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ATEÍSMO
Partes: Alexandre Semedo (católico) X Rômulo (ateu)
Contribuição: Alexandre Semedo
"Caro Alexandre, o seu nível de ignorância nos deixa
impressionados! O pior é que você insiste nas mesmas
besteiras, nos mesmos erros, nas mesmas contradições!
Errar é humano, mas persistir no erro é burrice! Mas
como nós temos paciência, vamos tentar de novo abrir a
sua mente, que nos parece ser menor que uma ervilha!"
A Paz de Cristo.
Uma das coisas mais interessantes de quem não tem argumento é o fato de que, gratuitamente,
começam a atacar o
contendor e não as suas idéias. Mas vá lá... Permitam que este cérebro menor do que uma
ervilha prossiga nesta discussão.
"Em primeiro lugar, você diz que a salvação vem de GRAÇA da
cruz de cristo e não das obras dos homens. Pois bem,
se assim o fosse, todo aquele que fizesse o mal poderia
ir para o céu, visto que se a salvação é de GRAÇA e não
depende dos homens, mas só de deus, então não podem
haver restrições e/ou condições para que um homem se
salve... se o que salva é o sangue de Cristo e não as
obras dos homens, então Hitler, Mao Tsé Tung,
Mussolinni, Gengis Khan e outros genocidas estão no
céu!!!"
De fato, se estão ou não no céu eu desconheço, mas afirmo que podem estar desde que tenham se
arrependido de seus
pecados e aceitado a salvação. Embora a salvação seja um dom de Deus, o homem é livre para
aceitá-la ou não. Deus não
salva ninguém à força, pois isto equivaleria a anular a nossa liberdade. Daí dizermos (como
eu disse desde o princípio, e
parece que vocês ainda não leram o que eu escrevi) que é a Graça que nos salva, embora
cooperemos na salvação. Se
vocês tiverem, então, um cérebro maior do que uma ervilha, podem perceber que o que estão
criticando não é a fé católica,
mas uma caricatura, um arremedo de catolicismo que acreditam existir. É por isto que eu venho
insistindo: se vocês não
conhecem a Igreja católica, simplesmente não a critiquem. Conheçam-na primeiro e, depois,
formulem suas críticas.
"Em segundo lugar, você cita uma "filosofia" parca
e totalmente subjetiva, contraditória e superficial que
não serve para provar absolutamente nada, visto que é
apenas uma opinião imatura de alguém igualmente
imaturo! Você diz que a infelicidade é a felicidade em
menor grau... de onde você tirou tamanho absurdo?!?!"
Em primeiro lugar, eu não citei filosofia nenhuma. Eu apenas pensei filosoficamente, coisa
que, aliás, não parece ser o forte
de vocês. Vocês dizem adjetivos pomposos ("parca, contraditória, superficial"), mas não
conseguem mostrar o porquê de
ser parca, contraditória e superficial. Ficam num ramerrãozinho de crianças que, como eu
já disse, batem o pé para ver se
vencem pelo cansaço. Agora, se vocês, simplesmente, não conseguem entender o porquê da
infelicidade ser a felicidade em
menor grau, então, vocês não entendem nada de filosofia. O ser sempre é, ainda que seja
no menor grau. Apenas o não ser
não é. O mais infeliz ainda é feliz; apenas o que não existe não traz traços de felicidade.
"Existem sim, diferentes graus de felicidade e
infelicidade, mas de forma alguma felicidade é menos
infelicidade ou infelicidade é menos felicidade. Você
"analisou" essa questão de um ponto de vista limitado,
levando em consideração apenas o fato de que uma pessoa
pode ser feliz, mesmo tendo algumas infelicidades (e
vice-versa), se na soma total dos sentimentos desta
mesma pessoa, houver uma maior intensidade, ou então
um maior número de felicidades do que de infelicidades.
Isso é verdade, mas você deve levar em consideração que você
está trabalhando com um conjunto de felicidades e
infelicidades, que se somados, dão um determinado
resultado, que pode tender para um lado ou outro,
dependendo da quantidade e intensidade presentes na
pessoa destes sentimentos opostos. E o resultado final
dessa soma só pode ser "feliz" ou "infeliz", pois não
existe um terceiro estado! Ou seja, se você analisar do
ponto de vista global (completo!) esta situação, você
vai ver que ou você é feliz, ou vc é infeliz,
independentemente do grau em que se apresentem estes
sentimentos, pois não existe um resultado final
diferente destes, um meio-termo!"
