A g n u s D e i

OS JUDEUS ABSOLVERAM JESUS EM NOVO JULGAMENTO
Fonte: Jornal "Estado do Rio Grande"

Noticia o jornal "Estado do Rio Grande", de Porto Alegre-RS, em sua edição de 31 de março de 1931, sobre a revisão do processo criminal de Jesus ocorrida em Jerusalém:

    "Às 14 horas, precisamente, o edifício onde funciona o Tribunal Especial estava literalmente cheio, vendo-se, entre os presentes, inúmeros jurisconsultos estrangeiros, que foram especialmente convidados.

    Faziam parte do conselho de jurados os nomes mais proeminentes da raça hebraica, tendo, ao entrarem, assumido compromisso de se pronunciarem com absoluta justiça.

    Na presidência dos trabalhos encontrava-se o dr. Beldeissel, um dos mais notáveis juristas hebraicos. Na defesa, o advogado Reichwehr, sendo a promotoria ocupada pelo dr. Blandeister.

    A acusação, folheando um dossiê de mais de 1.000 páginas datilografadas, procurou mostrar que Cristo fôra, ao seu tempo, um conspirador temível, tendo aliciado pessoas para combater o Governo, pois predicava uma religião que não era a oficial. Após 4 horas de acusação, o promotor pediu ao Conselho que confirmasse a sentença imposta.

    Feito um descanso de 20 minutos, prosseguiram os trabalhos, com a defesa do réu feita pelo dr. Reichwehr, que começou dizendo que iria demonstrar que aquele julgamento havia sido injusto; que Cristo fôra uma das vítimas dos erros judiciários. Demonstrou que Jesus jamais poderia ter sido condenado à morte por pregar uma religião, que era a da salvação; que somente o egoísmo do pov judeu não quis aceitar. Que nunca houvera qualquer prova contra Jesus, qualquer culpa, prova-o suficientemente a atitude de Pilatos que reconheceu inteiramente a inocência do réu. Continuou a sua peça oratória - que foi notável - pedindo aos jurados que não sacrificassem os interesses da pura justiça por interesse de raça e de Estado, e que se lembrassem de que Jesus estaria sempre disposto a perdoar os agravos sofridos. A defesa durou 5 horas exatamente.

    Os jurados, após, entraram na sala reservada. Quando voltaram, o presidente deu a sentença seguinte:

      'De acordo com 4 votos dos jurados a favor e 1 contra, o réu é absolvido e fica demonstrada a sua nenhuma culpabilidade, tendo sido um dos erros mais tremendos a sua acusação; e que o castigo devido caia sobre a raça hebraica até que ela fique redimida das suas culpas."

    O dr. Reichwehr foi muito felicitado a seguir. A multidão, ouvido o verdeictum, retirou-se silenciosa desse julgamento, cujo resultado foi esperado com enorme sensação por todo o mundo civilizado."