A g n u s D e i

FENÔMENOS DIABÓLICOS
Fonte: "Compendio de Teologia Ascetica y Mistica" (pp. 976-987)
Autor: Tanquerey (cf. trad. Daniel Garcia Hughes, da 6ª ed. franc.)
Tradução: Carlos Martins Nabeto

Da mesma forma como a ação divina se dá na alma dos santos, também o demônio esforça-se para exercer o seu poder, ou melhor, a sua tirania sobre os homens. Às vezes assedia exteriormente a alma, movendo-lhe penosas tentações; outras vezes, penetra no corpo e o move contra a vontade, como se fosse o verdadeiro dono daquele corpo, visando desorientar a alma. No primeiro caso, temos o fenômeno chamado "obsessão"; no segundo, a "possessão".

Quanto à ação do demônio, devemos evitar dois extremos:

  1. Atribuir ao demônio todo mal que nos acomete, sem aceitarmos que existem estados de enfermidade que não supõem qualquer intervenção diabólica ou que há más inclinações oriundas da tripla concupiscência, de maneira que causas naturais explicam perfeitamente as tentações.

    ou:

  2. Justamente o outro extremo, isto é, não acreditar naquilo que a Bíblia e a Tradição relatam sobre a ação do demônio, de forma a assumir como verdade a impossibilidade da intervenção demoníaca sobre o homem.

Para mantermos o justo equilíbrio, devemos seguir a regra de não se aceitar como fenômenos diabólicos senão aqueles que, por seu caráter extraordinário ou pelo conjunto de circunstâncias, realmente indiquem claramente a ação de um espírito maligno.

Abordaremos, primeiramente, o fenômeno da obsessão para, depois, tratarmos da possessão.

DA OBSESSÃO

I. Natureza

Resumidamente, a obsessão nada mais é que uma série de tentações mais violentas e duradouras do que as ordinárias.

É externa quando atinge os sentidos exteriores, através de aparições; e interna quando provoca impressões de ordem íntima.

Raramente se restringe à forma externa porque o demônio atinge apenas os sentidos exteriores para perturbar ainda mais facilmente a alma. Assim, houve santos que, embora fossem perturbados com a aparição de toda classe de fantasmas, conservaram uma paz inalterável no interior de suas almas.

De fato, o demônio pode atingir todos os sentidos externos:

  1. Nas visões, pode aparecer sob aspectos repugnantes, para assustar as pessoas e afastá-las da prática das virtudes (como ocorreu com Inês de Lanjeac e muitas outras) ou sob aspectos sedutores, para arrastar as pessoas para o mal (como aconteceu diversas vezes com Santo Alfonso Rodriguez).

  2. Nas auditivas, pode fazer ouvir palavras ou cantos blasfemos e/ou obscenos (como consta na biografia de Santa Margarida de Cortona) ou fazer escutar grandes barulhos e estrondos (como ocorreu várias vezes com Santa Madalena de Pazzis e com o Santo Cura d'Ars).

  3. Nas tácteis, pode se dar por duas maneiras: (1) golpeando e ferindo o corpo (como consta nas bulas canonizatórias de Santa Catarina de Siena, de São Francisco Xavier e na vida de Santa Tereza) e (2) abraçando e cariciando para incitar ao mal (como afirma Santo Alfonso Rodriguez sobre si mesmo).

Entretanto, Pe. Schram adverte que existem casos em que tais aparições foram provocadas por uma sobrexcitação nervosa (mas, ainda assim, são terríveis tentações).

O demônio também pode atingir os sentidos interiores (a imaginação, a memória, as paixões) para excitá-las. Como a alma se vê diante de muitas imagens inoportunas e obsessivas, que resistem ainda que se façam os maiores esforços para afastá-las, acaba sendo conduzida para momentos de cólera, angústia desesperadora e movimentos institivos de antipatia, ou, pelo contrário, é guiada para perigosos momentos de ternura, sem qualquer razão ou justificativa.