Se vocês não conseguem entender nem o que um cérebro de ervilha fala, como podem ter a
pretensão de ensinar a verdade
aos outros? A interpretação que vocês fizeram acima é absolutamente equivocada. Não falei
em quantidade de felicidade e
de infelicidade, nem afirmei que, no inferno, as pessoas são felizes. Apenas disse que,
filosoficamente, existir no inferno é
melhor do que não existir, pois a infelicidade máxima guarda relação de sinonímia com a
felicidade. Começo a me cansar de
bater nesta tecla.
"E mais um erro de sua
vã "filosofia" é o fato de você ter dito que é melhor
sofrer eternamente do que não existir. Ora, isso é
totalmente ilógico e irracional, pois sofrer
eternamente é pior que não existir, visto que se você não
existe, você não sente dor, e portanto, não sofre! Mas
se você existe e vai parar no inferno, além de estar
privado de ser feliz pela eternidade dos tempos, você
sofrerá eternamente sem ter a oportunidade de se
redimir e voltar a desfrutar da felicidade! O que
concluímos é que esta "filosofia" por você formulada é
extremamente contraditória, superficial e absurda,
pois não segue os princípios de lógica e razão!"
Quem segue os princípios da lógica e da razão? Suponho que vocês imaginem segui-los, não é?
E que princípios são estes
que eu não sigo (novamente, afirmações vagas, infundadas e impossíveis de serem rebatidas
de tão etéreas que são). Insisto
que não-existir é pior do que ir para o inferno; mostrei-lhes o porquê do meu pensamento.
Vocês, ao contrário, dizem que
tudo o que eu digo é absurdo, não elencam um argumento para o justificar, afirmam outra
coisa, e, novamente, não provam
nada. São estes os que buscam a verdade?
"Você cai em mais uma contradição ao dizer que deus é bom, e logo
em seguida dizer que é "melhor" para os "condenados"
arder eternamente no inferno do que não existir (o que já
provamos ser mentira!)... é isso o que você chama de
bondade?!?! Trocar um sofrimento por outro?!?! Bom, se
é assim, eu continuo achando o demônio mais "bonzinho"
que o seu deus!"
Então eu caí "em mais uma contradição"? Até agora vocês não demonstraram quais são estas
contradições em que eu caí.
"E mais: você disse que deus enviou o seu
filho Jesus à terra como um ser humano para que na cruz
ele nos salvasse dos nossos "pecados". Bom, essa
história é totalmente absurda e mentirosa, mas supondo
que ela fosse verdade, isso só vem a ratificar a idéia
de que o seu deus é um ser infinitamente mau e
sarcástico, pois ele preparou todo um teatrinho
"celestial", fez o maior drama em cima dos "pecados"
do homem (o que prova que ele além de tudo é um ser
mesquinho, ditador e sangüinário, pois quem o
desobedecer, vai pro inferno!) e ainda por cima, como
se não bastasse toda essa tortura psicológica de
quinta categoria, ele manda o seu filho pra penar em
vão aqui na terra, visto que o sangue de Jesus não
redimiu coisa nenhuma, pois se almas caem no inferno
mesmo tendo Cristo morrido na cruz, quer dizer que vã
foi a sua morte!"
Olha só que texto pomposo! A encarnação, morte e ressurreição de Cristo não foi um teatrinho
celestial, mas o centro de
toda a história humana. O sacrifício de Jesus não foi em vão, pois, através dele, muitos têm
sido salvos, e somente seguem
para o inferno os que se recusam a aceitar este caminho de salvação. Se apenas um tivesse se
salvado, sua morte já estaria
justificada, pois, sem ela, todos iriam para o inferno, sem qualquer exceção. Agora, é
absolutamnete normal que vocês
achem esta estória absurda, desvinculada do século XXI, coisa de gente atrasada, etc., etc.,
etc.. Não os quero convencer a
aceitá-la. Meu objetivo aqui é outro: mostrar que o site de vocês está repleto de erros.
