Organizadores:
André (Andarilho), Cledson, Igor (Trebad0), Manuela (MoNaLiZa-JP) e Marcos (Maverick-JP)
Participação especial:
Jesus@Deus.ES
Publicação semanal. Assinatura gratuita; basta remeter nome, e-mail, aniversário, movimento e cidade para andrelin@zaz.com.br
Bem pessoal, é com grande tristeza que eu venho escrever o editorial desta semana. Esperei até domingo para começar a escrever e estava pensando: "Vou esperar para escrever... se o Brasil ganhar ótimo mas, se perder, acho que não vou ter condições de escrever...", mas estou aqui firme e forte.
Temos que parabenizar nossos representantes que foram jogar a Copa da França. Eles foram fortes e acima de tudo tiveram um espírito de equipe e determinação. É assim que nós temos que ser em nossa vida! Sempre pensando no que virá, deixando o passado ficar para trás, e sempre ter fé e acreditar em tudo o que for fazer na vida. É isso que falta em muitas pessoas. Foi com esse pensamento que nós, que fazemos o canal, conseguimos atingir tantas pessoas e viramos um canal "internacional", hehehhe!!!
Queria também dizer uma outra notícia triste. Eu (trebad0) vou me ausentar um pouco da NET e das nossas reuniões virtuais, pois estarei me preparando para o vestibular. Não fiquem tristes, pois sempre que der, eu apareço por aqui, ok!?! Vou ficando por aqui. Desculpem se não escrevi o bastante ou se esqueci alguma coisa, a derrota do Brasil me abalou muito... mas deixa... os coitados dos franceses nunca ganharam mesmo! :)
Queria me despedir de vocês com uma frase: "Procure e acharás..." e dizer que todo esse tempo que eu estive com vocês foi muuuuuito bom!!!!
Do seu eterno AMIGO...
Igor de Carvalho Gomes (trebad0).
A home page da semana é a da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de João Pessoa (PB), da qual muitos de nós participamos. Vale a pena conferir os vários links e, em especial, a versão online do jornal "Anunciai" que tanto tem nos ajudado com seus artigos como na divulgação do canal. O endereço é http://www.openline.com.br/~nsfatima/ .
Dia da Amizade: o dia 20 de julho é o Dia Internacional da Amizade. Para comemorar essa data, o EJC da Paróquia Nossa Senhora de Fátima promoverá um evento no domingo, dia 19. Para maiores informações, procure seu coordenador ou Andre (Andarilho).
Drogas: O juiz Walter Maierovitch operacionalizará e implementará a recém-criada Secretaria Nacional Antidrogas em três meses. As propostas de combate às drogas estão disponiveis na Internet e o governo espera sugestões através do e-mail snad@planalto.gov.br (Jornal do Brasil - 07.07.98).
a. Comentário
A oração é uma das principais armas para quem quer crescer espiritualmente.
Ela é o alimento de nossa alma. Através dela, paramos durante nossa rotina cansativa para entrarmos em sintonia com Deus, falando e ouvindo o que Ele tem para nos dizer.
Mas, o que pouca gente sabe é que de toda oração resulta uma ação: perdão, força, coragem, mudança, fortaleza, fé... e, muitas vezes, acabamos fazendo o mesmo que um motorista faz quando abastece um carro de gasolina e não o dirige.
Orar é como andar de bicicleta: só se aprende praticando. Vou mais além: orar é como um modem porque você primeiro ora a 9600kbps, com certo tempo você chega a 14400... 28800... 33600... a diferença é que a conexão com Jesus é infinita. Basta somente a você decidir a velocidade de sua conexão.
E é buscando crescer na oração que nos reuniremos nesta quinta, às 22 horas, no #EJC.
Até lá,
André Augusto (Andarilho)
b. Texto
Dentre as necessidades naturais inerentes a todo ser humano está a de se comunicar. Para isso, desde os tempos mais antigos o homem criou meios que possibilitaram satisfazer essa necessidade. Hoje fala-se muito em comunicação entre uma vasta rede de computadores, fazendo com que nada que aconteça no mundo passe desapercebido. Entretanto, mesmo com toda essa "onda" comunicativa, parece que esquecemos ou deixamos um pouco de lado a comunicação principal, a única que realmente deveria importar: a comunicação da alma com Deus. Como se faz isso? Através da oração.
A oração nada mais é do que o diálogo com Deus. Pode-se dizer também que a oração é a elevação da alma a Deus. Um encontro no qual o espírito humano contempla a beleza, a harmonia, a grandeza de seu Criador e Consolador; descobre em toda a sua atrativa bondade o caminho da vontade de Deus; e recebe a luz e a fortaleza para percorrer esse caminho, traduzindo em ações aquilo que se contemplou. Santa Teresinha do Menino Jesus dizia que "a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grifo de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria". Embora tenha um conceito tão simples, ela reflete uma idéia tão complexa, pois a oração exprime um sem número de sentimentos e valores. "Deus tem sede que nós tenhamos sede Dele".
