A g n u s D e i

POSTOS DE GASOLINA
Mensagem Original: Alexandre Martins, cm
Transmitido por: Antonio Xisto Arruda

É preferível os golpes da Caridade às esmolas do orgulho" (S. Agostinho de Hipona) .

Imaginemos que alguém tenha um automóvel e passe por um posto de gasolina. A dedução mais plausível é que o tanque do seu carro não esteja precisando de abastecimento, pois, caso contrário, teria parado e abastecido. Evidente, não? Existem pessoas que agem de modo oposto. São aquelas que se queixam de não estarem sendo ajudadas ou amparadas pelos demais sem terem dado provas de que precisassem. Em grupos da Igreja existem casos aos montes: é aquela senhora que se converteu ao protestantismo por não terem dado atenção ao seu problema familiar na Paróquia (ela nem ao menos pediu orientação ao sacerdote); é aquele rapaz que por achar que precisava "conter os apetites da carne", aderiu às seitas orientais sem ao menos conhecer e praticar as riquezas das penitências da Quaresma; é aquela moça que agora é "contida e casta" por ser protestante mas nunca fez caso dos que reclamavam de suas roupas justas na Missa... Conhecemos casos e mais casos.

O que fazer?

Sair como doidos à procura destes traumatizados? Não. Eles já deram seus veredictos nos tribunais de suas próprias consciências sobre os fatos acontecidos. Dificilmente mudarão de opinião.

"Acontece, por vezes, que alguns cometem algum mal e são censurados uma primeira vez. Como não ousam blasfemar contra Cristo, blasfemam contra os Seus ministros que os repreenderam. Em vão mostras que não são tuas as palavras que dizes, mas as de Cristo. Eles esforçam-se o quanto podem para te convencer que aquilo que dizes são palavras tuas, não as de Cristo. Se porém, ficar manifesto que são as palavras de Cristo, eles então se vão e começam a acusar o próprio Cristo. Dizem assim: Como e por quê Ele nos fez assim como somos?". Na Congregação Mariana isto não acontece entre seus membros e os diretores?

Devemos então procurar exaustivamente os "doentes do espírito" nas Comunidades paroquiais? Raramente se deixarão mostrar, pois o motivo pelo qual não procuram ajuda de nós resume-se numa palavra: Orgulho. Diz santo Agostinho : "O Homem, portanto, excede a medida por excesso de cobiça - por querer estar acima dos outros homens. Ele que foi feito superior apenas aos animais. É nisso que consiste o orgulho."

O Orgulho é um dos Sete Pecados Capitais. Diz-se que se os Pecados Capitais têm este nome porque deles se originam todos as demais ofensas a Deus e ao próximo, então o Orgulho seria o Pecado dos Pecados, pois dele nascem os outros.

Este é o motivo pelo qual não se pede ajuda quando necessário. Há pessoas que não querem "dar o braço a torcer", como quando acham que o fazem ao pedir auxílio, conselho ou mesmo consolo. Parecem o bandido dos filmes que prefere cair no precipício a pegar na mão do mocinho que poderia lhe tirar do apuro.

O que devemos fazer é estar sempre disponíveis e generosos, como a Virgem Maria ao ajudar sua prima Isabel. Devemos estar sempre atentos às necessidades do próximo, mesmo as mais tolas, como Santa Maria nas Bodas de Caná. Aí, com a permissão de nosso próximo que está necessitado, devemos agir. Não tenhamos más noites de sono pelos orgulhosos que acham que se humilham ao pedir ajuda. Eles sempre sofrerão com isso. Todos os dias passa o ímpio em angústia, Peçamos, sim, a Deus por eles. Este Divino Pai pode transformar seus corações como fez com o Faraó do Egito. Este mesmo Deus que "não despreza um coração contrito e humilhado".

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