Senão, vejamos: vocês dizem que
uma das contradições da Igreja católica é o fato de que o Deus que ela prega ser um Deus
mesquinho que permite o inferno.
Eu os escrevo dizendo que não é nada disso, e mostro que, na visão católica do mundo, este
Deus é amoroso e eternamente
bom e cito os argumentos para tanto. Vocês, portanto, provem que, dentro desta visão católica
que eu lhes passo (que é a
verdadeira visão católica, não aquela que vocês dizem ser), existem contradições. Até agora,
vocês não conseguem sair
deste círculo vicioso em que tudo o que eu digo é absurdo, infundado, medíocre, e tudo o
mais, e no qual vocês só fazem
repetir as mesmas coisas. Isto parece um diálogo com um surdo.
"E você ainda tem a cara de pau de dizer
que deus não manda ninguém pro inferno, que ele não
castiga (leia o AT e veja os crimes que deus mandava
fazer com aqueles que não o seguiam!!!) e que somos nós que
optamos em ir para o inferno... você acha mesmo que existe
alguém tão burro a ponto de preferir ir para o inferno
do que para o céu?!?! Ora, faça-me o favor..."
Primeiramente, é raro alguém que não conhece a Igreja não fazer um amontoado de confusões ao
ler o Antigo Testamento,
sem saber que o mesmo é apenas sombra do que viria, sem saber da imperfeição do judaísmo
perante o cristianismo. Sabe
porque vocês hoje podem dizer que houve crimes no Antigo Testamento? Porque o cristianismo,
iluminando a humanidade,
deixou claro que, por exemplo, tirar a vida de alguém é errado. Aí chegam os furibundos
dizendo que o Deus do AT é
carrasco, sem se darem conta de que o mesmo somente se manifestou totalmente em Cristo Jesus.
Insisto, digam-me quais
são estes pretensos crimes do Antigo Testamento (embora eu já possa antever quais vocês me
apontariam) para que eu possa
mostrar que os mesmos não maculam a Santidade de Deus. Por outro lado, inferno é opção do
homem e esta é a doutrina
católica. É o homem quem opta por romper com Deus, e é o homem que opta por rejeitar Sua
salvação; portanto, o inferno
é fruto de opções humanas. Quem afirma que Deus manda pessoas para o inferno são vocês,
não a Igreja. Para nós, o
inferno é a conseqüência das opções que tomamos em vida, e que Deus respeita, pois nos fez
livres. Então, passem, a partir
de agora, a criticar esta doutrina.
"Vocês católicos dizem ainda que a "virgem" Maria
permaneceu virgem mesmo depois que Jesus nasceu... eu
queria saber como isso é possível, pois se Jesus
nasceu, ele tem que ter saído do ventre de sua mãe pela
vagina (se não foi por aí que ele saiu, foi por
onde?!?!?!)... sendo assim, o hímen dela obviamente se
rompeu no momento da concepção, e portanto, ela deixou
de ser virgem, certo?!"
Mas é impressionante o desconhecimento que vocês têm da doutrina católica! Se vocês não sabem,
sequer o
posicionamento da Igreja sobre o fato acima descrito, desistam de a criticar! O posicionamento
da Igreja é muito claro: o
parto de Maria não foi um parto natural, mas sobrenatural, pelo que ela permaneceu virgem
durante o mesmo e, depois, por
toda a sua vida. Este é o melhor que vocês podem fazer? Até já posso vê-los dizendo que esta
história é absurda, infundada,
etc... Insisto que não os quero convencer da fé católica, mas apenas mostrar que, nela,
não há sombra de contradição.
Portanto, argumentem e mostrem que a Igreja, que afirma ter sido o parto de Maria
sobrenatural, se contradiz quando afirma
que a mesma permanece eternamente virgem.
"Se deus é o guia dos católicos, então por que nas orações
aos "santos" e à "nossa" senhora os católicos pedem que
os mesmos intercedam por eles?!?! Se deus é o seu guia
peça isso diretamente à ele e não à terceiros! E se
deus nos dá permissão para que nos comuniquemos com os
mortos (o que é impossível de se fazer na realidade!),
me dê uma única razão lógica para que deus proíba as
consultas aos mortos!"