A oração como agradecimento a Deus, em sua infinita bondade, não permite que tenhamos tormentos maiores do que a nossa capacidade de suportá-los, embora, num determinado momento, a tribulação e o sofrimento possam parecer muito grandes, o que poderia nos levar à angústia e ao desespero, não fosse Deus próprio o instrumento para ajudar a superá-los. A experiência do sofrimento é uma maneira de exercitar e fortalecer nossas virtudes, principalmente a fé, a esperança e a caridade; ajuda-nos a sermos mais puros e humildes e promove a nossa santificação. Para mostrar que não existe nada que seja insuportável, Ele mesmo se ofereceu em sacrifício na cruz para nos libertar de todas as nossas misérias. Não houve sofrimento maior do que esse, nem prova maior de amor do que aquela que Jesus nos deu quando estava no Calvário. Deus assumiu a nossa condição humana (com exceção do pecado orignal) para poder nos resgatar de volta a Ele. Não se deve também esquecer que fomos criados e temos a esperança de uma vida eterna de felicidade graças a Ele. Esses motivos já bastam para que nós expressemos a profunda gratidão por Sua infinita bondade, misericórdia e compreensão. São infinitas também as causas para agradecermos a Ele. Agradecer a Deus por todos os motivos, sejam eles alegres ou tristes.
"Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? E se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? Se vós que sois pecadores, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem" (Mt 7, 9-11).
A Oração como Pedido
Após a leitura dessa passagem, não é nem mais necessário detalhar o quanto podemos contar com Deus para satisfazer nossas necessidades. Essas necessidades não podem ser coisas absurdas, mas sim o que efetivamente nos ajudará a obter a santificação pessoal. É importante que consideremos se nossa oração é de acordo com a vontade de Deus e se o seu objeto é para o nosso verdadeiro bem ou do próximo. Assim é que fazemos o pedido a Deus para que tenhamos o pão de cada dia, o perdão dos pecados assim como nós somos capazes de perdoar, que não nos deixemos levar pelas más inclinações desse mundo, etc. Ele mesmo nos exorta a pedir, como fez nas belas passagens do Evangelho de São Mateus, nos capítulos 6 e 7. O mais importante, contudo, é saber que não existe o impossível para Deus. Se for preciso um milagre para realizar algo que nos ajude a se aproximar Dele, é certo de que Ele o fará. Tem que se ter em vista que tudo que pedimos é um meio para se alcançar um fim, sendo este fim buscar a Sua glória ontem, hoje e sempre. Para se alcançar, obviamente é preciso pedir e se pede através da oração.
A Oração como Louvor
A alma em sintonia com Deus saboreia a doçura da plenitude do seu amor. Por isso, ela própria se sente impulsionada a louvar a Deus por todas as maravilhas. Louvar não é só agradecer, mas também é elogiar, bendizer, exaltar e glorificar. Os méritos da graça não são provenientes de nós mesmos, mas um talento depositado dentro de nós e que não deve ser desperdiçado. Louvar é, portanto, inerente à alma do cristão, que reconhece em Deus seu único refúgio, seu único auxílio e não cessa de dar graças a Deus por sua bondade suprema.
A Oração como Oferecimento
O cristão que é consciente de sua situação sabe também que Deus tem um pedido a nos fazer, nada porém que vá além de nossas capacidades. O que Ele nos pede é que ofereçamos a nossa vida e deixemos as coisas que nos distanciam, pois o cristão sabe que só há vida verdadeira quanto se está perto de Deus. Não importa como realizaremos nossa missão de cristão; o que realmente importa é que todos nós temos uma vocação a cumprir e que não podemos nos deixar levar pela preguiça e pelo desânimo. Oferece-se então o tempo, as riquezas, as alegrias, os tormentos, enfim, tudo que se puder. Somos administradores de nossas vidas e não donos dela. Por isso é importante se oferecer em oração para saber o que Deus quer de nós.
"Fala Senhor, que teu servo te escuta" (1Sm 3,10).
Quanto à eficácia da oração, basta a leitura das Sagradas Escrituras, nos diversos livros, como o de Gênesis, quando Abraão implorou a Deus e Ele prometeu não destruir a cidade se lá houvessem 10 justos! (Gn 18,16-33). Ou quando Gedeão pediu a Deus que provasse, através de sinais, que realmente deveria ele conduzir os hebreus a vitória contra os madianitas (Jz 6,11-40). Ou ainda quando Davi pede perdão a Deus por ter provocado a morte de um general seu para desposar de sua mulher. Maria, quando da visita a Santa Isabel, pronuncia o Magnificat (Lc 1,46-56), onde agradece a Deus pelas maravilhas realizadas nela, a saber, a concepção do Seu Filho. Inúmeros são os exemplos onde o Senhor atende as preces feitas, seja por súplica, agradecimento ou louvor. Na oração, como na leitura dos textos sagrados, deve se ter o respeito e a devoção ao momento sublime do dialogo para com o Criador. A oração deve também ser feita com profunda fé.
Como o Senhor prometeu estar sempre junto de nós até a consumação dos tempos, quando Ele virá em glória para promover definitivamente o seu Reino, tenhamos certeza de que nossas orações são ouvidas por Deus e Ele, dentro de caminhos que só Ele conhece, atenderá de maneira eficaz a todos os nossos chamados.
Texto
Na edição de 8 de julho da revista Veja, o crítico de cinema João Gabriel de Lima escreveu sobre como o espectador comum é muitas vezes obrigado a dizer que gosta de certos filmes dos quais, na verdade, não agüenta nem mesmo ver o final.
Pressionado pelos "entendidos no assunto", o espectador sente-se culpado por não gostar do que todos afirmam ser genial. Mas não há nada de errado com ele. Realmente os críticos em geral elevam à categoria de obras de arte muitos filmes chatíssimos, longos e sem sentido.
A matéria foi uma verdadeira "carta de alforria", ensinando que ninguém deve ter vergonha de suas opiniões, desde que sejam fundamentadas e coerentes.
(Texto extraído do Boletim "Anunciai", nº 175, João Pessoa).
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