Todos precisam de água. O que aconteceria se parassem as chuvas, secassem as fontes, lagos e rios? Obviamente desapareceria a vida do mundo.
A água serve para duas tarefas inportantes: para dar a vida e para lavar.
A Bíblia nos conta que houveram águas que mataram e águas que deram vida. Quando houve o dilúvio, somente uma única família se salvou por ter fé em Deus: a família de Noé. Nesse tempo, o povo era imoral e não tinha amor. Por isso, Deus quis renovar a humanidade. E as águas se encarregaram de eliminar a humanidade - velha e pecadora - e gerou uma nova humanidade - mais justa e amiga. Mais uma vez a água foi sinal de vida e morte quando Moisés, obedecendo a Deus, atravessou o mar Vermelho com o povo que era escravo no Egito: vida para o povo hebreu, morte para os soldados egípcios.
Por isso é que se usa também a água para o batismo, não apenas para recordar as águas do rio Jordão - onde Cristo foi batizado - mas para recordar que a água mata e dá a vida. No Batismo, afoga e gera vida aos filhos de Deus. No Batismo, somos afogados, morrendo o velho homem (isto é, Adão, a desobediência) e nascemo para o homem novo, Jesus Cristo libertador.
A água no Batismo nos purifica do pecado e gera a vida de Deus. Por isso se diz que o Batismo é um renascimento.
Na missa também usamos água... Na preparação das oferendas, o padre mistura água com vinho, simbolizando a encarnação de Jesus, o Cristo que nasce entre nós e se faz homem. É Deus misturando-se com os homens, significando a íntima ligação da Igreja com Cristo. A água significa o povo e o vinho significa Deus; nós e Deus formamos uma só comunidade, unida como o vinho e a água. Na mistura, entramos em profunda amizade com Deus. Assim como a água, o Espírito Santo - o amor de Deus - seria esta água pura que gera a grande vida na humanidade nova.
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