É verdade que, às vezes, é muito difícil determinar se ocorreu uma obsessão real; porém, quando tais tentações acham-se violentas, persistentes e de difícil explicação por causa natural, pode-se ver nelas uma especial ação do demônio. Em caso de dúvida, recomenda-se consultar um médico cristão capaz de diagnosticar se os referidos fenômenos são ou não devidos a um estado de enfermidade (que pode ser curado através de um processo de higienização). [...]

Quando a obsessão diabólica é moralmente certa ou muito provável, pode-se aplicar privadamente os exorcismos prescritos pelo Ritual Romano ou as fórmulas breves. Entretanto, quando chega-se a essa conclusão, é inconveniente avisar a pessoa que será exorcizada, principalmente se houver temor de que, ao adverti-la, poderá se perturbar ainda mais ou exaltar a sua imaginação; neste caso, bastará dizer-lhe: "Vamos rezar uma oração aprovada pela Igreja". Observamos, porém, quanto aos exorcismos solenes, não podem ser aplicados sem a permissão do Ordinário, cujas prescrições serão discutidas a seguir.

DA POSSESSÃO

I. Elementos Contitutivos

Os elementos que constituem a possessão são:

  • A presença do demônio no corpo do possesso.

  • O poder que o demônio exerce sobre o corpo e, por meio deste, sobre a alma.

Este último elemente necessita de alguns esclarecimentos. O demônio não acha-se unido ao corpo da mesma forma como está a alma. Quanto à alma, esta nada mais é que um motor externo que age por intermédio do corpo que mantém. A alma age diretamente nos membros do corpo e os faz executar toda sorte de movimentos; indiretamente, contudo, age nas faculdades do espírito, dependendo do corpo para a sua concretização.

Podemos distinguir nos possessos dois estados: (1) o de crise; e (2) o de serenidade.

A crise é o estado de acesso violento, em que o demônio manifesta o seu poder tirânico sobre o corpo, levando-o a executar contorsões, produzir gritos de raiva e expressar palavras ímpias e/ou blasfemas. O paciente, então, perde toda a razão que lhe é comum, desconhece o que se passa com ele ou à sua volta e não conserva recordação alguma do que disse ou fez (ou, melhor dizendo, do que fez o demônio por intermédio dele). O paciente sente a chegada do demônio mas, a seguir, parece perder toda a consciência.

Esta regra geral, contudo, comporta exceções: o pe. Surin, ao exorcizar as Ursulinas de Loudun, chegou a ser possuído também, mas manteve a consciência do que se passava. Contou que sua alma sentiu-se dividida, aberta - por um lado - às sugestões diabólicas, e - por outro lado - entregue nas mãos de Deus; assim, permaneceu orando enquanto se corpo debatia-se no chão. Em suas próprias palavras: "Excita-me de tal maneira que me sinto como um escravo: se quero falar, minha língua não me obedece; na Missa, vejo-me constrangido a interrompê-la de repente; posta a mesa, não consigo aproximar o alimento à minha boca; ao me confessar, esqueço os pecados. Sinto que o demônio entra e sai de mim como se estivesse em sua própria casa; entra e sai quando bem quer".

Nos momentos de serenidade não há como perceber a presença do Maligno. Poderíamos dizer que deixou o corpo. Às vezes, porém, a sua presença se manifesta através de alguma enfermidade crônica, que não responde ao tratamento médico comum.

Algumas vezes pode ocorrer de vários demônios possuírem um mesmo corpo, que pouco ou nada pode contra todos eles.

A possessão constuma verificar-se em pessoas pecadoras apenas; contudo, existem também exceções, como no caso do pe. Surin, acima relatado.

II. Os Sinais da Possessão

Como existem doenças de origem nervosa, alienações mentais e outros casos de loucura, muito semelhantes às manifestações que ocorrem nos casos de possessão diabólica, interessa-nos agora indicar os sinais que distinguem a possessão diabólica dos demais fenômenos doentios.