Uai! O que pedidos de intercessão tem a ver com ser Deus nosso único guia? Pedimos suas
intercessões pois acreditamos
que suas orações podem ser mais facilmente atendidas do que as nossas. Você já pediu ajuda
de alguém em alguma tarefa
qualquer? E este alguém é seu guia por isto? E depois sou eu quem tem problemas com a
lógica, não é? Vocês, então,
querem uma razão lógica para a proibição de consultar os mortos? Com prazer: os povos
que cercavam Israel, em geral,
pagãos que eram, consultavam os mortos para conhecer o futuro e poder se precaver dos
problemas que viriam. Deus quer
tirar Israel deste paganismo, ensinando-lhes a não temer o futuro e a confiar em Si, pois
Ele o iria livrar dos perigos à medida
em que fossem surgindo. A consulta aos mortos é uma forma de desconfiar do Amor de Deus,
e não é por outra razão que
Cristo, mais de mil anos depois, iria afirmar que não nos preocupássemos com o dia de
amanhã, com o que haveremos de
comer ou o que haveremos de vestir, pois o nosso Pai tudo providenciará. A nós cumpre
buscarmos o Reino de Deus e a
Sua justiça, pois Ele nos dá tudo por acréscimo. Vocês adoram citar pretensas contradições
bíblicas e nada falam das
impressionantes coerências do texto sagrado... Vocês podem ver que as orações aos santos,
em absoluto, representam
consultas nem busca por vaticínios; apenas pedimos que os mesmos orem a Deus conosco e
por nós, pondo, assim, nossa
confiança em Deus. Espero que tenha ficado claro.
"E concordo com você em pelo menos
um ponto: realmente o catolicismo não segue o que está
na bíblia... não que seja correto seguir, mas o fato é que
não segue! E mais: você pediu para que nós apontássemos
contradições bíblicas para você, pois bem, vá à parte de
CATOLICISMO ou PROTESTANTISMO do nosso site, que lá você
encontrará algumas das várias contradições bíblicas
existentes! Vai lá e refute-as, se for capaz! Lançamos
a você e a qualquer outro este desafio!!!"
O catolicismo não segue a Bíblia? Eu não disse isto; não ponham palavras na minha boca! O
catolicismo gerou a Bíblia e a
mesma apenas o confirma. No site de vocês não é citada contradição alguma. Se vocês realmente
tiveram o trabalho de ler
o meu e-mail chato (e, realmente, parece que não), teriam visto que estas pretensas
contradições se desfazem quando
entendemos que a revelação de Deus é um processo contínuo, e que a mesma é anterior à Bíblia,
perpassa a Bíblia e vai
além dela. Será que terei que repetir isto sempre? Estas contradições podem por em dúvida
um protestante, mas não um
católico. Agora, convenhamos: "refute-as se for capaz!". É certo que vocês me acham um cérebro
de ervilha, mas saibam
que estas coisinhas que vocês escrevem, já o disse, tenho ouvido desde a minha adolescência,
e apenas aqueles que não
conhecem nada ainda lançam mão das mesmas. Se vocês realmente quiserem, posso comentar estas
pretensas contradições,
uma a uma. Apenas que gostaria de, primeiro, terminar esta discussão sem ampliar o seu
objeto, pois, então, não
chegaríamos a lugar algum.
"Papas infalíveis?!?! Vá à parte sobre PAPAS, dentro do
link sobre CURIOSIDADES do nosso site e lá você
encontrará vários erros papais mesmo em questões
dogmáticas! Leia melhor o conteúdo de TODO o site
antes de proferir tantas besteiras!"
Eu já tinha lido a parte dos Papas, e, de novo, vocês não trouxeram nada de consistente.
Tudo é repleto de erros históricos,
de avaliações equivocadas e de suposições absurdas. E não tentem fugir da questão verdadeira:
infalibilidade papal não é,
como vocês afirmaram, impecabilidade. O Papa somente é infalível quando se pronuncia,
solenemente, sobre um ponto de
fé. Fora disto, os papas erram, mesmo em questões dogmáticas, humanos e limitados que
são. É esta a doutrina da Igreja; é
isto que vocês devem criticar se quiserem, e não aquilo que vocês julgam que a Igreja
pensa. O fato inconcusso é que o
conceito usado por vocês, no site, de infalibilidade é errôneo e mentiroso; tentem me
provar que este conceito é verdadeiro,
ou ficaremos dando voltas e mais voltas.
