A g n u s D e i

VOLTAR ÀS ORIGENS
por: pe. Virgílio
fonte: Folheto "O Domingo" de 08.02.1998

Ser cristãos, hoje, significa aceitar tudo o que os Apóstolos nos transmitiram, pois foi de Cristo que eles o receberam. Não se trata de uma doutrina nem de uma filosofia diferente; e sim de um fato concreto.

Tal fato é lembrado por Paulo numa formulação que, talvez, poderia ter sido o primeiro "símbolo da fé" das comunidades cristãs, depois da ressurreição (cf. 1Cor 15,3-8.11).

Então, é na palavra dos Apóstolos que se fundamenta nossa fé. Ela tem como conteúdo a encarnação, a pregação, a morte, a ressurreição e a volta de Jesus ao Pai.

Hoje, porém, ainda existe confusão a respeito do anúncio da "Verdade cristã". Isso, porque alguns entre nós, se afastaram demais do anúncio originário. E é por isso que precisamos voltar às origens...

Esta volta às origens poderia parecer atitude conservadora. Pelo contrário, é injeção a revigorar nossa fé. A qual não combina com os avanços abusivos de teólogos individualistas e pouco fundamentados nas fontes apostólicas.

É evidente que não podemos reduzir a fé a uma repetição das fórmulas decoradas nas aulas de catecismo. Professamo-nos cristãos por acreditarmos que Jesus de Nazaré é a encarnação do Filho de Deus. Seu corpo humano foi condenado a morrer crucificado; mas Deus o ressuscitou e o constituiu Senhor de todas as criaturas.

Hoje, quem ensina ou prega dos mais diversos púlpitos, não precisa só "definir" a fé: precisa vivê-la. Do contrário, não tem moral para pregá-la aos outros...

Cabe-nos lembrar, porém, que fé não é "fanatismo". Ela é dádiva de Deus, que precisamos aceitar em plena liberdade e em atitude de gratidão ao Espírito Santo, que a infundiu em nós desde a hora do batismo!

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