Segundo o Ritual Romano ("De exorcizandis obcessis a daemonio"), três são os sinais principais que permitem reconhecer a possessão diabólica:

  1. O paciente falar uma língua que desconhece, enpregando diversas palavras dessa língua ou entendendo aquele que as fala.

  2. Descobrir coisas distantes e ocultas.

  3. Possuir forças superiores às naturais para a sua idade ou condição.

O Ritual acrescenta que "estes sinais e outros parecidos, quando ocorrem simultaneamente vários deles, são forte indício de possessão". Detalhemos, um pouco mais, esses sinais:

  1. Falar línguas desconhecidas: para comprovar sua veracidade, é necessário estudar a fundo o paciente; certificar-se, por exemplo, que em tempos passados não aprendeu algumas palavras de tal língua; ver, também, se, ao invés de articular algumas frases sem nexo (decoradas na memória), de fato fala e entende uma língua que realmente não conhecia (é que, em certos casos doentios, ocorre a recordação de línguas ouvidas em alguma ocasião ou de certas passagens ou expressões, como foi o caso, por exemplo, da empregada de um certo pastor protestante que passou a recitar algumas passagens em grego ou hebraico, ouvidas de seu empregador.

  2. Revelar coisas ocultas: desde que os meios naturais não expliquem o fenômeno. Também neste ponto é necessária profunda investigação. Quando tratar-se do coisas distantes, devemos estar certos de que o paciente não as soube por carta, telegrama ou qualquer outro meio natural; quando tratar-se de coisas futuras, devemos esperar que elas se cumpram para ver se ocorreram exatamente da forma como foram previstas e se são determináveis o bastante para identificá-las (assim não devemos dar importância a previsões que anunciam grandes males e, após, a chegada de tempos felizes, pois este é um jeito muito fácil para ganhar a fama de "profeta", de tão óbvia a previsão!). Após os fatos serem comprovados, devemos descobrir se esse conhecimento preternatural foi oriundo de bons (=anjos) ou maus espíritos, conforme as regras estabelecidas para o discernimento dos espíritos.

  3. Deter forças notavelmente superiores às naturais: para isso, devemos considerar a idade do paciente, sua constituição física, seu estado de saúde (ainda que seja verdade que existem alguns casos de sobrexcitação que duplicam as energias do indivíduo) etc. Certas vezes também ocorre a levitação no ar, que é um fenômeno claramente preternatural; há também outros casos que, considerando-se as circunstâncias do momento, não podem ter seus fenômenos atribuídos a Deus ou aos seus santos anjos, tratando-se de claro sinal da intervenção diabólica.

Podemos acrescentar a esses sinais alguns outros que se dão por efeito do emprego de exorcismos ou objetos sagrados, principalmente quando são feitos ou usados sem o conhecimento do possesso. Por exemplo, pode ocorrer que, ao ser aplicada alguma coisa santa ou recitada uma certa prece litúgica ao possesso, este entre em estado de crise, apresentando um furor indescritível e passando a blasfemar terrivelmente. Contudo, este sinal não pode ser tido como absolutamente certo caso não tenhamos a certeza de que o paciente de fato nada sabe; é possível que, caso saiba de algo, enfureça por horror natural à religião ou aja por fingimento.

Portanto, não devemos admitir a possessão logo de início e devemos ser muito prudentes antes de chegarmos a essa conclusão.

III. Diferenças entre a possessão e os transtornos nervosos

As experiências feitas com pessoas portadoras de distúrbios nervosos têm demonstrado a existência de uma certa semelhança entre essa doença e a atitude das pessoas realmente possessas.

Tal conclusão não deve nos causar espanto pois o demônio pode produzir ora enfermidades nervosas, ora fenômenos externos que causam atitudes semelhantes aos provocados pela doença. Essa é uma razão a mais para analisarmos com mais cautela os casos que se apontam como de possessão.

