Organizadores:
André (Andarilho), Cledson, Igor (Trebad0), Manuela (MoNaLiZa-JP), Marcos (Maverick-JP) e Luiz Junior (Luizinho)
Participação especial:
Jesus@Deus.ES
Publicação quinzenal. Assinatura gratuita; basta remeter nome, e-mail, aniversário, movimento e cidade para andrelin@zaz.com.br
Embora muitos digam que no Brasil o ano só começa após o Carnaval, esta data não representa o início ou a volta ao trabalho para milhares de brasileiros que, em sua maioria, mal puderam celebrar os festejos carnavalescos devido ao desemprego.
Neste ano, principalmente durante os quarenta dias (Quaresma) que vão da Quarta-feira de Cinzas à Semana Santa, somos chamados a refletir sobre o desemprego, um dos principais problemas que afetam todos nós, para que possamos responder à indagação: "Sem Trabalho, Por quê?".
Texto: Animal da Esperança
Miquelina, menina, esperou a boneca. Adolescente, desejou o amor. Esposa, esperou o filho. Agora é vovó, esperando o neto. Um dia findam infância, adolescência, velhice. Morrem filhos e netos. Acabam-se todos os bonecos, os de pano e os outros - de carne e osso. Um dia se escreverá: aqui jaz Miquelina. Não é mais carne, só é osso.
Salomão esperou a construção do Templo. Babilônios, seus jardins suspensos. Romanos, a destruição de Cartago. Bárbaros, a de Roma. Todos conseguiram. Hoje não há mais Salomão, jardins suspensos nem Cartago, babilônios nem romanos - que tudo somado é nada.
Gotas unidas são mares. Esperanças também se somam. Lembram crianças em cantigas de roda. Formam cirandas, atravessam séculos, em sonhos de noites milenares. É uma esperança só, de um povo só, de uma civilização inteira. Cada um, no seu plantão, da vigília universal.
Cada um se define pela esperança que cultuou, acesa, na noite longa de sua História. A judaica esperou o Messias. A romana, a dominação do mundo. Às margens do Nilo, entre pirâmides e faraós, era um Egito esperando o outro, um terreno, o outro eterno, promessa da esperança coletiva.
Mas o sonho maior dura a noite toda. Do homem, o maior vem desde sua primeira noite. Atravessa a história universal. Civilizações desabam, povos se extinguem. Mas nem tudo se perde do que, enfim, se perdeu. No sono de cada um, o sonho de milênios, coletivo, ancestral. Espera-se um reino de verdade e de vida, de justiça, de amor e de paz. Esperam-se, entre iguais, o bem, fraternidade, liberdade também.
Na Zoologia de Darwin, depois do macaco veio o animal que espera. Pelo homem, no mundo a esperança entrou. Por ele, a imaterialidade, a busca da Transcendência, imortalidade. Será ele um erro de fabricação se para sua sede não houver água. Todos os passos são perdidos se o último não chega a lugar algum. Vã, a História dos homens, se a morte é o fim de tudo. Vã, a busca de todos os dias se o achado durar um só dia. Não vale a pena achar para perder. Mas vale perder até achar. Perder a infância, a adolescência, nos passos de cada um. Perder séculos e civilizações, nos passos da humanidade. O homem completará o mundo. O mundo jamais completará o homem.
Lc 15,11-32; Is 9,1-2; Is 7,14; Is 42,1-4; Mt 12,21; Lc 24,13-35; Hb 10,26 e Cl 1,3-6.
Frades Franciscanos da Colômbia - http://www.ofm.org/3/news/N49coles.html
O site, em espanhol, apresenta matéria sobre os frades franciscanos na Colômbia e sua luta para ajudar as famílias das centenas de pessoas mortas no trágico terremoto ocorrido no Colômbia.
Livro: "São Francisco de Assis" (Ed. Ediouro, 121 pp)
Apresenta as admoestações daquele que é carinhosamente chamado o "segundo Cristo". Textos curtos, objetivos e belíssimos, bem ao estilo da simplicidade franciscana. Encante-se você também com aquele jovem que passou "a ter um olhar diferente".
Preciso, o mais urgente possivel, de dinâmicas de grupo. Quem quiser
ajudar, escreva para meu endereço: nekito.mingau.@zaz.com.br.
Desde já agradeço!
Caio...
Este é o terceiro e último ano da fase preparatória para a celebração do terceiro milênio do nascimento de Cristo. É o tempo dedicado a Deus Pai e à virtude teologal da caridade, na sua dupla face de amor a Deus e aos irmãos e ao sacramento da Penitência. Deverá levaR-nos, por isso, a uma autêntica conversão, caracterizada pela libertação do pecado e pela escolha da prática do bem.
A CF-99 focaliza a situação dos desempregados e das desempregadas, e nos chama a examinar seus problemas nas perspectivas do ver, do julgar e do agir. É assim que procuraremos viver nossa opção preferencial pelos pobres e marginalizados, reforçando a promoção dos Direitos Econômicos, segundo a proposta do Projeto Rumo ao Novo Milênio no Brasil.
Em documentos anteriores da CF encontramos, de forma direta ou indireta, numerosos princípios e orientações válidas para a de 1999. A palavra trabalho aparece explicitamente nos lemas da CF de 1978 "Trabalho e Justiça para todos", e na de 1991 "Solidários na dignidade do trabalho". Este ano a ênfase está colocada na interrogação: "Sem trabalho ... por quê?". O tema Fraternidade e Desemprego nos chama a atenção para um dos principais problemas sociais deste final de século e de milênio e nos desafia a procurar urgentes soluções.
A evangelização exige "testemunho, serviço, diálogo e anúncio". Durante o ano de 1999 e particularmente no período da Quaresma, devemos perguntar-nos como contribuir, à luz da Doutrina Social da Igreja, para a promoção de uma sociedade mais justa, solidária e fraterna, na qual todos possam ter trabalho adequado e chegar individual e coletivamente à plena realização dos ideais cristãos.
Para enfrentar o angustiante problema do desemprego que atinge tantas famílias em nosso país e em várias outras partes do mundo, a CF-99 deseja levar-nos a refletir sobre o que podemos e devemos fazer para que homens e mulheres tenham trabalho garantido. Desejamos fazer isso dentro do espírito da Quaresma, buscando ouvir a Palavra iluminadora das Sagradas Escrituras, orando a Deus-Pai-Trabalhador e agindo na defesa e promoção dos direitos dos desempregados e das desempregadas.
Invocando copiosas bênçãos do Pai Eterno, participemos, com renovado ardor e decisão, deste grande desafio da Fraternidade: trabalho condigno para todos.
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