única coisa que recorda é que ela mandou o sujeito se deslocar para o banco da frente; e que do nada, quando ela olhou, ele já estava lá.
Bem, após isso, ela falou que havia passado o resto da viagem supostamente acompanhada por esse "homem". Quando ela chegou em sua casa, ela foi ao banheiro e perguntou ao meu avô aonde estava o homem que havia acompanhado-a. Meu avô falou que ninguém estava no carro com ela, que ela havia chegado sozinha. Depois disso, ela teve uma crise de choro, foi quando meu avô chamou outros membros da família para tentar entender o que havia acontecido...
Bem, em relação ao caso, minha avó tem problemas com a pressão, que serviu de análise medica e razão pela qual a fez ver o tal homem. Só que há um porém: esse homem, segundo a minha avó, era um conhecido que já havia morrido.
P.S.=> Por favor eu gostaria que você pensasse um pouco sobre esse caso e que talvez pudesse me dar uma solução, já que vocês do EJC são mais aproximados de padres e pessoas que possam entender um pouco melhor do assunto.
Ah, e outra coisa, minha avó não apresenta nenhum problema com relação a alucinações e etc...
Muito obrigado. Um abraço a todos vocês...
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