É bom que se diga que a analogia existe apenas quanto aos gestos exteriores que, por si mesmos, não bastam para provar a existência da possessão; porém, jamais se espera que um neurótico fale línguas que desconhece por completo ou que revele segredos do coração ou ainda prediga o futuro com certeza e precisão. Estes sinais sim, são característicos da possessão; quando faltam todos eles, podemos julgar tratar-se de estado de neurose.

Algumas vezes, os exorcistas podem se equivocar, classificando como neurose uma real possessão pelo fato do caso que investigavam se afastar das regras assinaladas pelo Ritual. Porém, para evitar enganos, convém que cada caso suspeito seja analisado não apenas por sacerdotes, como também por médicos católicos.

O pe. Debreyene, antes de ingressar para os Trapistas, exerceu a medicina e conta que, certa vez, visitou uma comunidade de mulheres cujo estado apresentava grande semelhança com o que ocorrera com as Ursulinas de Loudun. Entretanto, conseguiu curá-las em pouco tempo, administrando remédios higiênicos, em especial, fazendo com que elas dedicassem seu tempo à execução de trabalhos manuais e assíduos.

Portanto, devemos desconfiar particularmente das chamadas "possessões epidêmicas", pois é bem possível que um caso real de possessão traga consigo outros casos que nada mais são do que provas de um estado neurótico exteriormente semelhante à possessão. Aliás, o melhor meio de evitar esse "contágio" é separando as pessoas "contagiadas", afastando-as do ambiente em que contraíram a esta neurose.

IV. Remédios contra a possessão

Enumeramos os remédios que, em geral, podem debilitar a ação do demônio sobre o homem, purificando a alma deste e fortalecendo-o na vontade de resistir às investidas do diabo. O modo especial, contudo, são os exorcismos.

Os remédios gerais que ajudam muito ao homem são:

  1. A oração humilde e confiante, dirigida a Deus e aos seus santos anjos.

  2. A participação ativa nos sacramentos da Igreja, e o uso e confiança nos sacramentais (sinal da cruz, orações litúrgicas etc.).

  3. O absoluto desprezo ao demônio e suas obras.

Também são ótimos remédios:

  1. A purificação da alma através do sacramento da Confissão: é certamente um dos eficazes remédios, principalmente se for feita uma confissão geral. A confissão move o homem à humildade e o santifica, afugentando o espírito soberbo e impuro. O Ritual aconselha que se acrescente o jejum, a oração e a sagrada comunhão. Quanto mais limpa e mortificada estiver a nossa alma, tanto menos se aproximará de nós o demônio. Além disso, a sagrada comunhão coloca dentro de nós Aquele que tem o poder para vencer Satanás (caso a pessoa tenha sinais de possessão, a comunhão deverá ser ministrada nos momentos de serenidade).

  2. Os sacramentais e objetos bentos: também têm muita eficácia em virtude das orações pronunciadas pela Igreja ao benzê-los. Santa Tereza detinha especial confiança na água benta (confiança esta, aliás, muito bem fundamentada) porque a Igreja lhe dá a virtude de afugentar o demônio. Porém, deve ser usada com espírito de fé, humildade e confiança.

  3. O crucifixo, o sinal da cruz e - principalmente - as autênticas relíquias da Cruz: afugentam o demônio porque ele foi vencido justamente pela cruz ("et qui in ligno vincebat, in ligno quoque vinceretur"). Pela mesma razão, o espírito maligno teme muito a invocação do Santo Nome de Jesus, que, segundo sua própria promessa, conferiu o maravilhoso poder para espartar o demônio (cf. Mc 16,17).

Analisemos, agora, o remédio especial: os exorcimos.

