A g n u s D e i

CATÓLICOS DOS RITOS CALDEU E SIRO-MALABAR
Autoria: Agência Eclesiales
Fonte: Lista "Tradição Católica"
Transmissão: Maria Alice Soares de Castro

Os ritos tanto da Igreja Católica Caldéia como da Siro-malabar têm sua origem no rito antes chamado siro-oriental, que floresceu nos territórios do antigo império persa dos sassânidas. Seriam alguns missionários da Mesopotâmia que portariam o próprio patrimônio ritual na Ásia central, na China e na Índia.

As origens da Igreja Católica Caldéia, conforme indica uma nota informativa da Sala de Imprensa vaticana, remontariam ao século XIII, quando os missionários principalmente dominicanos e franciscanos, realizaram um ativo trabalho apostólico entre os fiéis da igreja oriental assíria. No ano 1552, um grupo de fiéis assírios se abriu à possibilidade da união com a Sé Apostólica, o que se conseguiu no ano 1553 quando o Papa Júlio III nomeou o Patriarca Simão VIII "dos caldeus", consagrando-o Bispo na Basílica de São Pedro e encomendando-lhe a tarefa de promover a união. O crescimento da Igreja Católica Caldéia não seria fácil, devido a contínuos problemas com a igreja assíria oposta à unidade com Roma, situação que recém se estabilizaria no século XIX. Desde 1950, a sede do Patriarcado da Babilônia dos Caldeus se encontra na cidade de Bagdá, Iraque, e compreende aproximadamente 500.000 fiéis.

Conforme a tradição, os membros da Igreja Católica siro-malabar remontam ao trabalho evangelizador do Apóstolo São Tomé. Depois de um período de ruptura com a Sé Apostólica, até o ano 1662, os "cristãos de São Tomé" tinham retornado à comunhão com a Igreja Católica, e em 1896 a Santa Sé estabeleceu três Vicariatos Apostólicos sob a guia de um Bispo siro-malabar. O Papa Pio XI iniciou no ano 1934 um processo de reforma litúrgica com o objetivo de restaurar a riqueza original do rito siro-malabar, que tinha sido fortemente latinizado. Uma liturgia Eucarística renovada seria aprovada anos mais tarde pelo Papa Pio XII e introduzida finalmente no ano 1962. Atualmente, o número de católicos siro-malabares chega a 3,3 milhões de fiéis.