"A igreja católica (e todas as outras tb!) realmente não significam nada
para nós; nós só nos demos ao trabalho de refutá-las
porque ficamos cansados de ver tanta mentira e ignorância
sendo proferidas como se fossem verdades em pleno
século XXI!"
Portanto, ela significa algo para vocês, ainda que seja algo a ser atacado. Foi justamente
isto o que eu disse.
"E mais... mas espere um
pouco... hauhuahahahuahauhuahaha... que piada engraçada!!!
'...a inquisição católica foi a mais humana, matou
menos do que salvou, matou menos que a
protestante...' ...hauahuahaha... cara, você está se
saindo um humorista de primeira linha!!!!!"
Novamente, afirmam e não argumentam; dizem e não provam; usam de chacotas mas não de
inteligência. Realmente, para
quem disse ter a mente aberta, é um desempenho medíocre. Achei que eu poderia ter um debate
adulto e consciente com
quem afirma buscar a verdade... Bom, de qualquer forma, continuo insistindo: há muitos
historiadores que afirmam o que eu
disse. Mostrem que eles estão errados.
"A igreja
católica é que cometeu os erros, não os seus filhos,
pois na época da inquisição, as caças às "bruxas", as
fogueiras e os saques eram praticados por TODA a
igreja católica e não por um ou outro fiel como você
quer que aparente!"
É mesmo? Novamente, de onde vocês estão tirando isto? Sabiam que são numerosos os documentos
da Igreja condenando
os excessos dos inquisidores? Sabiam que, à época das Inquisições, numerosos jesuítas davam
a vida na América para
salvar os índios da cobiça dos colonizadores? Que numerosos santos davam a vida para ajudar
os que sofriam com a peste?
Aliás, quem é esta Igreja que "toda ela" matou, perseguiu, queimou, etc.? Seria apenas a
hierarquia? Ou a hierarquia mais os
leigos? Ou, ainda, apenas os leigos? Vocês sabem qual o conceito de Igreja total? É este o
que vocês estão usando, ou,
também não o conhecem? Vocês são uma espécie interessante de doutores em catolicismo: não
conhecem a doutrina
católica da salvação; não sabem o que é infalibilidade; desconhecem por absoluto a doutrina
do parto sobrenatural de
Maria; confundem comunicação com os santos com consulta aos mortos, afirmam que a Bíblia
é a base do catolicismo;
falam sobre um suposto "batismo dos inocentes", evidentemente confundindo o batismo de
sangue com o limbo dos
inocentes... É estranho pessoas tão doutas cometerem erros tão primários. Aliás, cadê
os números que provariam que a
mesma matou mais do que qualquer outra instituição? Esperava que vocês os
apresentassem... Espero que vocês comecem
a perceber que quase tudo o que afirmam, afirmam-no gratuitamente, sem base para tanto,
apenas baseados naquilo que é a
opinião comum sobre a Igreja. Ou seja: vocês não podem se arrogar juízes de uma causa que
desconhecem e desconhecem
profundamente.
"E daí que os conceitos humanistas e
democráticos foram formulados após a inquisição?!?! Se
a igreja católica fosse correta ela já deveria ter
formulado estes conceitos desde os seus primeiros dias
de existência... um crime é sempre um crime! A igreja
católica MATOU, SAQUEOU, CORROMPEU, ENGANOU inúmeras
pessoas ao longo de toda a sua imoral história, além
de ter usurpado dos seres humanos a liberdade de
pensamento e de atitude!"
Vamos lá outra vez! Estes conceitos, a que me referi, são conceitos jurídicos. Por que
cargas d'água a Igreja os deveria ter
formulado? Cabe aos juristas fazer avançar o direito, não à Igreja. O que eu afirmei é que
tais conceitos jurídicos somente
puderam ser formulados graças à visão de mundo católica, ou seja, graças a conceitos
religiosos que o catolicismo espalhou.
