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OS 7 ARGUMENTOS CRUCIAIS DOS MUÇULMANOS... |
» 4. POR QUE A REPARAÇÃO? DEUS NOS PERDOA SE CONFESSAMOS NOSSOS ERROS
No Islamismo pecados são erros que você faz e, se você diz
"lamento" a Deus, Ele lhe perdoa. Na soma, nossas boas obras apagam nossas
más obras (Sura 11,114). Mas se um homem estupra uma mulher e então
constrói, em penitência, uma mesquita, como pode restaurar a honra da mulher?
É um pequeno incentivo para o bem. Se fui condenado por dirigir além do
limite de velocidade, não posso escapar do castigo simplesmente porque nunca
recebi um bilhete de estacionamento.
O pecado desonra o Rei dos Reis e já que nós somos escravos de
Deus (Sura 19,30), devemos respeitá-Lo e aceitar a punição por desonrá-Lo.
Não interessa se cometemos muitos ou poucos pecados - afundar no mar uma
pedra pequena é exatamente a mesma coisa que afundar uma grande porque
ambas compartilham da natureza de uma pedra. No campo operatório não
interessa se o ferimento foi contaminado por um único ou por mais de um milhão de bactérias: ele
deixa, igualmente, de ser estéril. A pena para o pecado é a morte (Ez 18,4 e
Rm 6,23) e Deus não pode mentir (Nm 23,19 e Rm 3,4). Todos na terra devem
perecer, e carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus (1Cor 15,50), pois
somente Deus permanece para sempre (Sura 55,26,27). Reparação é, todavia,
necessária porque nós não somos bons o bastante para ganhar um lugar no Céu
por nossos próprios méritos.
Deus decretou que a vida de um animal está em seu sangue (Lv
17,10) e a instituição de sacrifícios de animais é uma ajuda visual para
entender a reparação... Sem o derramamento de sangue não há perdão para os
pecados (Hb 9,22). A questão permanece: como pode o sangue de um cordeiro
perecível redimir um homem que é também perecível (Hb 9,9; 10,1.3); o
que é perecível não pode herdar o que é imperecível. O único sangue que
verdadeiramente tem o poder de apagar os pecados é um sangue imperecível e
se Deus viesse em carne humana, Ele teria sangue imperecível que sozinho
seria suficiente para apagar os pecados do mundo (Jo 1,29).
Há duas pistas importantes no Alcorão a respeito disso. Na Sura
5,27, lemos que o sacrifício do sangue de Abel (Gn 4,4) foi aceito por Deus,
enquanto o sacrifício de Caim (legumes; v. Gn 4,3) não foi suficiente. Em
segundo lugar, em Gn 37,107 lemos que o filho de Abraão escapou de um
sacrifício iminente graças a uma substituição feita por Deus de um carneiro
em lugar do menino (Gn 22,13-14). Por que foi necessário que Deus
providenciasse um substituto para salvar a vida do menino?
Mais significativamente, por que foi um cordeiro descrito como oportuno, sendo
este indicado pela expressão árabe "al Azzim" (um dos noventa e nove nomes de Deus no Alcorão)? Como
pode um cordeiro ser mais digno do que um ser humano, a não ser que fosse
uma prefiguração de um outro sacrifício máximo que viria, que foi Jesus
Cristo?