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Comentário a
"O DOM DA AUTORIDADE"

Autor William Henn (ofm cap.)

REFERÊNCIAS

    (1) O Dom da Autoridade, parágrafo 5. Daqui em diante, todas as referências a esse documento aparecerão entre parênteses no texto, da seguinte forma: (Dom, número do parágrafo).
    (2) A primeira declaração da ARCIC sobre autoridade (Autoridade na Igreja, 1976) observava: "Foi justamente no problema da primazia papal que nossas divisões históricas encontraram sua triste origem". Texto extraído de Growth in Agreement, Genebra/Mahwah 1984, 88.
    (3) Apostolos suos, 12. Texto italiano em Il regno-documenti 15, 1998, 487-492 em 490
    (4) Communionis notio, 9. Texto inglês em Origins 22, 1992, 108-112.
    (5) Veja "Catholic Response to the Final Report of ARCIC-I", em Pontifical Council for the Promotion of Christian Unity, Information Service, N. 82, 1993/I, 49.
    (6) Uma idéia semelhante aparece em Communionis notio, 11, ao afirmar que a própria celebração da Eucaristia demonstra que a Igreja local não é auto-suficiente, mas é, por sua natureza intrínseca, relacionada com o todo.
    (7) Veja The Truth Shall Make You Free. The Lambeth Conference 1988, Londres, 1988, 211.
    (8) Uma das declarações mais explícitas mostrando a "natureza de comunhão" do Reinado é a Redemptoris missio, 15, de João Paulo II.
    (9) De fato, aqui, Lumen gentium está apenas expandindo o tema anunciado na primeira sentença da Pastor aeternus, do Vaticano I. Aquele texto identifica Jesus como o pastor aeternus (pastor eterno) e episcopos de nossas almas (1 Pd 2.25), que construiu sua Igreja de tal forma que "na casa de Deus todos os fiéis poderiam se unir pelos laços de uma fé única e da caridade viva" (Denzinger-Hünermann, Enchiridion symbolorum, 3050).
    (10) Veja "Catholic Response to the Final Report of ARCIC-I", em Information Service, N. 82, 1993/I, 49, citando Authority in the Church II, n. 31.
    (11) Ibid, 49
    (12) Cf. João Paulo II, Fides et ratio, 34 e todo o Capítulo IV, intitulado "A Relação entre Fé e Razão", parágrafos 36-48. Nesse capítulo, João Paulo tenta mostrar como grandes teólogos do passado aplicaram a razão à fé, e lamenta a tendência, principalmente por parte de filósofos dos últimos séculos, de separar as duas.
    (13) The Truth Shall Make You Free, 211
    (14) Citações de "Catholic Response", 49.
    (15) Ibid., 50.
    (16) Estes pontos e a citação (tradução minha) são tirados de "Il primato del successore di Pietro nel mistero della Chiesa. Considerazioni della Congregazione per la Dottrina della Fede", em Il Primato del Successore di Pietro. Atti del Simposio Teologico. Roma, dicembre 1996, Cidade do Vaticano 1998, 493-503 em 493 e 495.
    (17) Ibid., 497.
    (18) Isso segue o modelo contido no Vaticano I, em que a capacidade do Bispo de Roma de definir a doutrina flui como conseqüência de seu ministério de primazia. Cf. Denzinger-Hünermann, 3065.
    (19) Estou utilizando a tradução fornecida por Jates T. O'Connor, cujo The Gift of Infallibility. The Official Relatio on Infallibility of Bishop Vincent Gasser at Vatican Council I, Boston 1986, contém uma introdução e tradução da intervenção de Gasser, além de uma síntese teológica sobre a infalibilidade. O discurso do Bispo durou quatro horas, e ocupa cerca de 26 colunas de Mansi, Collectio Conciliorum Recentiorum, Vol. 52, Arhem 1927, 1204-1230.
    (20) O'Connor, 41; Mansi, col. 1212.
    (21) O'Connor, 42; Mansi, col. 1213.
    (22) O'Connor, 41; Mansi, col. 1212.
    (23) O'Connor, 42; Mansi, col. 1213.
    (24) O'Connor, 43-44; Mansi, col. 1213-1214.
    (25) "Catholic Response", 49.
    (26) O'Connor, 48; Mansi, col. 1215.
    (27) Veja Growth in Agreement, 103.
    (28) "O Papa, como sabemos todos, é, sem dúvida, o maior obstáculo no caminho ao ecumenismo. Que podemos dizer? Devemos nos referir, mais uma vez, a títulos que justificam nossa missão? Devemos, mais uma vez, tentar apresentá-la em seus termos exatos como ela dever ser — o princípio indispensável da verdade, da caridade e da unidade? Uma missão pastoral de orientação, de serviço, de irmandade que não desafia a liberdade e a honra de qualquer um com uma posição legítima na Igreja de Deus, mas, ao invés disso, protege os direitos de todos, e não exige nenhuma outra obediência a não ser a exigida dos filhos de uma família?" De "Address of Pope Paul VI to the Secretariat Given at the Conclusion of the Annual General Meeting. April 28, 1967", em Information Service, N. 2, 1967, 4.
    (29) Veja Elucidation 4, em Growth in Agreement, 102.
    (30) Texto inglês, com Press Statement by Cardinal Cassidy and Official Catholic Response em Origins, 1998, 120-132.