E, aí sim, tais conceitos religiosos ela os formulou desde os seus primeiros tempos (aliás,
por tudo o que já disseram,
permito-me concluir que vocês também desconhecem os escritos dos cristão primitivos), apenas
que demorou, e muito, para
que os mesmos se tornassem aceitos pela sociedade. Agora, dizer que um crime é sempre um
crime é desconhecer os mais
elementares conceitos do que seja um crime (é um advogado quem vos fala). No começo do
século passado, o adultério era
crime; hoje, deixou de o ser. O que é ou não é crime depende, exclusivamente, da tábua
de valores de uma sociedade em
uma determinada época. Insisto: é um advogado quem vos fala. E, novamente, vocês seguem
a repetição cansativa: matou,
saqueou, corrompeu, etc., tomando por provado aquilo que visam provar, cometendo,
assim, erros de petição sobre erros
de petição. Repito: vocês é que estão precisando estudar um pouca de lógica.
"Inclusive, na idade média,
proibiu que a plebe lesse a bíblia, pois tudo deveria
ser interpretado pelo clero para que desta forma seus
interesses fossem mantidos à salvo, em detrimento do
povo miserável! E você ainda vem me dizer que a inquisição
não foi nada sério, nada grave... queria ver se fosse
você que tivesse sido torturado até a morte em algum
calabouço por aí... você é muito hipócrita, rapaz, sua
cara de pau chegou ao nível máximo ao tentar defender
essa NOJEIRA que foi a inquisição... é o mesmo que você
querer defender Hitler e outros genocidas
históricos..."
A Igreja nunca proibiu ninguém de ler a Bíblia, apenas proibiu que se divulgassem as versões
vulgares da mesma (será que
vocês não dão uma dentro?). A plebe era analfabeta em quase toda a sua totalidade; as
Bíblias eram escritas à mão, e, às
vezes, demoravam dez anos para que uma cópia fosse feita, o que a tornava totalmente
inacessível às pessoas comuns.
Ainda que a Igreja realmente tivesse feito tal proibição, a mesma não teria efeito algum.
E, então, ninguém pode defender a
Inquisição (deixo claro que não nego que houve excessos dos filhos da Igreja) perto de
vocês? Vocês, juízes supremos, já
decidiram o que pode e o que não pode ser defendido, e excluíram a defesa da Igreja? No
joguinho de vocês somente vale
criticá-la? É esta a mente aberta de vocês? Espero que vocês saibam bem o que foi a
Inquisição; quais os três tipos de
Inquisição geralmente apontados; quais as características de cada um; quais as atitudes
da Igreja em cada um deles e quais
os objetivos que lhes deram origem. Então, pergunto: a que inquisição vocês estão se
referindo? Às três; à duas delas, ou a
apenas uma? Novamente peço: não façam acusações abstratas e genéricas que impossibilitam
a defesa da parte contrária.
Explicitem o que estão criticando, ou não critiquem nada.
"Aliás, a igreja católica foi totalmente
omissa durante a segunda guerra mundial, o que só vem a
demonstrar o ninho de ratos que é o alto clero
católico!!!"
Sério? De onde vocês tiraram isto? Do livro "O Papa de Hitler"? Ou tiraram daquilo que a
imprensa, em geral, disse sobre o
mesmo? Ou ainda de uma terceira fonte? Ou, então estariam, apenas, chutando uma opinião?
Apenas para exercitar, veja o
que Albert Einstein (judeu e testemunha ocular dos acontecimentos) disse a um jornal
londrino: "Só a Igreja se pronunciou
claramente contra a campanha hitlerista que suprimia a liberdade. Até então a Igreja nunca
tinha chamado minha atenção; hoje, porém,
expresso minha admiração e meu profundo apreço por esta Igreja que, sozinha, teve o valor de
lutar pelas liberdades morais e
espirituais". Mas é óbvio que o pobre Eistein não estava tão bem informado quanto vocês,
décadas mais tarde, estão, não é
mesmo? Não importa o que disseram as testemunhas oculares, mas atacar a Igreja é o
que importa. Tanto faz se com
argumentos verdadeiros ou falsos; com conceitos corretos ou errados; ainda que haja
defesa, defendê-la é coisa nojenta,
pois, afinal, vocês jamais darão ouvidos aos papas e bispos, não é mesmo?
