Quando se vai por uma estrada, frequentemente se encontra o seguinte letreiro:
Na escola do discipulado não há gente santa e perfeita. Todos estamos em construção e molestamos aqueles que estão próximos; por essa razão, perdoar é o pão de cada dia. Jesus nos equipou com esta ferramenta, para sermos capazes de viver no meio de pessoas limitadas e frágeis.
O perdão leva consigo uma força intrínseca: é capaz de transformar as pessoas. Quando condenamos, condicionamos. Quer dizer, o nosso julgamento determina à pessoa que não mude. Mas, quando perdoamos, liberamos. Damos à pessoa a confiança para que troque o que deve ser transformado.
O perdão deve reunir certas características:
Por outro lado, nós também ofendemos os nossos irmãos, pelo que temos que estar sempre disponíveis para pedir perdão. Se assim não procedermos, se abre uma brecha intransponível na nossa relação com Deus.
Jesus advertiu claramente, que Deus não aceita as ofertas daqueles que, antes, não se reconciliarem com seu irmão. Portanto, é melhor deixar a oferenda sobre o altar e, primeiro, voltar ao irmão para restabelecer a paz.
Não se trata só de pedir perdão a quem temos consciência de ter ofendido. Jesus estabelece o ponto de apoio noutro lugar: "se teu irmão tem algo contra ti". Quer dizer, havemos de pedir perdão àquele que sinta que o ofendemos, mesmo que nós encontremos mil justificativas de não o ter feito.
A grande força que nós cristãos temos, para transformar o mundo é o poder do perdão, já que este reconstrói a pessoa, supera abismos e possibilita o impossível. Perdoar é sinônimo de libertar. Ao perdoar somos livres e libertamos o irmão. A condenação condiciona, enquanto que o perdão capacita para o melhoramento.
Todos somos pontes em construção que necessitamos do ponto de apoio do perdão, para continuar adiante nosso processo de sermos como o Mestre.