A g n u s D e i

A PRIMEIRA COMUNHÃO DAS CRIANÇAS
fonte: "Comentários à Constituição Conciliar
sobre a Sagrada Liturgia" (p.563)

Nem a fé nem a disciplina eclesiástica nos autorizam a sermos mui severos e muito exigentes para a admissão dos pequeninos à Comunhão.

Poderá, pois, não ser indicado instituir nem uma longa preparação catecumenal nem um verdadeiro exame.

Devem os Pastores, neste caso, fiar-se sobretudo nos educadores naturais: pais e professores conscienciosos. No caso de uma criança, aliás, a introdução, na sua educação, de uma personagem não habitual, e sobretudo cercado de um certo prestígio, como o sacerdote, pode provocar o contrário de uma abertura ao mistério, e um verdadeiro bloqueio psicológico.

Uma criança pode muito bem aparecer-nos como não sabendo nada, mais por medo do que por ignorância real. Aliás, em todo tempo, mas sobretudo nessa idade, a Religião é uma orientação de vida antes que uma soma de conhecimentos.

Nosso papel consiste sobretudo em aceitarmos as crianças para a Comunhão desde que seus educadores reponsáveis no-las apresentem achando estarem elas suficientemente preparadas.

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