Tendo Jesus transmitido à sua Igreja o poder para expulsar os demônios, esta instituiu, para esse propósito, a ordem dos Exorcistas, a quem foi conferido o poder de impor as mãos sobre os possessos, catecúmenos e batizandos. Posteriormente, compôs fórmulas de orações de que podiam-se valer. Entretanto, considerando que a função do Exorcista é muito difícil de ser cumprida - por supor muita sabedoria, virtude e discreção - atualmente essa função não pode ser exercida senão por sacerdotes expressamente escolhidos pelo Ordinário. Mesmo assim, podem os outros sacerdotes (não exorcistas) realizarem exorcismo privados, fazendo uso das orações da Igreja ou outras fórmulas; os leigos, porém, não podem recitar essas fórmulas em nome da Igreja.

O Ritual indica os procedimentos e oferece vários conselhos sábios aos Exorcistas*. Vamos apresentar abaixo somente os principais:

  • Após estar comprovada a possessão, o sacerdote destacado para aplicar os exorcismos deverá:

    1. Preparar-se para tão penosa função, realizando uma humilde e sincera confissão, evitando, assim, que o demônio atire contra ele os seus pecados. Deve também fazer jejum e oração pois há demônios que não podem ser expulsos sem que se faça isto previamente (cf. Mc 9,28).

    2. Aplicar os exorcismos dentro de uma igreja ou capela do Ordinário; somente por razões graves poderão os exorcismos serem aplicados em uma casa particular. Seja como for, jamais o exorcista deverá ficar a sós com o possesso; é necessário o acompanhamento de pessoas sérias e piedosas, com forças suficientes para dominar o possesso nos momentos de fúria. Caso o paciente seja mulher, deverão estar presentes outras mulheres que tenham comprovada prudência e virtude para sujeitá-la. O sacerdote exorcista, por seu turno, deverá se portar com muito recato e modéstia.

    3. Recitar as orações indicadas e, após, iniciar o interrogatório. As perguntas são feitas com autoridade e restringem-se àquelas que forem consideradas proveitosas e sugeridas pelo Ritual: o número e o nome dos espíritos que estão no possesso, o tempo e a razão de terem entrado naquele corpo etc. O espírito maligno é então ameaçado para que deixe aquele corpo, declarando qual será o seu sinal de saída. Caso negue-se a sair, aumentam-se-lhe os tormentos em proporção à sua resistência (repetindo-se os conjuros que lhe irritam mais, invocando-se os nomes santos de Jesus e Maria, fazendo-lhe o sinal da cruz, aspergindo-o com água benta, obrigando-o a prostrar-se perante a Sagrada Eucaristia, o crucifixo ou a uma santa relíquia...). O exorcista evita palavras em excesso, a trapaça e as perguntas desnecessárias. Quando o espírito maligna oferece respostas maledicentes ou escarnecedoras ou faz digressões excessivas, o exorcista ordena-o, com dignidade e autoridade, a calar-se.

    4. Não permitir que as pessoas presentes (que devem ser poucas) façam perguntas ao(s) demônio(s). Tais pessoas devem permanecer caladas, recolhidas e reunindo suas orações Àquele que tem o poder para expulsar os demônios.

    5. Não confinar o demônio em um lugar determinado, ainda que o exorcista esteja investido de toda a autoridade. Deverá limitar-se a expulsar o espírito maligno e abandoná-lo à Justiça Divina. Os exorcismos prosseguirão por várias horas e até mesmo dias, com intervalos de descanso quando o espírito sair ou, ao menos, tenha declarado disposto a deixar o possesso.

    6. Rogar a Deus para que o demônio jamais volte àquele corpo assim que comprovar a libertação do possesso. Serão dadas graças a Deus e exortará o Exorcista ao liberto para que bendiga ao Senhor e se afaste do pecado, para que não volte jamais a cair sob o poder do espírito mau.

CONCLUSÃO

[Restam-nos as palavras sábias e confiantes do Apóstolo:] "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rom 8,31). Quem é como Deus? [Ele sempre poderá nos libertar das garras do Inimigo].


*O texto traduzido se refere ao antigo Ritual. Em 1999, o Vaticano aprovou o novo Ritual para exorcismos, o "". (N.do T.)