A participação na Santa Missa do "Dia do Senhor" ou dos Dias-Santos de Guarda é um dever obrigatório para todo cristão batizado, porque Jesus Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana, que é o Domingo. "Por que buscais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como Ele vos disse, quando ainda estava na Galiléia" (Lucas 24,5-6), disseram dois Anjos de vestes resplandescentes às santas discípulas que foram ver o Corpo de Jesus no sepulcro. A Santa Missa é o Santo Sacrifício de Cristo que foi consumado no Calvário, sendo renovado e celebrado do nascer ao pôr-do-sol em todo o mundo pela salvação da humanidade. Faltar à Missa aos Domingos e Dias santos sem nenhum motivo que impeça de assisti-la ou de ir até o Templo do Senhor é considerada falta grave pela Igreja, ficando portanto, o fiel cristão impedido de receber a Comunhão ou Eucaristia. Os Dias santos de Guarda são quatro:
O segundo mandamento prescreve que o cristão batizado deve confessar-se ao menos uma vez por ano; mas como o gênero humano tem uma natureza, digamos, corrupta devido a herança do pecado original cometido pelos primeiros pais (Adão e Eva) no início da Criação, o espírito necessita de uma "limpeza espiritual" constante para não acumular muitas faltas ou pecados graves (mortais) que comprometem a salvação da alma. E é através do Sacramento da Reconciliação ou Confissão Sacramental que a Igreja de Cristo proporciona ao homem a reconciliação com Deus e com os irmãos, libertando dos males espirituais com o perdão dos pecados. "Se vossos pecados forem escarlates, tornar-se-ão brancos como a neve! Se forem vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã!" (Isaías 1, 18).
Comungar ao menos pela Páscoa ou "fazer a Páscoa" como prescreve a Igreja, é cumprir um dever muito antigo que já fazia o Povo de Deus do Antigo Testamento. Celebrar a Páscoa recebendo a Comunhão ou Eucaristia significa o encontro e comunhão com Jesus Cristo que liberta de todo o mal, ou seja, é celebrar a libertação ou "passagem" de uma vida de escravidão no pecado para uma vida nova com Cristo.
A Santa Igreja prescreve no quarto mandamento que a Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira da Paixão são dias de se fazer jejum do corpo ou de alimentos com abstinência de carnes nestes dias, em respeito à Morte de Jesus Cristo na Cruz e como meios de penitenciar o corpo e o espírito, a fim de que os "canais da graça" sejam liberados da mancha dos pecados do egoísmo e do orgulho.
O quinto mandamento da Igreja prescreve e adverte que os fiéis cristãos batizados em Cristo também são responsáveis e provedores da construção do Reino de Deus aqui na terra, providenciando os meios materiais com as ofertas ou dízimos, a fim de prover o sustento ou salário daqueles que lhes anunciam o Evangelho do Reino, "pois o operário merece o seu sustento" (Mateus 10, 10); manter, construir ou conservar o Templo erguido em honra a Deus; assim como, auxiliar a Instituição Religiosa Católica através dos Seminários, na formação dos Sacerdotes para prestarem serviço a Deus e ao Seu Povo. "A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe" (Mateus 9, 37-38).
"Conforme o costume": a Igreja, de certo modo, não estabelece uma quantia "exata" do que se deve pagar nas ofertas dos dízimos, mas deve ser cumprido com uma certa constância e freqüência, de preferência, mensalmente, se o nosso trabalho é remunerado mês a mês, de conformidade com os valores ou quantias recebidas individualmente de cada salário, economia ou produção, cumprindo o Preceito da Igreja com um certo grau de generosidade, bondade, alegria, espontaneidade (sem constrangimentos) e discrição, uma vez que o "Divino Mestre" disse que se deve fazer as boas obras em segredo, esperando a recompensa e o louvor somente de Deus, porque Ele é poderoso e fiel para cumular-nos de todas as bênçãos de que necessitamos. "Cumpri vossa tarefa antes que o tempo passe e, no devido tempo, Ele vos dará a recompensa" (Eclo 51, 38).