A g n u s D e i
A IGREJA É INFALÍVEL QUANDO FAZ DEFINIÇÃO EM MATÉRIA DE FÉ E COSTUMES
Enviado por: Dercio Antonio Paganini
Declara o Concílio Vaticano I (1869-1870), sob Pio IX (1846-1878):
"O pontífice Romano quando fala
ex catedra... possui aquela infalibilidade que o Divino Salvador quis que estivesse
dotada sua Igreja quando definisse algo em matéria de fé e costumes" (Dz. 1839).
O Concílio Vaticano I, na definição da infalibilidade do Papa, pressupõe a infalibilidade
da Igreja. São contrários a este dogma os que, ao rechaçar a hierarquia (Papa),
rechaçam também o Magistério da autoridade da Igreja.
Sagradas Escrituras:
- A razão intrínseca da infalibilidade da Igreja se apoia na assistência do Espírito
Santo, que Cristo prometeu a Seus Apóstolos para desempenho de sua missão de
ensinar em Jo 14,16: "Eu rezarei ao Pai e os darei outro Advogado que estará
convosco para sempre. O Espírito da Verdade."
- Cristo exige a obediência absoluta à
fé e faz depender disto a salvação eterna em Mc 16,16: "Aquele que crer se
salvará...e aquele que no crer se condenará." e em Lc 10,16: "Aquele que a vós ouve a Mim ouve; Aquele que a vós
deprecia, a Mim deprecia".
Os Apóstolos e seus sucessores (a Igreja) se acham
livres do perigo de errar ao pregar a fé (Dz. 1793-1798).
Estão sujeitos à infalibilidade:
- O Papa, quando fala ex catedra.
- O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando
reunido em concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove
uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem.
Obs: cada Bispo
em particular não é infalível ao anunciar a verdade revelada (ex.: Nestório
caiu em erro e heresia). Mas cada bispo em sua diocese, por razão de seu cargo, é
mestre autorizado da verdade revelada enquanto esteja em comunhão com a Sé
Apostólica e professe a doutrina universal da Igreja.