"Veja esta contradição óbvia na qual você caiu: "ninguém
convencionou que os símbolos mudariam de lado, como
vocês disseram. Eles apenas foram adotados como
símbolos cristãos. Deixaram de significar o que
significavam e adotaram um novo sentido". Ora bolas,
se "deixou" de significar o que significava
anteriormente e "ganhou" novo sentido, como você mesmo
disse, quer dizer então que você CONVENCIONOU que o objeto
e/ou rito em questão mudou de lado, após vocês se
apossarem dele, como nós havíamos dito
anteriormente... foi tentar nos retaliar e acabou
retaliando a si próprio... êta ignorância..."
Um minuto! Não vou cair nesta! São vocês quem estão mudando as coisas. Como está transcrito
acima, não houve
convenção "como vocês disseram". Vocês haviam dito que a Igreja poderia CONVENCIONAR que
todas as religiões são
cristãs o que diminuiria o trabalho de vocês. O que eu argumentei é que nunca houve esta
convenção, isto é, que a Igreja
jamais adotou siginificado/significante dos símbolos pagãos, mas, adotando o significante,
mudou o significado, pelo que
símbolos pagãos não são mais. Vocês é que, a cada instante, usam de conceitos diversos
e acabam por confundir as suas
próprias idéias.
"Nós não ficamos irritados com você; "apenas" dissemos
umas verdades pra ver se você acorda pra vida! Quem não
disse nada até agora foi você, seus "argumentos" não
possuem lógica, você ignora totalmente as contradições e
a história imoral de sua igreja, fora que toda essa
discussão é só pra te mostrar quantos erros de lógica
tem a sua religião (assim como todas as outras!), e
mesmo que existisse alguma religião sem nenhum tipo de
erro, não quer dizer que ela seria a verdade, pois pra
ciência só vale o que é provado, e nenhum credo pode
fornecer prova alguma de espécie científica sobre
qualquer um de seus dogmas!"
Isto tudo é apenas uma retórica, não é? Não é crível que vocês estejam falando sério! Não
ficaram irritados? Ora! Não
quero vê-los, então, irritadiços. Se este é o comportamento educado de vocês, que será dos
rompantes que tiverem... E esta
estória de que eu não disse nada, meus argumentos não possuem lógica, etc., novamente reflete
a insistente mania que vocês
possuem de dizer e não provar nada. Ponto por ponto, tenho mostrado os erros nos argumentos
de vocês; vocês ignoram as
minhas manifestações, afirmam sempre e sempre que são infundadas, repetem o que já haviam
dito e se dão por satisfeitos.
E, de fato, a fé não se prova (mais um ponto da doutrina católica que, ao que parece, vocês
ignoram), apenas se
experimenta.
"PS: caro Alexandre, os seus e-mails são muito grandes e
chatos de se responder, pois você insiste em defender
com "argumentos" pífios as mesmas mentiras e besteiras
de sempre... da próxima vez escreva algo contundente e
lógico, ou pelo menos que seja diferente das habituais
baboseiras que você costuma proferir!"
Que aqueles que buscam a verdade me perdoem por meus e-mails longos e chatos. Parafraseando
São Tomás Morus: é
mais fácil criar um erro do que combatê-lo. Novamente, tomo a parte final deste parágrafo
como uma mera peça de
retórica, pois, senão, começarei a crer que vocês, realmente, estão de má fé.
Obrigado...um abraço:
EQUIPE A BUSCA DA VERDADE. (Rômulo).
Um abraço. Apenas para terminar, vocês não estão, em absoluto, obrigados a responder minhas
mensagens, pois fui eu
quem os importunou. Se não o quiserem, basta manterem-se em silêncio que eu me manterei
afastado. Agora, se quiserem,
peço para que, realmente, debatam. Afirmar seus pontos de vista, não é debater; dizer que
as coisas são incoerentes,
absurdas, etc, não é debater; ignorar os argumentos alheios não é debater; como não o é
mudar de assunto quando não se
sabe o que dizer. Vejamos:
Deus os abençoe. (Alexandre)
Poderia prosseguir na lista. Mas basta por ora. E, se quiserem um conselho deste cérebro de
ervilha, parem com os
ataques pessoais. Não que eu me importe (afinal, vocês não me conhecem), mas pega muito mal
para vocês. Isto não
contribuirá para que terceiros a que, por ventura, eu mostre este debate, venham realmente
a acreditar que vocês possuem a
mente aberta.