A g n u s D e i

MARIA, MODELO DE ESPERANÇA
por: ir. Maria Fernanda Balan
fonte: folheto "O Domingo" de 22.11.1998

Na expectativa da nossa caminhada rumo ao ano dois mil, a Igreja nos convida a contemplar Maria, nesse ano, como modelo de esperança.

Maria é uma presença constante na caminhada de fé da Igreja, que nunca esmorece e mantém o ardor em seu coração, pela causa do Reino. Com o Magnificat nos lábios (cf. Lc 1,46-55), ela, a mais fiel discípula de Cristo, é modelo daquela esperança sólida, fiel à toda prova, pois declara que Deus exalta os humildes e os desamparados e que seu amor perdura para sempre. Ela é "aquela que acreditou" (cf. Lc 1,45). Em união solidária com os apóstolos, presente e atuante na vida da Igreja nascente, ela participa, com eles, dos momentos em que o Espírito de Jesus ressuscitado penetra e transforma os povos das mais variadas culturas. Maria, modelo da esperança é também modelo da Igreja. Ela representa o tipo da mulher judia, é representante do povo da Antiga Aliança que se abre à novidade do Evangelho. Ela foi introduzida definitivamente no mistério de Cristo. Associada a Ele, Maria está presente na vida dos povos, das famílias, do cristão e de todo aquele que anseia por Deus e O procura "às apalpadelas", no claro-escuro da fé.

Se, hoje, nossa sociedade e famílias trazem sinais de temor, de desalento, de morte, de desespero e de vazio existencial, elas, quando se alimentam, como Maria, daquela esperança dom de Deus, são capazes de ressurgir e de lutar por uma sociedade mais justa e solidária, que valoriza a dignidade e os direitos fundamentais da pessoa humana. Peçamos a Maria, Mãe e modelo da esperança, que nos assista e acompanhe nessa caminhada e faça crescer em nossos corações as sementes da esperança.

Ó Maria, tu és a Mãe da santa esperança, a âncora que sustenta, em Jesus, a nave de nossa vida, no mar agitado em que tantas vezes estamos mergulhados! És sinal de esperança segura e de consolação a indicar sempre o "norte" de nosso humano peregrinar: Cristo.

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