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A DISTRIBUIÇÃO DE PRESERVATIVOS DURANTE O CARNAVAL CONTRIBUI PARA A MANUTENÇÃO DA AIDS
Autor: Associação de Médicos Católicos
Fonte: Lista "Tradição Católica"

Com a aproximação do carnaval, o Ministério da Saúde mantém sua postura em relação a prevenção das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), distribuindo cerca de 22 milhões de preservativos nos locais de grande concentração de foliões, como foi divulgado recentemente nos jornais de grande circulação.

A Presidente da Associação de Médicos Católicos da Arquidiocese do Rio e diretora do Ambulatório da Providência e da Casa de Apoio Santo Antonio – organismos da Arquidiocese que prestam atendimento aos portadores do vírus HIV, a médica Maria Inez Linhares afirmou que é “lamentável essa posição do Ministério da Saúde diante de uma pandemia como a da AIDS, onde só no ano passado, 5 milhões e 300 mil pessoas se infectaram, entre homens, mulheres e crianças, e cerca de 3 milhões faleceram deste mal. Atualmente em todo o mundo, cerca de 36 milhões e 100 mil pessoas estão vivendo com o HIV e quase 22 milhões morreram infectadas. Diante de números alarmantes como esses divulgados pela UNAIDS, é bastante preocupante o incentivo ao uso do preservativo como sexo seguro e como o único método de se evitar uma doença que ainda não tem cura”.

A médica adverte ainda sobre o perigo para aqueles que insistem em usar o preservativo: “o preservativo tem falhas não só no látex, como também na técnica de uso. E essa falha, mesmo sendo inferior a 10% (número este divulgado pelo próprio Ministério da Saúde), é bastante significativa, em se tratando de uma doença fatal e ainda mais contribuindo para a manutenção da pandemia”.

Quanto à posição da Igreja, Maria Inez foi clara: “acreditamos que a postura da Igreja em defender a abstinência ou a relação sexual com parceiro único soronegativo no âmbito familiar, se enquadra mais no conceito de sexo seguro e contribui na erradicação da doença e no controle da transmissão por via sexual. As dificuldades para que as pessoas possam aderir a essa verdade, não são estranhas à Igreja, constituindo a própria razão de ser das pastorais neste campo”.