A g n u s D e i

A COMEMORAÇÃO DO DIA DE FINADOS
Fonte: Diocese de Santos

COMEMORAÇÃO DOS FIÉIS DEFUNTOS

Em 2Mac 12,46 o Espírito Santo nos admoesta com as seguintes palavras: "É coisa santa e salutar lembrar-se de orar pelos defuntos, para que fiquem livres de seus pecados".

Por isso, além de orar pelos defuntos com as missas do dia 2 de novembro, a Igreja aprova e recomenda o louvável costume de sufragar as almos dos parentes, benfeitores, amigos e conhecidos mediante a aplicação de missas pelo seu eterno descanso.

Não só é coisa santa, porque sumamente meritória, o sufragar os finados, mas também é salutar porque nos leva a pensarmos seriamente em nossa própria morte e a formularmos bons propósitos, para vivermos na contínua preparação ao grande dia de nossa saída deste mundo. "Bem-aventurado o homem que, quando o Senhor vier buscá-lo, estiver preparado".

A COMEMORAÇÃO NA HISTÓRIA

Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha) no séc. VII, em Fulda (Alemanha) no séc. IX.

O verdadeiro fundador da festa, porém, é Santo Odilon, abade de Cluny, o qual a introduziu em todos os mosteiros de sua jurisdição, entre os anos 1000 e 1009. A festa propagou-se rapidamente em toda a França e os países nórdicos. Na Itália, já se encontrava no fim do séc. XII e, em Roma, no início do ano de 1300. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.

Neste dia, a Igreja especialmente celebra três Missas especiais para a memória dos fiéis defuntos. Esta prática remonta ao ano de 1915, quando durante a Primeira Guerra Mundial, o papa Bento XV julgou oportuno estender a toda Igreja este privilégio de que gozavam a Espanha, Portugal e a América Latina desde o séc. XVIII.